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Divulgada a lista dos TOP10 Mais Vendidos de 2010

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 1 - "Call of Duty: Black Ops", Activision Blizzard;

2 - "Madden NFL 11", Eletronic Arts
3 - "Halo: Reach", Microsoft
4 - "New Super Mario Bros. Wii", Nintendo
5 - "Red Dead Redemption", Take-Two
6 - "Wii Fit Plus", Nintendo
7 - "Just Dance 2", Ubisoft
8 - "Call of Duty: Modern Warfare 2", Activision Blizzard
9 - "Assassin's Creed: Brotherhood", Ubisoft
10 - "NBA 2K11", Take-Two.


Segundo o NPD, empresa que analisa o mercado de games estadunidense (e fez essa pesquisa), a venda de games para PC cresceu em 62% (ao contrário do que eu pensava, com o surgimento do PS3 e o XBox360).

Experimentem o Call of Duty: Black Ops, o red Dead Redemption e o Asasin's Creed, para mim são os melhores!!

Vlws!

Batman: The Brave and the Bold

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Os bravos e os destemidos invadem o Nintendo Wii


Batman é um dos personagens de história em quadrinhos mais famosos do mundo. O Cavaleiro de Gotham há muito já superou as páginas das revistas da DC, conquistando um espaço de destaque na televisão, cinema e nos video games. Atualmente o homem morcego está em evidência, além do sucesso nos cinemas, quadrinhos e video games, o “morcegão” também faz bonito na televisão com um novo desenho animado,"Batman: The Brave and the Bold".


“Os Bravos e os Destemidos”, como é conhecido no Brasil, mostra as aventuras do Batman com muito humor e um elenco de personagens pouco explorado fora dos quadrinhos. O clima sombrio típico das histórias do “detetive” dá lugar a tons coloridos e brincadeiras com o próprio universo dos personagens.
Agora, Batman: The Brave and the Bold aporta no Nintendo Wii trazendo um toque todo especial para as, já rotineiras, aparições do “morcegão” nos video games.


Na mesma bat-hora...


O grande trunfo do jogo Batman: The Brave and the Bold é o de utilizar uma linguagem análoga ao do seriado televisivo. “The Brave and the Bold” (Os Bravos e os Destemidos no Brasil) tem um humor peculiar e um traço estilizado. O clima é totalmente diferente do estilo sombrio de “Batman: A Série Animada”, que fez sucesso no início da década de 1990. Na verdade o desenho está bem próximo do clima bonachão do “Batman” dos anos 1960 (aquele com as onomatopeias na tela).


O humor característico e o uso de personagens não tão conhecidos do público geral criaram uma série com um carisma todo especial. O show agrada tanto fãs do homem morcego como quem só quer curtir um desenho animado nas manhãs de sábado e o jogo segue a mesma linha. Das escolhas visuais até a dublagem — muito boa por sinal — o jogo aproveita toda quintessência do desenho animado. Até mesmo a narrativa do jogo é inspirada na animação, haja vista que a história se desenvolve como um episódio da série, com direito a roteiros criados especialmente para o jogo pelos mesmos escritores do programa de TV.





Cada capítulo começa com uma luta contra um vilão, com direito a nomes do calibre Galeria de Vilões, Duas-Caras, Rei Relógio e Sinestro entre outros. No início de cada luta você é devidamente apresentado ao parceiro que o acompanhará ao longo de todo o capítulo. Por sinal, o estágio só começa que o jogador assiste a abertura da série.


Pow, Zap, Sock!


A jogabilidade é clássica, no melhor estilo beat ’em up side-scrooler, reminiscente da era de ouro do Super Nintendo e Mega Drive. Os heróis seguem espancando inimigos e partes do cenário enquanto a tela corre lateralmente até o encontro com um minichefe e o chefe final de cada mundo. Os controles são simples e não apresentarão nenhuma dificuldade até para os jogadores alheios ao gênero. Mesmo assim, o título também oferece um modo tutorial no qual todos os movimentos são ensinados passo a passo deixando tudo ainda mais direto.


Herói especialmente convidado


Um dos pontos altos do desenho animado e do jogo é a presença de vários personagens do extenso panteão de heróis e vilões do universo DC. No entanto, ao contrário dos grandes astros habituais, você encontra personagens carismáticos que não recebem a mesma atenção que nomes como Super-Homem e Mulher Maravilha. Assim, Batman: The Brave and the Bold abusa do elenco estelar da DC colocando na tela figurinhas carimbadas como, o Besouro Azul, o Gavião Negro, o Robin e Guy Gardner, o Lanterna Verde mais durão de todos os tempos.


Estes quatro heróis aparecem como coadjuvantes de luxo nos quatro “episódios” que compõem a campanha principal. O esquema é inteligente e deixa o jogo com a cara de desenho animado, além de conferir alguma variedade a jogabilidade.


Os heróis coadjuvantes possuem características e habilidades diferentes. Além disso, os estágios são construídos levando em consideração muitos destes poderes especiais. Batman pode ser utilizado em todos os níveis e possui uma variedade maior de apetrechos e poderes que o tornam mais versátil do que seus companheiros.


Fazendo uma ponta


Além do Batman e dos quatro protagonistas especiais, você também encontrará outros nomes de peso do universo DC. Os "Jump-in Heroes" funcionam como um especial que acertam vários oponentes de uma só vez, salvando a sua pele em momentos de apuros. Entre os “Jump-in Heroes” estão Aquaman, Canário Negro, Arqueiro Verde, Capitão Marvel(Shazam), Homem Borracha, Joel Ciclone (o primeiro Flash) e o grande Hal Jordan, entre outros.


Para requisitar a ajuda você deve encher um medidor — como em um jogo de luta no qual você deve encadear combos para preencher uma barra de especial — e pressionar o botão 1. Uma vez em cena os personagens desencadeiam uma animação estilizada, com direito a um bordão bem humorado, seguida de um ataque devastador.


Catando moedinhas 


Bruce Wayne pode ser um milionário, mas ninguém fica rico gastando dinheiro à toa. Portanto, em Batman: The Brave and the Bold você deve coletar muitas moedinhas para financiar a sua luta contra o crime. Batman e os quatro heróis coadjuvantes possuem uma boa lista de gadgets que devem ser comprados e aprimorados na Batcaverna. Cada um dos heróis conta com uma seleção peculiar de armas que oferecem alguma variedade à jogabilidade.


Além disso, alguns equipamentos são obrigatórios para desbloquear plataformas secretas. Os equipamentos vão de simples batarangs a jetpacks — todos com dois níveis de aprimoramento. Para desbloquear os itens e comprar as evoluções dos itens você deve espancar inimigos: quanto maior o combo, mais dinheiro você ganha.


Batman animado


Os gráficos são muito bons. O design singular da série é traduzido com muita propriedade para o video game. Você realmente acredita que está assistindo a um episódio da série de TV, os movimentos são fluidos e mesmo com muitos elementos na tela não há queda significativa de fps.


As animações são o ponto alto e o melhor de tudo é que todos os diálogos contam com dublagem do elenco original da animação. Além disso, o bate papo não fica limitado as cenas de corte, Batman e seus companheiros de combate ao crime ficam trocando ideias conforme avançam pelos níveis. O humor é reforçado por bordões clássicos e outras frases de efeito — especialmente nos segmentos estrelados pelo Besouro Azul e Guy Gardner.


Batgangue


A campanha solo é muito boa, porém no multiplayer as coisas ficam muito mais interessantes. Como nos beat ‘em ups de antigamente dois jogadores disputam espaço na tela para socar os adversários e coletar moedas e itens que caem dos inimigos.


O melhor de tudo é que o segundo jogador pode entrar e sair do jogo a qualquer momento, sem interromper a ação. Além disso, o título também possui integração com o Nintendo DS, assim, três jogadores podem encarar os desafios ao mesmo tempo.

O jogador no comando do Nintendo DS obrigatoriamente assumirá o papel do Batmirim (Bat-Mite). Na pele do duende da Quinta Dimensão, você deverá soltar bombas e itens pelo cenário, enquanto comanda a criatura com a stylus.


Batmoleza


Batman: The Brave and the Bold é obviamente voltado para um público mais jovem e por conta disso acaba pecando muito na hora de oferecer desafios mais difíceis. Jogadores hardcore vão achar o jogo extremamente fácil, enquanto os menos experientes não terão muitos problemas para ultrapassar até mesmo os chefes finais de cada episódio.


As vidas infinitas e a abundância de itens para a recuperação de energia e vida ajudam a tornar as coisas muito mais fáceis do que o esperado. A única punição real pela morte é a perda de suas moedas, mas isso não chega a incomodar. Além disso, a inteligência artificial não é nenhuma maravilha dos video games. Os inimigos e o seu parceiro sofrem um pouco com momentos de pura imbecilidade virtual. Não é raro ver o seu companheiro correndo contra a parede ou saltando no mesmo lugar.


Faltou alguma coisa


Os heróis coadjuvantes adicionam um pouco de variedade a jogabilidade, porém eles não diferem muito entre si. Na prática todos possuem o mesmo esquema de controles e as mesmas armas — com pequenas variações na forma e função. Seria interessante explorar melhor o esquema, oferecendo algo verdadeiramente diferente para cada um dos personagens. Cada um dos protagonistas possui de três a quatro equipamentos, que não precisam ser evoluídos, pois só serão utilizados em um episódio.


Já o Batman, possui mais acessórios e suas moedas são melhor empregadas na compra de novos itens e aprimoramentos para eles. Se o jogo fosse mais longo e você voltasse a utilizar os personagens em outros estágios as coisas seriam diferentes.


Mesmo assim, no final das contas o sistema até funciona. Todavia, os estágios tendem a repetir a sua estrutura tornando toda a jogabilidade mais enfadonha. No entanto, o grande problema de Batman: The Brave and the Bold é a ausência de conteúdos extras. Não há muita motivação para se jogar mais de uma vez. Ao terminar o título restarão apenas algumas poucas coisas a serem desbloqueadas — incluindo uma roupa alternativa para o Batmam — e um modo Challenge que não acrescenta muito a vida do jogo.

Vale a pena?

Batman: The Brave and the Bold é uma boa pedida para os donos do Nintendo Wii. Obviamente não existe qualquer tipo de comparação com o excelente Arkham Asylum, e de fato existem várias arestas que podem ser aparadas, mas nada que realmente comprometa a diversão.



Apesar de curto o título é capaz de envolver o jogador e o elemento multiplayer garante bons momentos de ação. Seja você fã do morcegão, do desenho animado, ou simplesmente está procurando por um bom beat ‘em up, Batman: The Brave and the Bold é uma ótima opção. O jogo pode não ser uma compra certa, mas é uma locação garantida.

Crysis 2

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Visite Nova Iorque de um jeito diferente!

Você com certeza já viu um dos milhares de filmes em que as principais cidades do mundo são devastadas, certo? Seja por uma guerra, um fenômeno natural ou monstros destruidores, o resultado é sempre um só: monumentos e prédios consagrados reduzidos a escombros e sendo exibidos epicamente na tela. Agora, já pensou em controlar um personagem em um cenário como este?

É exatamente este tipo de sensação que Crysis 2, sequência do sucesso de 2008 da Crytek Studios, que impressiona logo ao primeiro olhar por seus belos gráficos. Não que isso seja novidade, já que o primeiro jogo da série, lançado exclusivamente para PC, é considerado até hoje como principal demonstração dos visuais que podem ser gerados por um computador. A sequência apenas continua essa tradição.

Para quem jogou o primeiro Crysis, é redundante falar sobre a ação frenética do título e a sangrenta batalha contra os invasores alienígenas, permeada por efeitos físicos muito bem programados e uma jogabilidade precisa. A principal novidade da sequência, porém, é a mudança no campo de batalha. Saem as selvas norte coreanas, entram as ruas da cidade de Nova Iorque.

Apocalipse agora

De acordo com a equipe de produção, a mudança de cenário se deu para criar maior empatia com o jogador, que poderá se ver controlando o personagem por um terreno real. Não é preciso morar na Grande Maçã ou tê-la visitado alguma vez na vida para se sentir em casa, já que os principais pontos da metrópole estão lá. Durante a aventura, será possível visitar, entre diversos ícones, a Grand Central Station, ver o Empire State Building destruído e (pedaços da) Estátua da Liberdade.

Um capítulo específico, intitulado “Semper Fi Or Die”, exibe com propriedade as principais características de Crysis 2. Assim como no primeiro game, o caminho a seguir não é linear, o que permite diversas abordagens diferentes à mesma situação. Em meio à destruição de Nova Iorque, isso significa atacar os inimigos de diversas maneiras, aproveitando-se dos escombros e diversos andares de superfícies para montar estratégias e cercar os alienígenas.

O estágio se inicia com soldados humanos seguindo pelo Madison Square Park, lotado de escombros de edifícios da cidade. Como já era de se esperar, o esquadrão é atacado por uma horda de alienígenas e o jogador deve confiar nas funcionalidades de sua nanosuit para sobreviver. Nos cenários apertados e ainda assim repletos de opções, utilizar os recursos de invisibilidade ou de proteção contra disparos pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Apesar de muitas habilidades permanecerem exatamente iguais às vistas no primeiro Crysis, a sequência traz uma novidade em relação ànanosuit, que agora pode receber upgrades e ter novas funções habilitadas. Uma das opções reveladas até agora é um sensor de proximidade, que indica quando inimigos estão chegando perto de você e auxilia na elaboração de estratégias.

Seja como for, seu passeio por uma Nova Iorque destroçada começa em 22 de março, quando Crysis 2 chega para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
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