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Twisted Metal

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Sweet Tooth está de volta com mais velocidade, poderio bélico e muito terror!

Quando a Sony anunciou um novo Twisted Metal para PlayStation 3, foi grande a quantidade de comentários que se ouviu, do gênero: “que bom que o game está de volta” ou “tomara que seja bom igual os anteriores”. Palavras como essas mostram o quanto a franquia é querida pelos fãs. E sem contar a sempre fabulosa trilha sonora, as vezes mais mencionada que o próprio jogo.

Para quem está chegando agora, Twisted Metal é o novo game da Eat Sleep Play, distribuído pela Sony, caracterizado pelo seu forte estilo de batalhas durante as corridas. A serie começou no primeiro PlayStation, marcou presença no PS2 e agora chega ao console da Sony de sétima geração, para firmar de uma vez por todas as corridas mais macabras dos games.

Realidade com mais imaginação
David Jaffe, co-diretor do game, em entrevista ao PlayStation Blog americano declarou que a ideia por trás do game é de colocar mais imaginação ao invés da notável quantidade de realismo presente nos atuais títulos que são lançados. Claro que o objetivo é retirar todo o potencial possível das plataformas da sétima geração, principalmente ao que diz respeito à jogabilidade multiplayer, online e na jogabilidade clássica.

Da mesma forma que as primeiras gerações que tiveram títulos de Twisted Metal, pode-se notar a maior variedade em criatividade nos veículos, na história, e praticamente em todo o jogo. Detalhe que não é mais tão explorado nos dias de hoje, por causa da realidade conceitual dos novos games. Fato que não torna esse jogo “maluco” ou “demente”, mas apenas deixa-o um pouco mais maleável e possibilita maior imaginação por parte dos gamers.

O modo campanha single player conta com 3 ou 4 personagens (ao invés de 10 ou 12, como acontecia nos jogos anteriores da franquia) — dentre os quais Sweet Tooth. A diminuição no número de escolhas se deu em razão de haver um foco muito maior na história de cada corredor, sendo mais valorizada e trabalhada. Cada um deles tem seu próprio chefe, eventos diferentes para cada nível que for alcançado, cenários exclusivos para os combates.

Essa, com certeza, vai ser a mudança que causará mais polêmica entre os fãs da serie. Embora, em função do aprofundamento das histórias, provavelmente a relação entre o gamer e o personagem se tornará mais forte, aumentando o cunho emocional entre eles.

Iron Maiden


Nos vídeos de demonstrações do game na E3 foi possível conferir o melhor e mais complicado chefe de todos os tempos de Twisted Metal: Iron Maiden. O robô gigante dispara mísseis e porta uma grande arma em cada uma de suas mãos. Com certeza podemos esperar muito suor para derrotá-lo. Também estão presentes munições especiais para acabar com os poderosos chefões (inclusive esse).

O game conta com modo campanha para um jogador, multiplayer com tela repartida, cooperativo e deathmatch, ambos online. O enorme destaque de toda a serie é a trilha sonora, que sempre conta com grandes nomes da música mundial. Dessa vez não será diferente, uma vez que o som sempre deixa as batalhas mais empolgantes.

Nova jogabilidade antiga

A jogabilidade do game foi trabalhada de forma a contemplar as qualidades presentes nos dois primeiros jogos da serie, mais do Twisted Metal: Black, com algumas inovações de forma a tornar a dirigibilidade dos veículos similar a de jatos de combate. Quando os carros se tornam mechas, os controles continuam equilibrados.


O visual de cada automóvel é parte figurativo, uma vez que se trata de uma batalha de carros. Eles são todos modificados, ou “tunados”, contando com acelerações rápidas, sem levar em conta as leis da física. Do contrário, cada vez que um jogador estiver com um caminhão de sorvete e levar um tiro, provavelmente seria morto, já que o caminhão demoraria tanto para retomar a velocidade. A delonga seria fatal.

Rumores
Há uma serie de rumores que falam sobre a aparição de Kratos no jogo, os quais o designer chefe do game não deixou nada claro sobre serem verdadeiros ou não, apenas que no momento não haverá a participação do deus da guerra. O que leva a crer que a possibilidade do espartano aparecer mais tarde em uma possível expansão ou DLC não está totalmente refutada.



Twisted Metal tem previsão de lançamento no dia 4 de outubro de 2011 e é exclusivo para PlayStation 3.

Prototype 2

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O vírus que destruiu Nova York faz mais uma vítima

O primeiro Prototype chegou às lojas em 2009, numa época em que muitas propriedades intelectuais novas aterrissaram nas lojas. A aventura de Alex Mercer, o protagonista do game, trazia bastante ação em uma Nova York devastada por um vírus mortal. Imagine uma mistura de inFamous comResident Evil, devido às mutações bizarras apresentadas no game, mas com muito mais caos. Isso é Prototype.

O jogo até se saiu bem na crítica e ganhou uma legião de fãs. Mas, definitivamente, a mutação de Prototype poderia ser aprimorada. Felizmente, após uma série de teasers, a Activision decide finalmente anunciar sua sequência. Intitulado apenas como Prototype 2, o segundo jogo promete melhorar tudo que havia de bom no primeiro e ainda trazer várias novidades à fórmula, incluindo um novo personagem.

Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2011, a companhia liberou mais informações sobre o jogo, incluindo detalhes sobre a jogabilidade e informações sobre o sistema de combate. Além disso, você também vai conhecer um pouco mais da história de James Heller, o enfurecido protagonista da sequência. Preparado?

Infectado pela vingança

Primeiramente, vale a pena mencionar que, mesmo mantendo a essência do primeiro jogo, Prototype 2 promete ser muito mais direto. Aqui, o modelo seguido é o “bata primeiro e pergunte depois”, algo que, segundo a Radical Entertainment, desenvolvedora, deve ficar bem claro durante a jogatina.

Mas então Prototype 2 não terá uma história? Calma aí, não é bem assim. Na realidade, a Activison decidiu caprichar ainda mais na trama, criando várias reviravoltas que devem contribuir ainda mais para a experiência geral.

Conforme mencionamos, o título coloca você na pele de James Heller, um sargento do exército estadunidense que volta para Nova York após ter permanecido um longo tempo lutando por seu país. Mas ao chegar ao local, Heller percebe que a situação não está muito melhor do que a dos campos de batalha. A cidade está em ruínas e, para piorar ainda mais a situação, toda sua família foi assassinada.

Imediatamente, Heller percebe que o assassino só poderia ser um dos infectados pelo vírus. E, o infectado mais notável de New York Zero — o novo nome dado à cidade — é ninguém menos que Alex Mercer, o personagem principal do primeiro jogo da série. Heller então inicia uma busca para encontrar Mercer e vingar a morte de seus entes queridos. Consequentemente, é aí que a pancadaria realmente começa.

Antes de partirmos para a jogabilidade, vale a pena comentar um pouco mais sobre a cidade, que tem um importante papel no game. New York Zero agora é um campo de batalha, dividido em três partes. Primeiro, temos a Red Zone que, como o nome sugere, é uma zona extremamente perigosa, na qual encontramos florestas infectadas e várias outras ameaças.

Fora isso, temos a Yellow Zone, que funciona como uma base (quase) segura para todos os sobreviventes. Por fim, a Green Zone, o local mais unido de New York Zero e que conta com total suporte militar, embora num clima quase ditatorial. E isso não é tudo. Aparentemente, há várias seções da cidade a serem exploradas, algo que os jogadores descobrirão conforme avançam na jornada de Heller.

Partindo para a pancadaria

Durante a E3 de 2011, a Actvision exibiu uma demonstração da jogabilidade do game. E, para a felicidade dos fãs, o título já deve começar em um ritmo extremamente intenso, no qual a violência e a brutalidade se destacam junto com os momentos tensos do jogo.

No início, o jogador vê uma espécie de manifestação realizada por alguns civis. Aparentemente, tudo está relativamente tranquilo, com pessoas levantando placas e gritando por proteção. Contudo, a situação fica realmente tensa com a chegada dos guardas da Blackwatch, que simplesmente abrem fogo contra os civis, matando vários deles à sangue frio. Sim, a Blackwatch deveria estar responsável pela segurança do povo, mas a realidade é outra.

Após ser surpreendido pela cena, o jogador entra num laboratório, onde encontra um cientista e um guarda. Você precisa, a qualquer custo, conversar com o cientista, mas, depois do que foi visto, parece que ficou claro que o pessoal não gosta de papo. A solução? Absorver o soldado e então abordar o alvo como se nada estivesse acontecido.

Como você pôde perceber, Heller também está infectado e conta com vários poderes semelhantes aos que vimos com Mercer no primeiro game. Além disso, o novo protagonista também traz várias novidades, como a Bio Bomb, que elimina com facilidade qualquer inimigo que cruze o seu caminho por meio de um efeito devastador — e realmente interessante de se observar, caso você não seja a vítima.



Outro efeito bacana, resultante das mutações, é a Web of Intrigue. Esse conceito surgiu no primeiro jogo, mas, aqui, ganha um papel ainda mais importante. Basicamente, seu personagem é capaz de absorver as pessoas e captar a memória das vítimas para completar as lacunas que ocupam sua cabeça. Desta vez, você terá tudo isso e também o Blacknet, que mostrará alvos que podem render pontos de inteligência ao jogador quando absorvidos. Para encontrá-los, você precisa pressionar um botão, que envia uma espécie de pulso ao redor de Heller e, então, rastreia a área para localizar os alvos mais próximos.

Improvisando na destruição

Sem dúvidas, as mutações de Prototype 2 sempre são bem bacanas. Entretanto, quem prefere armas de fogo também sairá feliz ao jogar a sequência, já que Heller é um cara bem criativo. O protagonista é capaz de desarmar veículos e utilizar suas armas. Basicamente, você pode arrancar o canhão de um taque e então carregá-lo como se fosse um simples rifle, mas com um poder de destruição muito maior.

Você terá a chance de aproveitar as armas de vários veículos diferentes. Mas, para obtê-las, é necessário participar de um mini game de contexto, o qual exige rapidez e agilidade ao pressionar os botões. E tome cuidado, pois os Blackwatchs não ficarão nada contentes com sua aquisição e provavelmente tentarão recuperar a arma roubada por Heller.



Achou muito? As novidades não param por aí. Agora, Prototype também oferece o que a desenvolvedora chama de Lair. Trata-se de locais subterrâneos que são marcados por um círculo vermelho em seu mapa. Ao entrar nessas áreas, você encontrará seções mais confinadas e que oferecem uma experiência diferente do que é visto no mundo aberto convencional do game.

Os perigos da infecção, contanto, continuam presentes, obrigando Heller a aniquilar mais inimigos. Contudo, aqui, teremos alguns oponentes diferentes, como é o caso dos Hunters, que são criaturas gigantescas e que só podem ser aniquiladas caso sejam desmembradas. Há também os Juggernaut: monstrengos maiores que os Hunters e que exigem mais estratégia do jogador.

Em alguns momentos, o combate se assemelha bastante ao que foi visto em Batman: Arkham Asylum, obrigando o jogador a eliminar os oponentes em uma área determinada. Para facilitar as lutas, Heller terá alguns aprimoramentos em suas habilidades, que são obtidos conforme o jogador acumula pontos aniquilando os opoentes.



Certamente, será necessária bastante força para eliminar os diversos inimigos que habitam New York Zero. Além do Hunter e do Juggernaut, a Activision também mostrou o Behemoth, uma criatura negra e do tamanho de um prédio.

Quem é fã de Prototype vai gostar de ver que a Activision realmente está caprichando na sequência, trazendo tudo que o primeiro tinha de bom e adicionando ainda mais conteúdo à fórmula. A mutação de Prototype 2 chega às lojas em 2012, nas plataformas PC, PlayStation 3 e Xbox 360. 

Conheça o PlayStation Vita, o novo portátil da Sony

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PayStation Vita

Chegou a hora de guardar seu PSP naquela gaveta e se preparar para a nova geração de consoles portáteis. Na noite do dia 6 de junho, o PlayStation Vita foi oficialmente anunciado pela Sony durante sua conferência na E3 2011 e, para a alegria de quem estava à procura de um aparelho de bolso, a novidade conseguiu empolgar até mesmo quem não esperava nada do produto.

No entanto, a apresentação não chegou a ser uma surpresa. Como o dispositivo já havia sido exibido anteriormente e com direito até mesmo a algumas demonstrações técnicas, as expectativas em torno do pronunciamento da gigante japonesa nesta edição da Electronic Entertainment Expo giravam em torno do nome oficial, títulos disponíveis e, principalmente, o valor cobrado do novo brinquedo. Como não podia deixar de ser, tudo isso foi devidamente revelado.


O fantástico NGPA evolução do PSPOs rumores de que a Sony preparava um sucessor para o PSP são um tanto quanto antigos. Os boatos e suposições surgiram ainda em meados de 2010, sempre com alguma suposta fonte interna garantindo que um novo aparelho estaria por vir. Porém, foi somente no PlayStation Meeting 2011, evento realizado pela companhia no início deste ano, que as histórias se tornaram realidade e o NGP foi, pela primeira vez, apresentado ao mundo.

O nome-conceito já deu uma prévia do que o console seria: um portátil da próxima geração. Mais do que isso, as funcionalidades e a própria configuração do aparelho faziam jus ao codinome, principalmente por oferecerem uma experiência de jogo diferenciada e com um potencial gráfico anos-luz à frente da concorrência.

De fazer inveja
Basta olhar para o PlayStation Vita para perceber as adições feitas pela Sony e as novidades preparadas para o tão comentado portátil. Embora se pareça muito com seu antecessor, o interior do NGP vai além de qualquer outro console de bolso lançado até hoje.

A começar por seu processador ARM Cortex-A9 Core de quatro núcleos, que fará com que o cálculo de dados do dispositivo seja feito muito mais rapidamente que no PSP. Situação semelhante é a da GPU SGX543MP4+, que também possui quatro unidades de computação. Sabe o visual que fez muita gente enlouquecer? Essas duas peças são as responsáveis por termos um portátil com potencial quase que equivalente ao do PlayStation 3 e de maneira estável.


Mas o que todas essas siglas significam na prática para o jogador comum? Exceto se você for um apaixonado por equipamentos, é muito difícil que esse amontoado de letras e números tenham algum significado. Porém, independente de seu nível de conhecimento, esses componentes do PS Vita vão fazer que o tempo de jogatina seja ainda melhor.

Na ponta dos dedosAs novidades da SonyAinda que as especificações do Vita sejam impressionantes, foi nas novidades visíveis que a Sony se destacou. A começar pela tela OLED de 5 polegadas com resolução de 960 x 544 pixels. Além de ser muito mais brilhante e com contrastes maiores que o visor LCD de seu antecessor, o novo display também é sensível a múltiplos toques.

É exatamente nesse ponto que a empresa está focando seus esforços. De forma semelhante ao que a Nintendo fez com a introdução da tecnologia no DS, todas as demonstrações e anúncios feitos pela fabricante do PlayStation giram em torno da possibilidade de o jogador utilizar os dedos como forma de controle.

Outra novidade semelhante é o tão comentado touchpad, localizado na parte traseira do portátil. Conforme apresentado no evento de janeiro, o recurso funcionará mais do que um simples complemento à jogabilidade clássica, ou seja, alguns títulos usarão a função em atividades específicas.

Em conjunto, essas duas adições devem trazer possibilidades de criação muito maiores às desenvolvedoras. Nos exemplos apresentados tanto na PlayStation Meeting 2011 quanto na conferência na E3, a Sony exibiu games que usavam a ponta dos dedos de maneira única. ModNation Racers é um ótimo caso, pois a touchscreen permite que o usuário desenhe o trajeto da pista enquanto o sensor traseiro é usado para o ajuste de relevo. Simples e intuivo, mas fantástico ao mesmo tempo.

Porém, os botões clássicos não foram esquecidos. A grande novidade está na incorporação de um novo direcional analógico, feito para acabar com um dos principais problemas do PSP. Conforme pôde ser visto nas exibições feitas no evento, a alavanca extra facilita o controle de câmera em jogos de ação - isso sem falar na similaridade com o próprio Dual Shock, o que deve facilitar a adaptação de jogabilidade em títulos cross platforming.

Um jogo fora dos consolesOu como as câmeras vão ampliar a forma com que você joga video gameSe você acompanha o mundo dos portáteis, certamente já deve ter percebido que a adição de câmeras é uma tendência já incorporada e que, pensando de maneira mercadológica, não faz sentido uma fabricante ir contra essa exigência do público. O próprio PSP já possuía um acessório que permitia ao usuário tirar fotos ou executar games em realidade aumentada, mas ele não era integrado ao console – algo que se tornou regra após o lançamento do Nintendo DSi.

Sendo assim, o PlayStation Vita terá duas câmeras, sendo uma na parte frontal do aparelho, próximo aos botões, e outra na traseira. A resolução dessas lentes varia entre VGA (640 x 480 pixels) e QVGA (320 x 240), com uma taxa de quadros por segundo definida em 60 fps e 120 fps, respectivamente.

No entanto, o principal recurso oferecido com a chegada desses componentes é a possibilidade de adicionar elementos de realidade aumentada em diversos títulos. Esse é um dos conceitos citados pela Sony durante a E3 2011: trazer os jogos para o mundo real e fazê-los parte de sua vida.

Essa expansão da experiência foi demonstrada em LittleBigPlanet, um dos principais jogos anunciados para o Vita. Nele, o jogador pode usar a câmera para fotografar algum objeto ou pessoa e, com isso, criar um item personalizado. Já pensou como seria ter uma construção com o formato de seu rosto?

Mais games foram prometidos com suporte à tecnologia, embora a empresa não tenha especificado quais são ou qual é o estúdio responsável. Contudo, podemos esperar conceitos inovadores, criativos e divertidos.

Sacudindo o portátil

A imersão do PlayStation Vita, no entanto, vai além do uso somente das câmeras. Como apresentado durante o evento da Sony em janeiro, o portátil também terá sensores de movimento, algo que deve ampliar a jogabilidade em vários aspectos.

Conforme anunciado anteriormente, o NGP possuirá um giroscópio e um acelerômetro, cada um com três eixos de sensibilidade. Isso permitirá que você desloque seu console para que a ação seja captada pelo jogo, possibilitando uma interação muito mais dinâmica e participativa. A ideia é oferecer uma jogabilidade semelhante à disponibilizada pelo Sixaxis do Dual Shock 3 no PlayStation 3, mas de maneira muito mais intensa.


Prévias do funcionamento dessa aplicação não faltam. Em Uncharted: Golden Abyss, por exemplo, você terá de equilibrar o personagem a partir da estabilidade do console – algo semelhante ao que era feito em Drake's Fortune. Em outro jogo apresentando na PlayStation Meeting 2011, é possível virar o Vita em 90° sem que a imagem da tela seja alterada, ou seja, é como se a tela se transformasse em uma janela e a única mudança fosse no recorte da cena visualizada.

O mundo em seu bolsoMultiplayer em qualquer lugarSe apenas as novidades técnicas do PlayStation Vita já fizeram com que muita gente começasse a guardar dinheiro para comprar um, a confirmação do acesso à internet pelo portátil e suas respectivas inovações apenas aumentaram as expectativas em torno do sucessor do PSP.

Além da já tradicional compatibilidade com redes Wi-Fi, o “ex-NGP” também terá modelos com 3G, o que permitirá que o console permaneça conectado em qualquer lugar e a todo o momento. Para isso, os aparelhos com esse tipo de tecnologia terão uma entrada a mais, destinada aos cartões SIM. Além disso, conforme anunciado pela Sony em sua conferência na E3, a empresa firmou uma parceria com a operadora AT&T para a distribuição de sinal banda larga nos Estados Unidos.


Para os brasileiros, as notícias não são tão boas. Por ser um produto de telecomunicação, a edição nacional do PlayStation Vita só poderá ser comercializada após a homologação da Anatel, o que pode fazer com que a chegada ao mercado nacional demore mais do que o esperado. Além disso, os equipamentos com 3G terão de ser trazidos por alguma companhia de telefonia móvel, deixando o valor repassado ao consumidor um pouco mais caro. Basta comparar a situação com o iPhone ou iPad para ter uma ideia.

Integração social

Diante desse empecilho em relação ao Brasil, você deve estar se perguntando qual a razão que justificaria a compra do NGP com essa conexão onipresente. O principal motivo pelo qual é necessário estar sempre online é a integração que o console possui com a PlayStation Network.

Como você já pôde perceber, o aparelho recebeu uma nova interface e abandonou a velha Cross Media Bar (XMB) do PSP para adotar a chamada LiveArea, em que os ícones ficam dispersos na tela e são acessados a partir da própria tela multitoque. A partir dessa nova entrada, o usuário terá acesso aos novos recursos online e sociais do dispositivo.


O primeiro é o Near, serviço de localização apresentado durante o PlayStation Meeting que utiliza o GPS integrado para encontrar outros consoles e suas respectivas contas na PSN. Assim, ao entrar em um raio de proximidade, o próprio Vita irá indicar quem está por perto, permitindo que você veja quais games essa pessoa joga e quais troféus ela conquistou.

Além disso, há o recém-anunciado Party, uma ferramenta de conversação em texto e voz. O interessante é que ele pode ser utilizado tanto quando os jogadores estão no mesmo título quanto em aplicações diferentes, como navegação na internet.

Por fim, foi apresentada uma espécie de própria ligação social presente em muitos games futuros. Em Ruin, por exemplo, os dados de seus amigos na PlayStation Network podem ser importados para a criação de companheiros de batalha ou rivais.

Todos esses elementos mostram que o NGP vai além de simplesmente trazer jogos de alta qualidade para um console portátil. Como os próprios executivos da Sony afirmaram durante a conferência na E3, a proposta é expandir as funcionalidades para a própria vida do usuário, dando sentido ao nome “Vita”, que significa “vida” em latim.

Cross-platformingDo Vita para o PS3. E vice-versaQuando o NGP foi apresentado durante o PlayStation Meeting, no final da janeiro, muitos desenvolvedores elogiaram o novo portátil da Sony, principalmente por conta de suas capacidades técnicas. No entanto, foi o discurso de Hideo Kojima, criador da série Metal Gear, que mais chamou a atenção.

Segundo Kojima, o sucessor do PSP permitiria a tão sonhada jogabilidade entre plataformas, ou seja, quando um título de PS3 pode ser continuado no aparelho de bolso. Ainda que não tenhamos visto esse tipo de conexão na prática, sabemos que ela existe.

O próprio diretor demonstrou a tecnologia, batizada de Transfarring na conferência da Konami na E3 deste ano. Embora ela tenha sido anunciada inicialmente como uma compatibilidade entre arquivos salvos do PS3 e do PlayStation Portable, ele já afirmou que o próximo passo do projeto é transferir jogos completos para o Vita.

Mídias e conexões

Eis o grande mistério do Vita. Embora alguns detalhes sobre o uso de cartões e conexões tenham sido revelados anteriormente, ainda não há uma confirmação sobre que tipo de mídia o novo portátil utilizará. Sabemos que a Sony decidiu abolir o UMD do PSP, mas seu sucessor não foi apresentado.

Durante o PlayStation Meeting, a companhia afirmou que o aparelho utilizaria um dispositivo específico. Já nas especificações publicadas pela companhia logo após a conferência da E3, é possível conferir que o NGP vai possuir uma entrada para o chamado “PS Vita card”. Embora não seja nada conclusivo, acreditamos que se trata de uma mídia semelhante ao SD para o armazenamento de jogos.

Além disso, foi confirmada a existência de slots para cartões de memória e de uma entrada USB – que muitas pessoas que puderam conferir o console afirmaram ser de um tamanho diferente do padrão, o que significa que a Sony vai usar um cabo específico. Já sobre a duração da bateria, nada foi comentado.

Jogos anunciadosMotivos que fazem o Vita valer a pena (ainda mais)A conferência da Sony na E3 não trouxe muitas novidades técnicas sobre o Vita, mas apresentou diversos games que estarão presentes no novo portátil. Com uma qualidade visual de encher os olhos, os títulos anunciados demonstraram todo o potencial do console, seja na parte gráfica quanto em suas funcionalidades.


Alguns já foram citados, como Uncharted: Golden Abyss, LittleBigPlanet e ModNation Racers, além do inédito Ruin. No entanto, o sucessor do PSP possui muito mais armas do que isso e capaz de abranger diferentes gêneros.

Entre eles está a grande surpresa do evento naquela noite: Street Fighter X Tekken. Além de ser uma versão de bolso de um dos mais aguardados crossovers dos games, a edição do NGP também terá a participação de Cole MacGrath, protagonista da série inFamous, como personagem jogável – uma adição e tanto para os fãs das três franquias.


Outros títulos também foram apresentados durante a PlayStation Meeting, enquanto mais alguns surgiram de maneira rápida em um vídeo na E3, mas que puderam ser conferidos pelos visitantes da feira. São eles:
Sound Shapes
Little Deviants
Hot Shot Golf
Reality Fighters
Hustle Kings
WipEout
Super Stardust Delta

Ainda há a promessa de que outras franquias de peso cheguem ao console. É o caso de Resistance, Killzone, Monster Hunter Portable 3 e Call of Duty. Entretanto, nenhuma menção a esses jogos foi feita pelos executivos da Sony, Kaz Hirai e Jack Tretton.

Em compensação, foi publicada uma extensa lista de estúdios que firmaram parceria com a companhia para desenvolver e publicar games para o Vita.

No Japão:

ACQUIRE Corp.
ALPHA・UNIT CO.,LTD
ALVION Inc.
AQ INTERACTIVE INC.
AQUAPLUS Co.,Ltd
ARC SYSTEM WORKS Co.,Ltd.
ARIKA CO.,LTD.
ARTDINK CORPORATION
ASCII MEDIA WORKS Inc.
ASGARD Co.,Ltd.
Aspect Co.,Ltd.
BROCCOLI Co.,Ltd.
Capcom Co., Ltd.
CHUN SOFT CO., Ltd
Codemasters Software Company Limited
Crafts & Meister Co.,Ltd.
CyberConnect2 Co.,Ltd.
CYBERFRONT Corporation
D3 PUBLISHER Inc.
DIGITAL WORKS ENTERTAINMENT INC.
Dimps Corporation
dorasu corporation
Edia Co., Ltd.
ENTERBRAIN, INC.
FromSoftware, Inc.
Gameloft K.K.
GANBARION Co.,Ltd.
Genki Co.,Ltd.
Grasshopper Manufacture Inc.
GungHo Online Entertainment,Inc.
GUST CO.,LTD.
HAMSTER Corporation
HUNEX CO., LTD.
IDEA FACTORY CO., LTD.
Ignition Entertainment Ltd.
IMAGICA DIGITALSCAPE Co.,Ltd.
Index Corporation (Atlus)
IREM SOFTWARE ENGINEERING INC.
Jorudan Co.,Ltd.
KADOKAWA GAMES,LTD.
Kadokawa Shoten Publishing Co., Ltd.
KAGA CREATE CO., LTD
Konami Digital Entertainment Co., Ltd.
LEVEL-5 Inc.
MAGES.Inc.(5pb.)
Mainichi Communications Inc.
Marvelous Entertainment Inc.
media5 Corporation
NAMCO BANDAI Games Inc.
Nihon Falcom Corporation
Nippon Ichi Software, Inc.
NOWPRODUCTION, CO.,LTD
OaKs co.,Ltd.
PAON CORPORATION
POLYGON MAGIC, INC.
PROTOTYPE CO.,LTD.
Q Entertainment Inc.
SAFARI GAMES., Ltd
SEGA CORPORATION
SilverStarJapan Co., Ltd.
SNK PLAYMORE CORPORATION
Sonic Powered co.,Ltd.
Spike Co.,Ltd
SQUARE ENIX Co., Ltd.
Starfish-SD Inc.
SUNCORPORATION
SystemPrisma Co.,Ltd.
SystemSoft Alpha Corp.
TECMO KOEI GAMES CO., LTD.
TGL
TOMY Company,Ltd.
TOSE CO., LTD.
tri-Ace Inc.
Ubisoft K.K.
Views Co.,Ltd.
YUKE'S Co., Ltd.

Nos Estados Unidos:
Activision, Inc.
Capybara Games
“CCP”
Demiurge Studios
Electronic Arts
Epic Games Inc.
Far Sight Studios
Frima
High Voltage Software
Kung Fu Factory
Paramount Digital Entertainment
PopCap Games
Powerhead Games
Rockster Games
THQ
Trendy Entertainment
Ubisoft®
Warner Bros. Interactive Entertainment
2K Games
2K Sports

Na Europa:

Alawar
Allegorithmic, makers of Substance
Beatnik Games
Beatshpers
Blitz Games Studios
Broadsword Publishing Limited
Catalyst Outsourcing
“CCP”
Climax Studios Ltd
Codemasters®
Codeplay
Electronic Arts
Enigma Software Productions, SL
Eurocom Entertainment Software
Eutechnyx Ltd
Exient
Firelight Tech
Fresh3D
FUN labs
Gameloft SA
Gameshastra
Home Entertainment Suppliers PTY Ltd
Honeyslug
Icon Games
Impromptu Software Ltd
Just Add Water Ltd
Kuju Doublesix
Lexis Numérique
Mobile Interactive Group Ltd
Namco Bandai
NaturalMotion
Playerthree Ltd
Rebellion®
Rockstar Games
Rubicon Mobile
Sanuk Games
SEGA
Sidhe Interactive
Spinvector
Stainless Games Ltd
StormBASIC Games
Sumo Digital Ltd
Tag Games
Take2
The Game Atelier
THQ
Tonika Games
Trine Entertainment Ltd
Trinigy
Tru Blu Games
Ubisoft Entertainment SA
Umbra
VeeMee
ZAPPAR
Zen Studios Ltd
2K
505 Games

Preço e lançamento

O que realmente importaO momento mais aguardado do anúncio oficial do PlayStation Vita foi, sem sombra de dúvidas, a definição do preço. Embora muita gente acreditasse que o console seria um dos portáteis mais caros da história (principalmente por conta da tela OLED e da especificação técnica), o presidente global da Sony, Kaz Hirai, confirmou que a versão mais simples do sucessor do PSP custará US$ 250 – o equivalente a R$ 395 no câmbio atual.


O curioso é que esse é o mesmo valor de seu rival direto, o Nintendo 3DS. Sendo assim, os dois aparelhos de bolso da nova geração estarão disputando o mercado sem uma diferença de preço, o que deve tornar a competição muito mais acirrada. Já o modelo com Wi-Fi e 3G será um pouco mais caro e custará US$ 299 – cerca de R$ 475.

Já sobre a data de lançamento, resta uma dúvida. O presidente da Sony americana, Jack Tretton, disse ao site GameTrailers que o Vita chegará ainda neste ano, mas não deixou claro se estava falando de 2011 ou do período fiscal, que termina no final de março de 2012. Contudo, de uma forma ou de outra, o PS Vita já é uma realidade e deve estar nas lojas em breve.

Saiba tudo sobre o Wii U o novo console da Nintendo

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Nintendo Wii U

Quando a Nintendo anunciou seu console de mesa na sétima geração, o público testemunhava um novo modo de jogar. A companhia simplesmente decidiu deixar de lado os controles convencionais, substituindo a tradição por uma inovação fundamentada nos movimentos. Surgia então o primeiro video game que realmente fazia o jogador se mexer para participar de uma experiência virtual, com um apelo para propostas casuais e ideais para jogatinas com os amigos. Seu nome? Wii, algo que soa como “we” (nós, em português). E, definitivamente, o Wii conquistou a todos nós.

Mas, a Nintendo não costuma parar de pensar nas tendências e no futuro do entretenimento eletrônico. A companhia pode facilmente ser considerada como a grande responsável pela existência e pela alta popularidade dos video games na atualidade, graças às suas ideias ousadas e à mente de vários designers de peso, como Shigeru Miyamoto, o criador das séries Mario e Zelda.

E, após conquistar a todos nós, a Nintendo decide se aproximar ainda mais de seu público. Como? Conquistando você. O Wii pecava nos títulos mais profundos, como os encontrados no PlayStation 3 e Xbox 360. Mas, certamente, isso é passado. Agora, a Nintendo traz ao mundo o Wii U (algo que soa como “nós e você”, em português), o console perfeito para qualquer “você”, seja você um jogador hardcore, que prefere tiroteios em vez de jogos casuais, ou então um player que gosta de jogar sem compromisso.

A inovação surgiu durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2011, na conferência da Nintendo realizada nesta terça-feira (07). A apresentação do novo console era certa, mas, mesmo assim, a Nintendo conseguiu surpreender a todos com um conceito que vai além do que já foi visto em jogos eletrônicos. Agora, você confere todos os detalhes da mais nova revolução da "Big-N".

Um console para todos

Sem dúvidas, uma das maiores bombas da E3 neste ano foi a revelação do Wii U. A Nintendo começou sua conferência dando dicas sobre o console, mas só mostrou sua força depois de comentar sobre o 3DS e seus jogos — uma bela tática pra manter a atenção do público.

Quando Satoru Iwata, presidente da Nintendo, finalmente revelou o aparelho, muitos notaram que diversos dos rumores noticiados anteriormente haviam se confirmado. Mas o que realmente é o Wii U? Um novo console ou apenas um controle para o Wii? Certamente, muitos espectadores ficaram com dúvidas em relação ao periférico, incluindo quem já sabia mais ou menos o que esperar. Então, vamos aos esclarecimentos.

O video game de nova geração produzido pela companhia apresenta duas peças principais. Uma delas é como o Wii, um console que deve ficar na mesa e é ligado à sua televisão, enviando e recebendo informações da segunda peça: o controle com tela sensível ao toque.

Sem dúvidas, a grande sacada da Nintendo está no novo joystick, que trará uma experiência totalmente inédita aos jogadores. Ele funciona como uma espécie de tablet, oferecendo uma tela sensível ao toque com pouco mais de seis polegadas e vários botões em sua face, além de câmeras, alto-falantes e microfone.

O controle, que deve estar disponível em algum momento de 2012, é um ninho de funcionalidades. Uma das principais é a possibilidade de levar seu jogo diretamente da TV para o aparelho, como mostra claramente o trailer. O jogador poderá fazer um streaming de alta qualidade da imagem gerada pelo console diretamente no controle, permitindo que a experiência exibida em sua TV, por exemplo, seja transferida rapidamente para a palma das suas mãos. Alguém quer assistir a novela enquanto você joga? Tudo bem, basta mandar a imagem para o Wii U e continuar se aventurando.

E isso não é tudo. As câmeras acopladas ao controle (ao todo, temos duas, uma na frente e outra na parte posterior) permitem conversas entre usuários e interações com os games. O próprio Iwata, da Nintendo, sugere que o Wii U poderá receber até mesmo uma função de reconhecimento facial no futuro, como acontece com o Kinect atualmente.


Mas, além das funcionalidades extras, o Wii U também se destaca pelos seus esquemas de jogabilidade. A combinação de tela sensível ao toque com sensores e botões é única no mercado. E, como se não bastasse, o controle ainda oferece câmeras, que trazem ainda mais possibilidades para o jogador na hora do game. Tudo indica que jogar no Wii U será uma experiência completamente única, já que as possibilidades são absurdas.

E quem já possui um Wii não deve se preocupar, já que o novo console também terá suporte para os jogos da plataforma de sétima geração da Nintendo. De quebra, diversos dos títulos ainda receberão recursos extras, como notamos durante o vídeo em uma apresentação do clássico game de esporte para o Wii.


Achou muito? 

O novo console também funcionará de maneira independente, oferecendo jogos que não exijam a conectividade com o console principal. É bem provável que o jogador possa desfrutar de mini games e jogos mais simples sem precisar estar com o console ligado, utilizando o Wii U como um verdadeiro portátil.

No vídeo, conferimos dois jogadores jogando Go! — uma espécie de xadrez japonês, com peças circulares — e utilizando o Wii U como um verdadeiro tabuleiro virtual. Além disso, também é possível desenhar com uma stylus, que já acompanha o console. Como dissemos, as possibilidades são absurdas.


Especificações e outros detalhes

Pelo que pudemos observar pelas apresentações, o Wii U certamente será um console poderoso. O periférico tem 4,5 centímetros de altura por 26,6 de largura e uma tela sensível ao toque de proporção 16:9 — sem suporte para multitouch. Além disso, o controle também oferece uma bateria recarregável, acelerômetro, função de vibração, caixas de som e microfone, além dos botões da face.

Para a felicidade do público hardcore, o console poderá gerar imagens em Full HD (1080p) e é compatível tanto com cabos HDMI quanto com Componente. Seu processador também espanta até quem possui um PC de ponta, já que quem cuida da unidade é a IBM, que promete trazer uma tecnologia semelhante à encontrada no Watson — o supercomputador da IBM.

Para os jogos, a Nintendo criou um disco de formato prioritário que poderá armazenar até 25 GB de dados. O Wii U também terá uma memória flash interna, com auxílio para cartões SD e quatro portas USB. Tudo isso por "um pouco mais de US$ 250,00", conforme afirma Satoru Iwata.


Infelizmente, somente um controle com tela sensível ao toque poderá ser utilizado durante as partidas multiplayer. A Nintendo comentou que o console suportará apenas um joystick por vez e os outros jogadores, ainda assim, poderão interagir com o jogo, mas apenas por meio de Wiimotes e Nunchuks. A companhia também confirmou que não haverá suporte para os controles clássicos do GameCube e o controle Wii U não poderá ser adquirido separadamente.

Confira abaixo as especificações técnicas:
Lançamento: 2012
Dimensões: 4,5 cm de altura x 26,6 cm de largura
Tela: 6,2 polegadas com touchscreen
Formato de tela: 16:9
Compatibilidade: Wii Remote (ou Wii Remote Plus), Nunchuk e Balance Board
Mídia: disco ótico proprietário
Saída de vídeo: 1080p, 1080i, 720p, 490p e 480i
Cabos: HDMI e vídeo componente
Armazenamento: memória flash interna
Processador: IBM Power multi-core
Conexões: 4 USB 2.0

O que a Nintendo reserva para você

A grande proposta do Wii U é atingir todos os públicos, conforme o próprio Iwata mencionou durante a apresentação do console na E3. E, aparentemente, a Nintendo conseguirá cumprir sua promessa. Primeiramente, a companhia deixou claro que oferecerá suporte aos jogos clássicos do Wii, trazendo até mesmo recursos novos para títulos já existentes — conforme mencionamos. Além disso, podemos esperar tranquilamente por mais jogos do gênero casual, um dos grandes focos da Nintendo.

Mas, a novidade mais bacana é a profundidade que conseguirá ser atingida pelo console. Graças ao seu potencial gráfico, os jogos que, anteriormente, eram exclusivos das máquinas da Sony e Microsoft também aparecerão no Wii U. Durante a apresentação, notamos vídeos exibindo jogos como Batman: Arkham City, Dirt 3, Darksiders 2, Tom Clancy's Ghost Recon e diversos outros títulos hardcore.


Até o momento, a companhia ainda não exibiu nenhuma demo de qualquer jogo do console. Durante a feira, os usuários puderam conferir apenas algumas demonstrações técnicas que exibiam as principais funções do Wii U.

Ao todo, foram cinco exibições diferentes, cada uma focando em um recurso do novo console. Nelas, foi possível ver o potencial gráfico do Wii U, a interação entre o controle e a TV e as possibilidades da câmera. E um pequeno detalhe: a tão famosa demo de Zelda em alta definição não representa nenhum jogo verdadeiro - pelo menos até o momento.

Confira abaixo uma lista sobre os jogos do Wii U, alguns confirmados e outros que possívelmente chegarão ao console:

Confirmados:
Pikmin 3
Smash Bros.
Lego City Stories
Darksiders II
Ninja Gaiden: Razor’s Edge
Batman: Arkham City
Novo FPS da Ubisoft
Novo jogo de família da Ubisoft
Ghost Recon Online
Assassin’s Creed
Rabbids

Prováveis:
Aliens: Colonial Marines
Dirt
Metro Last Light
Tekken
FIFA
Battlefield
Madden NFL

Possíveis:
BioShock (Ken Levine apareceu falando na conferência)
Zelda HD (uma das demos)
New Super Mario Bros. Mii (uma das demos)

Demos técnicas:
Chase Mii
Shield Pose
Zelda HD
New Super Mario Bros. Mii
Battle Mii

O que esperar do Wii U
 
Certamente, a Nintendo, mais uma vez, promete inovar no ramo do entretenimento eletrônico. Seu novo console é diferente de tudo o que já foi visto e, ainda assim, deve trazer um apelo bacana tanto para o público casual quanto para os jogadores hardcores - que mais reclamavam do Wii.

O controle com tela sensível ao toque certamente inovará o modo de jogar na história dos video games, seja no multiplayer ou sozinho. Uma tecnologia, no mínimo, empolgante e que, sem dúvidas, deve conquistar a todos nós. Ou melhor, "a nós e a você".

Mass Effect 3

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Shepard invade a E3 e declara guerra contra os Reapers

Mass Effect 3 foi uma das grandes estrelas da E3 2011. Além de despontar na coletiva da Microsoft — com direito a demonstração com Kinect — o título também marcou presença durante a conferência da Electronic Arts, distribuidora do jogo.

Ao que tudo indica a nova (e última) aventura de Shepard promete ser a maior de todas. Como já sabíamos, os Reapers estão chegando e a Terra é o seu primeiro alvo. Durante as demonstrações pode-se conferir o escopo gigantesco da guerra que está por vir.

Em uma breve sequência de animação, vemos a Normandy fugindo de um Reaper conforme Shepard e Legião tentam organizar alguma contraofensiva. A luta não termina muito bem para o humano Spectre e deixa claro que a ação será intensa.

Navegando pelo cenário

Na continuação da Demo, foi revelado que o sistema de combate recebeu algumas modificações. O esquema de “cobertura” foi remodelado e permite uma navegação mais fluída através do cenário. Assim, Shepard poderá explorar novas possibilidades estratégicas conforme ele se movimenta furtivamente pelo ambiente.


Na missão demonstrada no palco, Shepard e seu pelotão — formado por Liara e Garrus — deve proteger uma fêmea krogan capaz de se reproduzir. Enquanto isso, tropas da Cerberus tentam invadir o local e por um fim a “ameaça” de uma revitalização dos guerreiros krogan.

Durante esse confronto fica evidente que não basta entrar correndo e atirando. Em determinado momento percebemos que um soldado da Cerberus está segurando um tipo novo tipo de escudo. Para conseguir acertar o seu oponente, Shepard deve se esgueirar pelo cenário e flanquear seu inimigo.

Por sinal, o protagonista da série também conta com uma nova arma, a omniblade — para eliminar seus adversários de perto e da forma mais brutal possível. A introdução desses novos ataques corpo a corpo reforçam a importância da ação furtiva e navegação estratégica do ambiente.

Evolução

Apesar de toda a ação, Mass Effect ainda é um RPG; e o sistema de personalização e evolução do personagem está ainda mais elaborado do que o presente nas edições anteriores. Dessa vez você terá ainda mais opções para editar Shepard e seus companheiros, além de poder configurar seu armamento da forma que mais lhe agradar.

O inventário de armas é intuitivo e permitirá que você configure e aprimore diferentes partes de cada item. O sistema de evolução dos personagens também foi modificado, agora, em vez e simplesmente aumentar os atributos e habilidades você deverá escolher com cuidado a melhor “linha” evolutiva para cada herói — criando diferentes formas de se jogar com cada personagem.

Canto do cisne



Sem sombra de dúvida o ponto mais impactante das demonstrações de Mass Effect 3 foi a confirmação de que o jogo contará com suporte para o Kinect. Ray Muzyka, diretor executivo da BioWare apareceu durante a coletiva da Microsoft e demonstrou em tempo real como o acessório do Xbox 360 será utilizado no jogo.

Aparentemente o foco são os comandos de voz. Muzyka demonstrou como você poderá escolher as linhas de diálogo simplesmente lendo a opção desejada em voz alta. O sistema também será aplicado durante o combate, permitindo que você emita ordens para os seus companheiros — basta falar o nome do personagem e a ação desejada. Mass Effect 3 foi adiado para 2012 e já é um dos títulos mais aguardados do ano que vem. O jogo será lançado para PS3, PC e Xbox 360 e chega às lojas no dia 6 de março de 2012.

Max Payne 3

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Em terras tupiniquins

O Brasil nunca teve grandes oportunidades nos games. Desde que um lutador animalesco apareceu para representar o país em Street Fighter, nossa fama não é das melhores. Tente lembrar: que jogo de peso tem sua ação desenrolada em terras tupiniquins? Com exceção de algumas fases em determinados títulos ou aquelas aventuras mais casuais, pouca coisa se passa no território nacional.

Porém, essa realidade está prestes a mudar com Max Payne 3. Desenvolvido pela Rockstar Vancouver, a famosa franquia retorna aos consoles e, para a alegria dos jogadores brasileiros, terá sua trama centrada em São Paulo. Após os acontecimentos dos dois episódios anteriores, o protagonista da série abandona seu passado nos Estados Unidos e tenta recomeçar sua vida no Brasil. Mas além do cenário conhecido, o que o game tem a oferecer?


Leão de chácara

Quem conferiu os dois primeiros Max Payne sabe que a vida de Max não é nenhum conto de fadas e que a tragédia envolvendo sua família fez com que ele jogasse sua carreira no lixo em busca de vingança. Na tentativa de esquecer esse passado sangrento, o protagonista faz suas malas e tenta recomeçar sua vida na maior metrópole da América Latina: São Paulo.

É claro que os oito anos que separam o segundo capítulo da história do terceiro fizeram diferença. Como é possível perceber, o personagem ganhou alguns quilos e várias rugas. Além disso, seu organismo já não mais o mesmo de outrora, pois a mistura de álcool e drogas fez com que Max chegasse ao fundo do poço.

Porém, isso não significa que não há salvação para ele. Por conta de seu histórico como policial, o protagonista conseguiu um emprego como segurança particular de uma influente família da cidade paulista: os Brancos.


O problema é que, junto com o poder, eles também possuem vários inimigos, o que traz muito trabalho para o anti-herói. Entre eles está a facção criminosa conhecida como Commando Sombre, que logo no início do game sequestra a mulher de seu chefe, Fabiana Branco, e exige uma grande quantia de dinheiro pelo resgate.

Essa missão inicial já deixa claro um dos aspectos mais nítidos em Max Payne 3: não é possível confiar em ninguém. A união do submundo de São Paulo com a experiência da Rockstar em trabalhar com o tema faz com que tenhamos muita ação, tiroteios e reviravoltas ao longo da trama. A própria negociação entre Max e o crime organizado pela libertação da refém promete demonstrar até onde o estúdio está disposto a ir com o personagem.



Contudo, quem espera encontrar o mesmo clima e diálogos dos títulos anteriores pode sofrer uma grande decepção. Isso porque o roteirista dos dois primeiros games da série, Sam Lake, não está envolvido neste lançamento, o que pode fazer com que tenhamos uma diferença significativa no teor da história e na própria profundidade dos diálogos. Não que isso torne o jogo ruim, mas pode causar estranhamento nos fãs mais conservadores.

Desacelerando o tempo

A ida de Max a São Paulo não é a única novidade de Max Payne 3. Algumas das principais características da série, como o clima noir e a presença do chamado bullet time, também estão confirmadas e com algumas melhorias. No caso da sensação de desaceleração do tempo, a proposta é fazer com que o efeito inspirado em “Matrix” também possa ser usado para que o jogador interaja com o cenário.


Sendo assim, não se trata apenas de ver os tiros em câmera lenta, mas de assistir ao anti-herói praticamente voar enquanto se joga no chão ou acompanhar o arremesso de algum objeto. Além disso, o estúdio também confirmou que a Bullet Cam retornará, o que faz com que a tela acompanhe o movimento do último elemento disparado contra o inimigo.

Outro aspecto que irá deixar o jogador – principalmente o paulista – mais feliz é o visual adotado em Max Payne 3. Como já é de costume da Rockstar, a cidade foi inteiramente recriada de forma a tornar a imersão na trama muito mais completa. Além disso, o novo motor gráfico utilizado permitiu uma captação de detalhes de alto nível. Conforme pontuou o site italiano Spazio Games, isso permitirá que o contraste entre a riqueza e a pobreza de São Paulo seja evidenciado e muito bem aproveitado dentro do enredo.


Já a ação também está mais dinâmica do que em seus antecessores, principalmente pelo retorno do sistema de cobertura e das melhorias nas horas de tiroteio. A seleção de armas também evoluiu, ficando mais semelhante ao utilizado em Red Dead Redemption, ou seja, sem atrapalhar a ação.

O desenrolar da trama também teve mudanças benéficas e agora está menos linear, o que dá mais liberdade ao jogador de controlar Max pelas ruas de São Paulo. Se você é paulista ou mora na metrópole, passear por locais conhecidos será uma viagem ainda mais agradável e divertida. Isso sem falar de poder fazer justiça com as próprias mãos sem correr o risco de aparecer em algum noticiário local.
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