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Crysis 2

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Atraente é o melhor termo para descrever o segundo jogo


A Comic-Con deste ano já está rolando, e muitos críticos conseguiram informações sobre jogos de peso. O pessoal do site GamesRadar, por exemplo, conseguiu colocar as mãos em uma versão demonstrativa do tão aguardadoCrysis 2, o novo FPS — game de tiro em perspectiva de primeira pessoa — da Crytek.


Foi testada uma edição — build — de Xbox 360 em um computador (com o uso de um controle do console da Microsoft, inclusive), portanto é improvável que a qualidade visualizada durante os testes seja a mesma da versão definitiva para consoles. Ainda assim, os relatos assustam, pois os desenvolvedores realmente estão caprichando nos gráficos do segundo título.



Cenários extremamente detalhados...


...E convincentes. Na verdade, são unânimes os relatos dos críticos que fizeram testes com a demo. Certos detalhes são muito chamativos, como texturas bem feitas em pedaços de concreto quebrado que apresentam até mesmo a barra de sustentação exposta. Uma chuva de faíscas retrata bem o desastre que tomou conta do local, pois construções desabam por toda a volta.


O nível de imersão é elevado. A noite toma conta dos combates realizados em ruas elevadas e obriga o personagem a equipar o poderoso binóculo que revela as posições de inimigos e itens até mesmo através dos muros. Mas o acessório não pode ser utilizado juntamente com outros equipamentos. Assim, apenas os óculos de visão noturna podem ser usados de forma conjunta com as armas.


A zona de combate apenas realça a espantosa qualidade visual. Alienígenas tenebrosos são derrotados enquanto o protagonista procura cobertura em carros e ônibus destruídos. É interessante constatar que os inimigos atacam tanto com disparos de projéteis quanto com furiosas investidas corporais. Se os oponentes estão próximos, entretanto, simples ataques corpo a corpo — se o jogador estiver usando a configuração padrão da nano suit — resolvem o problema.


Formas diferentes de aniquilação


A nova roupa é chamativa, mas mais simplificada. Não há mais a chance de alternar rapidamente entre as habilidades disponíveis. Em vez disso, configurações pré-feitas agrupam atributos — como velocidade e força — com habilidades. Agora, o “superpulo” pode ser executado a qualquer momento, mas a corrida rápida (sprint) não tem um efeito tão impactante quanto antes (como era a habilidade true speed).


Inimigos diversos aparecem na tela, mostrando que nem tudo é tão fácil quanto parece ser. Ainda bem que o personagem conta com uma boa variedade de armas para a exterminação de até mesmo seres robóticos (ao que tudo indica, controlados pelos aliens) na Grand Central Station.


O rifle de assalto é apenas o começo. Metralhadoras montadas podem auxiliar no combate, mas melhor ainda é experimentar o lança-granadas, cujo modo alternativo de fogo é o disparar de bombas “grudentas”. Se tudo isso não acabar com os oponentes, sempre há a possibilidade de plantar explosivos C4 em locais estratégicos, não é mesmo?


Contra inimigos gigantes, nem mesmo o lança-foguetes poderá fazer efeito. A melhor opção é o dispositivo conhecido como Swarmer. Com ele, tudo fica mais interessante. Cada “tiro” disparado envia cerca de oito pequenos foguetes para os adversários. Um enorme robô poderá ser derrotado, portanto, com o uso combinado da arma montada e do Swarmer.


A bela intensidade de Crysis 2 deverá impressionar críticos e jogadores quando o título despontar nas prateleiras das lojas (plataformas: PC, PlayStation 3 e Xbox 360) no fim de 2010.

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