Em terras tupiniquins
O Brasil nunca teve grandes oportunidades nos games. Desde que um lutador animalesco apareceu para representar o país em Street Fighter, nossa fama não é das melhores. Tente lembrar: que jogo de peso tem sua ação desenrolada em terras tupiniquins? Com exceção de algumas fases em determinados títulos ou aquelas aventuras mais casuais, pouca coisa se passa no território nacional.
Porém, essa realidade está prestes a mudar com Max Payne 3. Desenvolvido pela Rockstar Vancouver, a famosa franquia retorna aos consoles e, para a alegria dos jogadores brasileiros, terá sua trama centrada em São Paulo. Após os acontecimentos dos dois episódios anteriores, o protagonista da série abandona seu passado nos Estados Unidos e tenta recomeçar sua vida no Brasil. Mas além do cenário conhecido, o que o game tem a oferecer?
Leão de chácara
Quem conferiu os dois primeiros Max Payne sabe que a vida de Max não é nenhum conto de fadas e que a tragédia envolvendo sua família fez com que ele jogasse sua carreira no lixo em busca de vingança. Na tentativa de esquecer esse passado sangrento, o protagonista faz suas malas e tenta recomeçar sua vida na maior metrópole da América Latina: São Paulo.
É claro que os oito anos que separam o segundo capítulo da história do terceiro fizeram diferença. Como é possível perceber, o personagem ganhou alguns quilos e várias rugas. Além disso, seu organismo já não mais o mesmo de outrora, pois a mistura de álcool e drogas fez com que Max chegasse ao fundo do poço.
Porém, isso não significa que não há salvação para ele. Por conta de seu histórico como policial, o protagonista conseguiu um emprego como segurança particular de uma influente família da cidade paulista: os Brancos.
Quem conferiu os dois primeiros Max Payne sabe que a vida de Max não é nenhum conto de fadas e que a tragédia envolvendo sua família fez com que ele jogasse sua carreira no lixo em busca de vingança. Na tentativa de esquecer esse passado sangrento, o protagonista faz suas malas e tenta recomeçar sua vida na maior metrópole da América Latina: São Paulo.
É claro que os oito anos que separam o segundo capítulo da história do terceiro fizeram diferença. Como é possível perceber, o personagem ganhou alguns quilos e várias rugas. Além disso, seu organismo já não mais o mesmo de outrora, pois a mistura de álcool e drogas fez com que Max chegasse ao fundo do poço.
Porém, isso não significa que não há salvação para ele. Por conta de seu histórico como policial, o protagonista conseguiu um emprego como segurança particular de uma influente família da cidade paulista: os Brancos.
O problema é que, junto com o poder, eles também possuem vários inimigos, o que traz muito trabalho para o anti-herói. Entre eles está a facção criminosa conhecida como Commando Sombre, que logo no início do game sequestra a mulher de seu chefe, Fabiana Branco, e exige uma grande quantia de dinheiro pelo resgate.
Essa missão inicial já deixa claro um dos aspectos mais nítidos em Max Payne 3: não é possível confiar em ninguém. A união do submundo de São Paulo com a experiência da Rockstar em trabalhar com o tema faz com que tenhamos muita ação, tiroteios e reviravoltas ao longo da trama. A própria negociação entre Max e o crime organizado pela libertação da refém promete demonstrar até onde o estúdio está disposto a ir com o personagem.
Contudo, quem espera encontrar o mesmo clima e diálogos dos títulos anteriores pode sofrer uma grande decepção. Isso porque o roteirista dos dois primeiros games da série, Sam Lake, não está envolvido neste lançamento, o que pode fazer com que tenhamos uma diferença significativa no teor da história e na própria profundidade dos diálogos. Não que isso torne o jogo ruim, mas pode causar estranhamento nos fãs mais conservadores.
Desacelerando o tempo
A ida de Max a São Paulo não é a única novidade de Max Payne 3. Algumas das principais características da série, como o clima noir e a presença do chamado bullet time, também estão confirmadas e com algumas melhorias. No caso da sensação de desaceleração do tempo, a proposta é fazer com que o efeito inspirado em “Matrix” também possa ser usado para que o jogador interaja com o cenário.
Essa missão inicial já deixa claro um dos aspectos mais nítidos em Max Payne 3: não é possível confiar em ninguém. A união do submundo de São Paulo com a experiência da Rockstar em trabalhar com o tema faz com que tenhamos muita ação, tiroteios e reviravoltas ao longo da trama. A própria negociação entre Max e o crime organizado pela libertação da refém promete demonstrar até onde o estúdio está disposto a ir com o personagem.
Contudo, quem espera encontrar o mesmo clima e diálogos dos títulos anteriores pode sofrer uma grande decepção. Isso porque o roteirista dos dois primeiros games da série, Sam Lake, não está envolvido neste lançamento, o que pode fazer com que tenhamos uma diferença significativa no teor da história e na própria profundidade dos diálogos. Não que isso torne o jogo ruim, mas pode causar estranhamento nos fãs mais conservadores.
Desacelerando o tempo
A ida de Max a São Paulo não é a única novidade de Max Payne 3. Algumas das principais características da série, como o clima noir e a presença do chamado bullet time, também estão confirmadas e com algumas melhorias. No caso da sensação de desaceleração do tempo, a proposta é fazer com que o efeito inspirado em “Matrix” também possa ser usado para que o jogador interaja com o cenário.
Sendo assim, não se trata apenas de ver os tiros em câmera lenta, mas de assistir ao anti-herói praticamente voar enquanto se joga no chão ou acompanhar o arremesso de algum objeto. Além disso, o estúdio também confirmou que a Bullet Cam retornará, o que faz com que a tela acompanhe o movimento do último elemento disparado contra o inimigo.
Outro aspecto que irá deixar o jogador – principalmente o paulista – mais feliz é o visual adotado em Max Payne 3. Como já é de costume da Rockstar, a cidade foi inteiramente recriada de forma a tornar a imersão na trama muito mais completa. Além disso, o novo motor gráfico utilizado permitiu uma captação de detalhes de alto nível. Conforme pontuou o site italiano Spazio Games, isso permitirá que o contraste entre a riqueza e a pobreza de São Paulo seja evidenciado e muito bem aproveitado dentro do enredo.
Outro aspecto que irá deixar o jogador – principalmente o paulista – mais feliz é o visual adotado em Max Payne 3. Como já é de costume da Rockstar, a cidade foi inteiramente recriada de forma a tornar a imersão na trama muito mais completa. Além disso, o novo motor gráfico utilizado permitiu uma captação de detalhes de alto nível. Conforme pontuou o site italiano Spazio Games, isso permitirá que o contraste entre a riqueza e a pobreza de São Paulo seja evidenciado e muito bem aproveitado dentro do enredo.
Já a ação também está mais dinâmica do que em seus antecessores, principalmente pelo retorno do sistema de cobertura e das melhorias nas horas de tiroteio. A seleção de armas também evoluiu, ficando mais semelhante ao utilizado em Red Dead Redemption, ou seja, sem atrapalhar a ação.
O desenrolar da trama também teve mudanças benéficas e agora está menos linear, o que dá mais liberdade ao jogador de controlar Max pelas ruas de São Paulo. Se você é paulista ou mora na metrópole, passear por locais conhecidos será uma viagem ainda mais agradável e divertida. Isso sem falar de poder fazer justiça com as próprias mãos sem correr o risco de aparecer em algum noticiário local.
O desenrolar da trama também teve mudanças benéficas e agora está menos linear, o que dá mais liberdade ao jogador de controlar Max pelas ruas de São Paulo. Se você é paulista ou mora na metrópole, passear por locais conhecidos será uma viagem ainda mais agradável e divertida. Isso sem falar de poder fazer justiça com as próprias mãos sem correr o risco de aparecer em algum noticiário local.
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