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The Witcher 2: Assassins of Kings

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O destino do mundo está em suas mãos. Ou não

A diferença entre os RPGs orientais e ocidentais está cada vez mais nítida. Enquanto os primeiros oferecem uma aventura muito mais linear, com personagens bastante característicos e uma história mais aprofundada, o lado de cá do mundo cria novas fórmulas para inovar o gênero.

Entre os grandes acertos dos games ocidentais está o sistema de causa e efeito, que está sendo utilizado com cada vez mais frequência, o que torna o título muito mais maduro e deixa a cargo do jogador assumir todas as responsabilidades de seus atos. E jogos como The Witcher 2: Assassins of Kings parecem apostar pesado nisso.


A responsabilidade do mundo em suas costas

Por mais que este sistema já tenha sido utilizado no primeiro game, a CD Projekt Red, produtora da série, aposta em torná-lo ainda mais intenso e capaz de fazer com que a experiência obtida seja completamente diferente para cada gamer. Sendo assim, não é de se estranhar os 16 finais possíveis de serem alcançados, nem os mais de 150 minutos de cutscenes.

A proposta é exatamente tornar The Witcher 2 em uma espécie de simulador da vida real, guardadas as devidas proporções. Ou seja, por mais insignificante que uma escolha possa parecer, ela é responsável por um mundo de possibilidades posteriores, originadas de sua decisão.

Porém, ao contrário do que muita gente pensa, as consequências de seus atos vão muito além de sua fama ou aparência. O próprio jogo se altera de acordo com o desenrolar dos fatos, podendo ficar mais fácil ou muito mais complicado. Além disso, certas missões só estão disponíveis se você seguir por determinado ramo da história, o que vai forçá-lo a terminar o game diversas vezes para concluí-lo na íntegra.

Por mais apocalíptico que possa parecer, o destino do mundo pode realmente estar em suas mãos. Ou não, já que isso depende da forma com que você conduz a narrativa. Da mesma forma que você pode salvar um vilarejo inteiro, é possível levá-lo ao verdadeiro caos com apenas uma escolha equivocada.

Mas as consequências não são exclusividades do mundo em que se passa o jogo. Seu pequeno universo social também poderá ser alterado de acordo com suas atitudes. Seus parceiros de aventura, por exemplo, podem perder a confiança depositada em você ou considerá-lo um verdadeiro herói. Contudo, se não souber como manter uma amizade ou fizer algo moralmente questionável, pode criar verdadeiros inimigos.

Como forma de fortalecer um dos principais pontos fortes do primeiro The Witcher, a produtora tratou também de aprimorar a inteligência artificial dos personagens não jogáveis, os famosos NPCs. Em Assassins of Kings, cada habitante que você encontra nas cidades visitadas se comporta de maneira distinta, assim como seus diálogos e propostas.

Mais e mais personalização

A personalização em The Witcher 2: Assassins of Kings, entretanto, não é simplesmente moral. Além de editar o caráter de seu personagem, seu visual também pode ficar da maneira que você achar melhor.

Isso porque a CD Projekt Red fez questão de adicionar diversos itens de customização ao game, o que torna tudo ainda mais interessante. Agora as possibilidades de game também são ampliadas na forma com que o caçador de criaturas possa assumir uma combinação quase infinita de aparências.

Além disso, também foi adicionado um novo sistema de forja, que permite a adição de runas a seus equipamentos. Isso faz com que ele receba melhorias em determinados atributos. Em alguns casos, esses elementos mágicos também modificam a apresentação de sua vestimenta, que pode receber um brilho quase sobrenatural.

Por fim, certos itens tiveram sua aplicação remodelada para tornar a jogabilidade mais agradável. Algumas poções, por exemplo, tiveram seu poder expandido, fazendo com que você enxergue através de diversos tipos de material E você achava que visão noturna era demais.

The Witcher 2: Assassins of Kings será lançado para Playstation 3, Xbox 360 e PC. A previsão de lançamento é para o primeiro trimestre de 2011. O jeito é esperar.

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