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Anarchy Reigns

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Um MadWorld ainda mais caótico


Anarchy Reigns traz exatamente o que o nome sugere: o mais completo caos instalado em uma arena tão hostil quanto pitoresca, na qual vários personagens potencialmente lunáticos e armados até os dentes digladiam no melhor estilo MadWorld. A propósito, alguns deles são mesmo remanescentes do título mais sanguinolento jamais lançado para o Wii.


Não por acaso, é claro. Anarchy Reigns é o primeiro título multiplayer online da desenvolvedora Platinum Games, a mesma que colocou nas prateleiras — também sob os auspícios da SEGA — Bayonetta, Infinite Space, Vanquish e, é claro, MadWorld. Um desafio? Certamente. Mas nada que uma boa dose insanidade, pancadaria e catástrofes ambientais não possa dar conta.





É claro que o caos materializado aqui também pode ser descrito de outra forma. Conforme colocou o produtor Atsushi Inaba em entrevista ao site Gamespot.com, “há tanta coisa acontecendo simultaneamente que nem sequer é possível descrever cada elemento isoladamente”.


De fato, é precisamente essa a impressão que fica quando você assiste o icônico Jack Cayman (MadWorld) serrando inimigos ao meio e arremessando carros, enquanto é acompanhado por outros personagens de igual calibre, como a inconfundível Mathilda — aquela mesma, a que tem espinhos onde... Bem, onde normalmente não existem espinhos. Caso ainda não seja suficiente, vale citar que bombas e criaturas colossais podem irromper no cenário sem aviso prévio. Aos detalhes...


A mais completa anarquia


Estritamente falando, Anarchy Reigns poderia ser descrito como um jogos de pancadaria online em terceira pessoa. E o cenário é tão clichê quanto convidativo: um mundo pós-apocalíptico — repleto, portanto, construções em ruínas e destroços que facilmente se transformam em armas nas mãos certas.


Mas a coisa toda acontece quando isso é posto em movimento. Organismos cibernético, mutantes ensandecidos, tsunamis, buracos negros e eventuais chuvas de bombas... Excluindo-se aparte dos “mutantes ensandecidos”, o que resta é chamado pelos produtores de ATE (algo como eventos ativados pela ação, na sigla em inglês).





Basicamente, é o que entra em cena para garantir o caos, caso carros arremessados e armamentos pesados não sejam o suficiente. E o elemento que garante o clima de imprevisibilidade dominante em Anarchy Reigns. Ou, de acordo com Inaba, um acontecimento que “pode mudar a situação completamente. Algo que pode ocasionar uma boa oportunidade”.


Mas instaurar o caos não é o único motivo para essas reviravoltas geradas pelo ambiente. Segundo o produtor, a ideia é ameaçar também o equilíbrio entre jogadores habilidosos e amadores. Basicamente, virar o mundo pelo avesso sem aviso prévio pode servir como uma oportunidade única para um azarão.





Ah, é claro. Existe também um modo campanha aqui. Eis o que afirmou a Platinum Games a respeito: “sim, existe uma história”. E é isso. Caso alguém ainda tivesse qualquer tipo de dúvida quanto à orientação predominantemente multiplayer.


Remanescentes de MadWorld... Com alguns adicionais


Anarchy Reigns traz uma turba de personagens mais ou menos humana, dependendo do nível de nanotecnologia utilizada para modificar seus corpos. Alguns aqui já são velhos conhecidos dos adeptos da sanguinolência de Mad World, enquanto outros fazem seu primeiro aporte no mundo dos games. Confira abaixo cada um dos geradores de caos:
Jack Cayman


Trata-se do controverso protagonista de MadWorld, cuja marca registrada é uma motosserra dupla capaz de causar muito... Muito estrago. Em Anarchy Reigns Jack é novamente dublado por Steve Blum.


Sasha


Basicamente, uma ninja com habilidades ligadas ao gelo, cuja principal arma leva o nome bastante natural de Snow Spikes, capaz de congelar e retalhar com um único movimento.


Zero
Um ninja cibernético com um par de catanas: Onimaru e Juzumaru.


Big Bull


Mais um egresso de MadWorld. Trata-se de um “cybrid” (ciborgue com cérebro humano), uma montanha de músculos capaz de provocar bastante estrago com o seu Jet Hammer.
Black Baron


Outro remanescente de MadWorld. Trata-se de um sujeitinho arrogantes que dispara bravatas enquanto utiliza sua principal técnica de ataque: Super Sexy Fists of Fire (?!)


Mathilda
Ah, a inesquecível Mathilda. Embora não ostente os mesmos trajes de MadWorld — que incrivelmente conseguiam tornar a coisa toda ainda mais imoral —, ela traz para Anarchy Reign uma ostensiva maça adornada de espinhos e capaz de disparar descargas elétricas.


Combate: Em algum lugar entre MadWorld e Bayonetta


Em relação ao sistema de combate, Anarchy Reign traz uma simplicidade ostensiva — cheia de manobra aéreas e movimentos exagerados — semelhante ao que se podia encontrar em MadWorld e Bayonetta.


Os combos são disparados através de sequências simples compostas por ataques leves, pesados e agarrões. Para tornar a coisa toda ainda mais fluida, há um comando para travar a mira nos oponentes — quer dizer, é só sair apertando botões o mais rápido que você puder. Mas é claro, cada personagem possui ainda uma gama de ataques exclusivos; uma mistura potencialmente destruidora entre armamento pesado e pancadaria pura.





Deathmatch, hordas e duelos até a morte


Entre os modos de jogo, Battle Royal possivelmente seja o mais insano. São oito jogadores arremessados para dentro de um cenário de grandes proporções em um esquema de “todos contra todos”.


Não que parecerias temporárias não sejam possíveis, é claro. Por exemplo, destroçar um oponente que já esteja apanhando de alguém — não, certamente não há espaço para espírito esportivo aqui. Mas sempre é possível colocar de uma forma mais bonita: “[os lutadores] podem cooperar uns com os outros a fim de suplementar as suas fraquezas”.





Ademais, o modo deathmatch ainda permite que dois personagens isolem-se em um “duelo até a morte”, e também há uma variação domo modo Horde de Gears of War, com dezenas e mais dezenas de inimigos arremessados ininterruptamente no cenário — coisas como mutantes gigantescos portando maças de concreto e soldados armados com lasers.


Enfim, mais “um jogo de luta”, conforme colocou o produtor Atsushi Inaba. Entretanto, a proposta interessante envolvendo personagens emblemáticos, catástrofes ambientais e sanguinolência sem limites parece perfeitamente capaz de fornecer novo fôlego para o estilo criado em MadWorld. É esperar para ver.


Anarchy Reigns tem lançamento previsto para o final do ano.

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