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Blacklight Retribution

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O FPS com prato cheio deendendo do gosto...

Em Blacklight Retribution, você não vai encontrar algo excepcionalmente inovador. Entretanto, se você é fã incondicional do gênero, temos aqui um prato-cheio, pois este título consegue misturar elementos clássicos e inovadores em uma receita explosiva.

Ao todo, estão disponíveis aqui cinco modalidades: Team Deathmatch, Deathmatch, King Of The Hill, Domination, Capture The Flag. Blacklight Retribution é feito especialmente para quem quer apenas enfrentar outros jogadores online, pois o game não oferece modos de campanha individuais e offline. Enfim, confira agora tudo o que achamos do mais novo lançamento da Perfect World Entertainment.

Personalização à vontade
Com os créditos arrecadados dentro do jogo, você pode fazer praticamente tudo. Cada equipamento de seu personagem, desde capacetes e botas até partes da arma que você carrega, tudo pode ser personalizado. São várias opções para customização, que, além de alterar o visual, mudam também suas habilidades e seu desempenho de jogo.

Nesse quesito, Blacklight Retribution não só oferece uma grande variedade de itens, mas também dispõe tudo de maneira organizada. Isso permite que você adquira novos objetos de forma ordenada, sem deixar nada para trás.

Evolução do personagem

Blacklight Retribution é um FPS, mas se assemelha muito a um RPG em certos momentos. A parte interessante, aqui, fica pela evolução que o personagem apresenta a cada novo nível. Além disso, cada vez que alcança uma nova graduação dentro do jogo, você tem acesso a diversos novos itens, aumentando a variedade de armas e equipamentos.

Visão além do alcance

Se você é um jogador de FPS que não gosta de campers, Blacklight Retribution tem uma ferramenta bem interessante para lhe ajudar: a chamada HRV (visão de hiper-realidade, em tradução livre). Ela permite que você veja, de qualquer local do cenário, onde estão os demais jogadores.

Pode parecer que o sistema facilita muito as coisas, mas não é bem assim, pois ele acaba por exigir mais cuidado dos jogadores que querem ficar escondidos e esperando os desavisados. Além disso, este sistema funciona como uma espécie de radar, indicando onde estão aliados e adversários no mapa (Blacklight Retribution não oferece um radar convencional).

Jogabilidade sem problemas

Em Blacklight Retribution, jogadores de outros FPS não vão encontrar problemas para se adaptar, pois a jogabilidade aqui não foge do convencional do gênero. Por exemplo, vale destacar a possibilidade de ativar o zoom da arma e continuar andando (apenas caminhando, pois não é possível correr nesse modo de visão), o que dá mais mobilidade na hora de disparar com precisão contra um inimigo.

Variedade

A variedade de modos de jogo é um ponto-chave, afinal, contempla aptidões de diversos tipos de jogadores. Independente de gostar de matança desenfreada ou de modalidades mais estratégicas, você vai encontrar seu espaço.

Mais benefícios? Só pagando

Blacklight Retribution é um jogo completamente gratuito e também não oferece propagandas para seus jogadores. Porém, tudo o que é disponível para quem não quer gastar dinheiro vivo no jogo acaba sendo limitado. Ainda são várias opções grátis, porém a grande maioria delas (e as melhores, vale dizer) é oferecida para quem estiver disposto a comprar.

Um exemplo disso é a liberação de novos espaços para montar conjuntos de equipamentos. Aqui, você pode montar uma combinação de arma primária e secundária e, no início, apenas um “loadout” (nome dado a cada espaço para duas armas) está disponível para você. Se quiser mais, você tem duas opções: comprar usando dinheiro vivo ou esperar até alcançar determinado nível e receber isso como prêmio.

Problemas ao equipar novas armas

Essa é uma daquelas funções que, depois de aprendidas, ficam simples até demais. Contudo, a princípio, equipar novas armas no Blacklight Retribution não é uma tarefa tão intuitiva como costuma ser em games do gênero. Não há simplesmente uma opção de “definir uma nova arma” e é provável que muita gente se bata um pouco no início.

Gráficos bons, mas nada excepcionais

A parte gráfica de Blacklight Retribution não é ruim, principalmente se forem levados em conta os detalhes presentes nos corpos dos personagens durante a partida. Entretanto, um olhar mais cuidadoso sobre as armas exibidas no painel de compra ou então para os detalhes dos cenários ao fundo mostra falhas significativas.

Sem armas novas durante a partida

Em outros games, você pode adquirir armas no início dos combates ou então selecionar um conjunto de equipamento antes de cada round, mas não em Blacklight Retribution. Você não pode trocar de armas durante uma disputa, salvo se coletar algo deixado por outro jogador morto. Isso diminui as possiblidades de mudança de estratégia enquanto a guerra se desenrola, limitando bastante a variação de jogo.
Vale a pena?

Em um panorama geral, pesando prós e contras, Blacklight Retribution realmente não decepciona. Ele não oferece gráficos exuberantes, mas também não trata deste quesito com desleixo, o que é um ponto bastante positivo. Quando o assunto é diversão, também não há o que reclamar, pois os vários modos de jogo dão diversas possibilidades para o jogador.

Far Cry 3

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Uma campanha fora de série e um multiplayer melhor ainda

De todos os jogos com lançamento garantido para este ano, Far Cry 3 é o título AAA que mais precisa impressionar caso queira se sobressair. Afinal, diferente de Assassin’s Creed 3, a terceira sequência do shooter não tem uma história épica para finalizar, e também está desprovida de um legado impecável que garante boas vendas, como é o caso de BioShock.

Ainda tem o fato de que os tempos mudaram desde o primeiro título, que mostrou força com gráficos soberbos e um mundo aberto que parecia inconcebível para época, de tão grande e bonito. Hoje, os games de peso no gênero dos FPS estão muito mais maduros, sendo que muitos conseguem entregar tudo isso, além de ainda estarem providos de uma campanha single player ótima e uma experiência multiplayer melhor ainda, como é o caso de Battlefield 3.



Mesmo assim, se as coisas saírem de acordo com os trailers e promessas da Ubisoft, Far Cry 3 tem os requisitos para, pelo menos, causar uma ótima impressão.

Multiplayer que promete


Conforme você já pôde acompanhar na prévia que fizemos há algum tempo, Far Cry 3 está dotado de uma campanha com muito conteúdo, uma trama envolvente e um mundo tão grande, vivo e bonito quanto o visto no primeiro jogo da Crytek. Ainda assim, não estava claro se a parte da jogatina na internet também seria tão boa. Até agora.

Como podemos ver no vídeo acima (testes do site VG24/7, aqueles que gostam de jogar com os amigos vão poder se divertir com muito mais do que o modo mata-mata “whatever” visto em Far Cry. Para começar, o novo game vai contar com vários tipos diferentes de jogo, incluindo o tradicional “Capture a Bandeira” (CTF para os mais íntimos), mas o destaque mesmo fica por conta do “Capture and Hold”.

Recursos especiais

Neste modo, as duas equipes precisam conquistar os três pontos no mapa e ainda mantê-los sob controle pelo maior tempo possível. Nada de muito diferente até aqui, mas esta é a modalidade que justifica o uso de uma série de recursos novos e interessantes, como ataques aéreos.



Não está claro se o jogador precisa coletar um item ou se ele ganha o direito de chamar este ataque com os pontos, mas, uma vez ordenado, o “Air Strike” pode limpar toda uma área de inimigos em um instante. Outro recurso interessante é o “Battlecry”, uma espécie de brado de batalha que, quando ativado perto dos seus companheiros, dá a eles um bônus de precisão para arma e até um breve aumento sobre a velocidade com que podem correr.



Além das armas rotineiras, como rifles e granadas, o modo multiplayer do game também vai ganhar um bom recurso que foi importado da história solo, algo chamado de gás laranja. O equipamento atua como uma granada de fumaça, que faz com que todos os jogadores no alcance da nuvem fiquem desorientados e comecem a enxergar as coisas de um jeito fantasmagórico. O gás também pode se alastrar com explosões de itens específicos no cenário.

Kill Cam

Assim como já aconteceu com outros games, como os da franquia Call of Duty, Far Cry 3 também vai ter uma espécie de Kill Cam, que faz o seu próprio assassinato parecer mais cinemático. O modo é ativo sempre que você morrer e mostra com muita precisão a posição do inimigo quando o adversário deu o último tiro, a arma que ele usou e até a direção dos projéteis — tanto dele quanto seus.

Desfecho interessante para as batalhas

Tudo o que comentamos até agora é muito interessante, mas nada muito inovador. Porém, Far Cry 3 ainda trouxe mais um recurso (possivelmente inédito) que promete fechar toda as partidas multijogador com chave de ouro: a execução. Ao final de cada batalha, todos os participantes vão poder assistir a uma pequena animação. Nela, o melhor jogador do time perdedor aparece amarrado e de joelhos perante o time que venceu.



Neste momento, aquele que liderou a equipe vencedora pode fazer uma escolha: matar o oponente que mais ofereceu resistência no outro time ou deixar que ele saia vivo. Não é certo o que o executado pode ganhar ou perder com esta decisão, mas pelo menos o constrangimento (ou felicidade) é garantido.

Far Cry 3 tem lançamento previsto para setembro de 2012 nas plataformas Xbox 360, PlayStation 3 e, claro, PCs.
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