BlogBlogs.Com.Br

Assassin's Creed 3: The Tyranny of King Washington - The Redemption

|

A verdade por trás do pesadelo

Quando o DLC Tyranny of King Washington chegou aos consoles, os fãs de Assassin’s Creed 3 se encantaram com a releitura daquele grandioso mundo. Todos os elementos que fizeram a aventura de Connor ser algo único estavam lá, mesmo com uma roupagem totalmente diferente. Um herói mais tribal e um mundo muito mais duro do que aquele que vimos na campanha principal: tudo parecia perfeito.

No entanto, um jogo não se resume apenas àquilo que chega ao console. Apesar de manter a qualidade do game no nível do original, a decisão da Ubisoft de dividir a expansão em capítulos criou uma estranha quebra de ritmo e tirou um pouco do brilho daquele que poderia ser o DLC que todos esperavam desde Undead Nightmare. Afinal, como se empolgar com fragmentos de história?


Foi assim com The Infamy e The Betrayal. Os dois primeiros episódios desta história paralela mantinham todos os acertos que vimos na luta pela independência dos Estados Unidos, mas pecavam exatamente por acabar com a diversão no exato momento em que a trama começava a engrenar. Mesmo com todas as adições, era como se algo estivesse faltando.

E com a chegada do último e derradeiro capítulo, The Redemption, a Ubisoft traz muito mais do que simplesmente a conclusão desta história. Juntamente com as explicações sobre o que diabos aconteceu com Ratonhaké:ton e o mundo que conhecíamos, a terceira parte do DLC tenta justificar a divisão e mostrar que, no final de tudo, a espera valeu a pena.

Aprovado

Se você chegou até aqui em The Tyranny of King Washington, saiba que nada mudou em relação àquilo que já tinha sido apresentado nos capítulos anteriores. A realidade alternativa apresentada em The Infamy e The Betrayal continua tão brutal quanto antes, principalmente agora que Ratonhaké:ton e seus aliados chegam a Nova York, sede do governo de George Washington.


E é aqui que temos a principal diferença em termos de ambientação em relação aos episódios passados. Se a Fronteira e Boston permaneciam inalterados mesmo com toda a transformação social do DLC, a terceira área segue por um caminho totalmente oposto. Afinal, quem esperava encontrar uma pirâmide construída no meio daquela que será a maior cidade dos Estados Unidos?

O monumento representa muito bem a grandiosidade megalomaníaca que Washington quer trazer a seu reinado. Se tudo o que tínhamos visto até então era a influência do Piece of Eden em sua personalidade, The Redemption mostra que o poder da Maçã foi capaz de muito mais. Por isso, prepare-se para se deparar com soldados por todos os lados, grandes monumentos e uma bela crítica às idelogias ufanistas.

O discurso de Washington é um dos aspectos mais interessantes de todo o DLC. Ele é repleto de nuanças e elementos que fazem referências àquilo que vemos no mundo real, o que torna tudo bem rico e crítico. Mais do que ser a chave para entender o que está acontecendo, esses momentos servem como uma dura crítica à sociedade, sobretudo às políticas imperialistas de algumas nações. Aliás, lembre-se disso em sua próxima discussão sobre o caráter artístico de um video game.


Já na parte de jogabilidade, The Redemption traz algumas novidades. Dando sequência aos poderes que vimos nos últimos capítulos, Ratonhaké:ton se conecta ao seu último espírito ancestral e adquire o poder do urso, recebendo uma força impressionantel. E por mais que essa habilidade seja menos prática do que o voo da águia, ela se mostra muito útil em vários aspectos.

Com um único botão, o personagem se transforma no animal e causa um dano de área capaz de eliminar com todos os inimigos ao seu redor. E esse poder se torna bastante útil quando dezenas de soldados surgem para cercá-lo. Além disso, o impacto também pode ser usado para destruir determinadas estruturas. Uma adição simples, mas que funciona muito bem quando necessária.

Além disso, a terceira parte de The Tyranny of King Washington também chama a atenção ao trazer uma série de desafios diferenciados. Para fugir da mesmice apresentada nos primeiros capítulos, The Redemption apresenta uma variedade bem maior de missões, indo desde enforcar soldados em praça pública a um mini game que lembra muito o clássico Shadow of the Colossus. E por mais que nenhum desses desafios seja inovador, eles são bem melhores do que salvar cidadãos do ataque de lobos no meio de uma grande cidade.

E para quem já está à espera de Assassin’s Creed IV, saiba que o capítulo final da expansão traz referências muito legais a Black Flags. Com o retorno das missões marítimas, Ratonhaké:ton revela saber muito mais sobre seus antepassados do que muitos acreditavam e afirma que a navegação está em seu sangue e que seu avô, Edward Kenway, era um homem que viveu nos mares por ele mesmo — mas que tudo isso é uma história para outro dia.
Reprovado
Como mencionado anteriormente, The Tyranny of King Washington seria uma expansão incrível se a Ubisoft a tivesse lançado como um único elemento e não no sistema de capítulos adotado. A falta de ritmo criada pela divisão afeta também The Redemption, fazendo com que o combate derradeiro com George Washington seja menos impactante do que ele deveria ser. O episódio segue a mesma fórmula dos dois anteriores, tirando um pouco do brilho de sua conclusão por ser um “mais do mesmo”.


Além disso, a quebra cria outro problema. Quem está acompanhando a luta de 
Ratonhaké:ton contra o reinado de George Washington certamente está no aguardo de uma conclusão digna do universo criado. Como apresentado nas análises anteriores, o DLC era repleto de perguntas e nenhuma resposta — algo que é apresentado aqui.

Contudo, o final é bem decepcionante. Depois de três longos meses de espera, a justificativa apresentada para a criação de uma realidade paralela beira o ridículo. Sabe aquelas situações em que você fica alguns segundos paralisado tentando se convencer de que aquilo não aconteceu? Sabe o “Você só pode estar brincando comigo?” que surge? Pois é isso que o espera no final de The Redemption. Ele até poderia ser algo aceitável, mas a espera de três meses por respostas nos fez esperar algo muito melhor do que isso.
Vale a pena?

Se você chegou até aqui, não há muito o que dizer: vá em frente e descubra o que aconteceu com os Estados Unidos para que o sonho de liberdade tenha se transformado em um reinado tirano. The Redemption traz exatamente aquilo que os capítulos anteriores ofereciam, com um ou outro elemento a mais. E por mais que o final seja decepcionante, o caminho até ele vale a pena.


No fim de tudo, a impressão inicial de que The Tyranny of King Washington deveria ter sido lançado como uma expansão única se confirma, revelando que nem todo o conteúdo consegue seguir a divisão de episódios adotada em outros títulos. No caso de Assassin’s Creed 3, isso gera uma falta de ritmo que desapareceria facilmente caso a história fosse uma só.

Deixando isso de lado, tanto The Redemption quanto a expansão como um todo funciona muito bem por apresentar uma realidade alternativa que mantém elementos familiares ao mesmo tempo em que inova na ambientação. Visitar Nova York e encontrar uma enorme pirâmide enorme em seu centro é algo diferente e que faz o extra valer muito a pena.

Sniper Elite: Nazi Zombie Army

|

Atire diretamente em cérebros reanimados

No ano passado, a 505 Games e a Rebellion Games lançaram Sniper Elite V2, jogo que colocava o jogador na pele de um atirador de elite em meio à Segunda Guerra Mundial. Agora, chega a hora de verificarmos como seria o desenrolar da guerra em uma realidade alternativa.

Em Sniper Elite: Nazi Zombie Army, você luta contra uma horda de soldados zumbis em meio ao território alemão. Será que a 505 Games e a Rebellion Games conseguiram passar a tensão da guerra, amplificada pelo perigo de mortos-vivos atrás do seu cérebro?
Aprovado

A glória de um headshot

Como acontecia com Sniper Elite V2, Sniper Elite: Nazi Zombie Army traz animações para cada vez que você consegue dar um headshot em um inimigo com o seu rifle. Essa é uma das grandes graças do jogo, já que você se sente como o melhor atirador do mundo ao conseguir meter uma bala na testa de um zumbi.



Essa é uma das coisas que acabou se tornando extremamente fácil de fazer durante o ataque dos zumbis. Por não terem a mesma agilidade e destreza de seres vivos, é bem mais normal você sair distribuindo tiros entre os olhos dos inimigos. Eles se movem de maneira mais lenta e geralmente caem com apenas um disparo bem dado. Isso ajuda bastante quando você se vê frente a frente com uma horda de zumbis e quer dar uma de herói de guerra.

Boa apresentação


Por se tratar de um spinoff de Sniper Elite V2, não seria incomum que Sniper Elite: Nazi Zombie Army tivesse gráficos e sons inferiores ao jogo original, mas parece que a 505 Games e a Rebellion Games resolveram dar uma atenção especial ao título.



Os cenários do game não são particularmente inspirados, mas conseguem passar a atmosfera de uma cidade em meio à Segunda Guerra Mundial e infestada de zumbis. Os soldados são o grande atrativo, já que é possível ver suas cabeças explodirem a cada headshot, mostrando detalhes como a entrada e saída da bala, além de exibir os danos internos feitos pelo projétil.

A trilha sonora de Sniper Elite: Nazi Zombie Army é boa, apesar de ser um tanto genérica. Mesmo não mostrando grande identidade, as músicas que acompanham a ação conseguem criar um clima de tensão, além de os gritos dos zumbis ajudarem bastante na construção do ambiente.

Diferentes tipos de inimigos para destruir

Sniper Elite: Nazi Zombie Army não poderia apresentar soldados de diferentes patentes em meio ao campo de batalha, mas traz tipos diferentes de zumbis para você enfrentar. Inicialmente, você se acostumará a dizimar com uma horda de zumbis “comuns”, do tipo que se curva perante a sua soberania com uma bala bem aplicada na cabeça.



Em seguida, você encontrará esqueletos (isso mesmo) com corações explosivos. Não pergunte por que, apenas aceite que são esqueletos com corações explosivos correndo na sua direção. Depois disso, é hora de enfrentar zumbis kamikazes, envoltos em explosivos que são detonados assim que você chega perto deles. Para finalizar, um soldado especial, mais forte e com uma metralhadora, para deixar o seu caminho ainda mais perigoso.

Essa variedade de inimigos pode não parecer grande coisa, mas ajuda bastante a deixar o jogo um pouco diferente.
Reprovado

Bons tempos em que jogos tinham uma história

A ideia por trás de Sniper Elite: Nazi Zombie Army é legal, principalmente se você se aprofundar na história da Segunda Guerra Mundial e nos relatos de que o exército nazista realmente fazia pesquisas relacionadas ao oculto. Só que isso não está bem representado no jogo.



O game se inicia com Hitler no seu bunker, vendo o avanço das forças aliadas. A derrota está próxima, então ele grita e temos zumbis. É basicamente essa a preparação de toda a história. Por algum motivo que não é bem explicado, Hitler transformou todos em mortos-vivos e você tem que sobreviver.

Se você prefere títulos que tenham pelo menos uma linha decente de história, Sniper Elite: Nazi Zombie Army vai fazer você arrancar seus cabelos, já que tudo parece ser uma desculpa para sair matando zumbis.

Zumbis: até quando?

O mundo já entendeu: zumbis são legais. A ideia de um apocalipse em que os mortos se levantariam e você deveria se transformar em um herói apenas para sobreviver é muito atraente. Só que a indústria do entretenimento parece não conseguir fazer outra coisa. O jogo precisa de um modo especial? “Coloquem zumbis”.



Isso fica claro em Sniper Elite: Nazi Zombie Army. Não existe um motivo realmente para o jogo existir. Ele simplesmente entra na dança dos mortos-vivos e tenta capitalizar um pouco em cima da mania. Isso não significa que ele é horrível, apenas que existem diversos games com a mesma temática e que se aproveitam melhor do tema.

Variação de missões não são o forte do jogo


As missões de Sniper Elite: Nazi Zombie Army se resumem a: sair de ponto A, ir para ponto B, defender o local, seguir adiante, repetir. Apesar de você encontrar um ou outro tipo diferente de inimigo no caminho, o jogo segue uma fórmula que o deixa incrivelmente enfadonho após poucos minutos.



Vejam bem, nos primeiros momentos, é tudo muito divertido. O problema é que o título não consegue manter essa diversão devido ao fato de fazer com que você repita as mesmas ações sem parar. Isso poderia ser aplicado a grande parte dos FPS e shooters do mercado, mas aqui as coisas ficam ainda mais explícitas.

Vale a pena?

Sniper Elite: Nazi Zombie Army é um jogo que tem seus momentos, mas não consegue ser realmente atraente. A impressão que fica é que a 505 Games e a Rebellion Games tinham uma boa ideia, mas resolveram apenas resumir tudo em “tiros, Segunda Guerra Mundial, nazistas e zumbis” e partiram para o abraço.

Se você não se importa com fases com missões que se repetem e quer apenas sair dando headshots em zumbis como se não houvesse amanhã, Sniper Elite: Nazi Zombie Army é uma boa pedida.

Luigi´s Mansion: Dark Moon

|

O brilho do eterno coadjuvante


Luigi nunca foi o herói preferido de ninguém. Eternamente marcado como um coadjuvante à sombra de seu irmão, o personagem sempre foi visto como a segunda opção e virou sinônimo de Player 2 — se você é o caçula da família, certamente já deve ter se frustrado ao querer vestir o macacão vermelho, mas ter de se contentar com o verde.

No entanto, isso nunca impediu o coverde bigodudo de se arriscar em aventuras próprias, mesmo que de maneira tímida. Tanto que a própria Nintendo decidiu fazer de 2013 o Ano do Luigi para homenageá-lo e mostrar que nem só de Mario vive a família de encanadores.

E para dar início às festividades, nada melhor do que dar sequência a um clássico. Em Luigi´s Mansion: Dark Moon, a “Big N” prova que o personagem é capaz de protagonizar seu próprio game e que não depende da presença de seu irmão para trazer uma aventura interessante e desafiadora. Ao que parece, a diversão está no DNA.
Aprovado

Carisma escondido

Embora o GameCube não tenha sido um console tão popular quanto outros sistemas da Nintendo, Luigi’s Mansion se tornou um clássico por vários motivos. Entre eles, a revelação da preciosidade que a Big N mantinha escondida sob a sombra de Mario ao longo das últimas décadas. E em Dark Moon, isso é ainda mais evidente.


Já nos primeiros minutos do game é possível perceber que o personagem possui seu próprio charme. A covardia de Luigi é muito bem explorada nos diálogos com o Professor Elvin Gadd, criando situações muito engraçadas e mostrando que o herói possui muito mais personalidade do que acreditávamos. Acompanhar suas reações diante das explicações de seu tutor ou mesmo enquanto explora as mansões mal-assombradas é algo único e que certamente vai deixar essa jornada sobrenatural muito mais prazerosa e bem-humorada.

E é nesse tom que o game inteiro se desenvolve. Por mais que estejamos falando de fantasmas e outros seres do além-vida, o clima leve e descontraído trazido pelo jeito amedrontado de Luigi cria um contraste que envolve o jogador logo de início, fazendo com que cada novo cômodo descoberto seja uma nova surpresa.


No fim das contas, Luigi se destaca como um ótimo protagonista mesmo quando está sozinho e olhando assustado para cada sombra que se estende pelo cenário. E para controlar esse nervosismo, nada melhor do que cantarolar a trilha sonora do jogo.

Uma velha fórmula que retorna

Depois de uma década de tranquilidade e longe de qualquer incidente paranormal, Luigi é mais uma vez convocado pelo Professor E. Gadd para caçar alguns fantasmas após a Dark Moon, um corpo celeste que deixava os espíritos amistosos, ter misteriosamente desaparecido do céu. Com os seres ectoplasmáticos fora de controle, cabe ao bigodudo reviver seus dias de terror e ir atrás dessas almas perdidas em busca de uma solução para esses problemas.

E para dar forma a toda essa confusão, nada melhor do que retornar com algumas ferramentas que estavam desaparecidas desde o GameCube. É o caso do o Poltergust, um aspirador de pó especialmente projetado para absorver fantasmas e a arma que vai acompanhá-lo ao longo de todo o jogo, e da lanterna que ajuda no processo de captura.



A mecânica de Dark Moon segue a mesma linha do primeiro Luigi’s Mansion, ou seja, colocando o jogador em uma mansão mal-assombrada em busca de espíritos vagantes enquanto resolve alguns mistérios que liberam novas áreas e prêmios. E é aqui que está o principal destaque do título.

Ele é repleto de ótimos puzzles e, ao contrário da tendência seguida pela maioria dos lançamentos, ele não traz nenhum elemento facilitador que sugere sua resolução. Isso obriga o jogador a conhecer muito bem as possibilidades oferecidas por seus equipamentos e imaginar como eles podem ser úteis para chegar a determinado resultado. Isso faz com que você realmente quebre a cabeça para chegar ao seu objetivo. Nada é óbvio, mas tudo está bem diante de seu nariz — basta pensar para ver.

E esses desafios se apresentam das mais diferentes formas, indo desde interagir com elementos do cenário quanto usar seu aspirador para revelar objetos escondidos. Por isso, ficar atento a qualquer superfície irregular ou algo que pareça deslocado é uma boa dica para quem quer se dar bem nessa vida de caça-fantasma.

Além disso, Luigi’s Mansion: Dark Moon introduz à série um novo item ao seu arsenal contra poltergeists. Trata-se de lanterna de luz negra, um artefato capaz de revelar estruturas escondidas. Com ela, você encontra desde baús e armários secretos a portas invisíveis que o levam a áreas especiais. Isso sem falar que ela ainda pode ser usada em combate contra tipos específicos de espíritos.

E por mais que muita gente sinta falta da liberdade apresentada no jogo original, o sistema de missões de Dark Moon funciona muito bem — afinal, é um game para portátil —, limitando um pouco as possibilidades de exploração, mas compensando em criatividade e diversão.

Quem você irá chamar?
Outra novidade introduzida em Luigi’s Mansion: Dark Moon é um inédito modo multiplayer, permitindo que até quatro jogadores possam compartilhar da covardia de Luigi em sua caçada paranormal. E apesar de a proposta ser bem diferente, não é que ela funciona muito bem?

De modo geral, as partidas online são uma extensão da jogabilidade apresentada na campanha, ou seja, fazendo com que você tenha de abusar da Poltergust e demais equipamentos para capturar os espíritos vagantes. A diferença, contudo, está nos desafios que cada modo apresenta.

O Hunter é o mais básico de todos. Como o próprio nome sugere, você deve se tornar um caçador e avançar por uma torre em busca de fantasmas para acumular pontos e, com isso, ficar à frente de seus amigos. A premiação oferecida por cada inimigo varia de acordo com o grau de dificuldade proposta, deixando as coisas um pouco mais desafiadoras.

Já em Rush, o objetivo é exatamente o oposto: fugir. Trata-se de uma corrida contra o relógio em que você deve encontrar o caminho certo enquanto você explora o cenário e derrota monstros em busca de alguns preciosos segundos que vão ajudá-lo a chegar o mais longe possível. Nesse ponto, o trabalho em equipe é fundamental.


No entanto, o mais divertido de todos é o Polterpup, em que você deve abusar da luz negra para seguir o rastro de um cachorro-fantasma dentro do tempo limite. E para quem pensa que se trata de uma tarefa simples, prepare-se xingar muito esse espírito canino a cada nova disputa.

Além disso, Luigi’s Mansion: Dark Moon ainda permite que você se divirta localmente com seus amigos a partir de um único cartucho. O game se aproveita da função Download Play do Nintendo 3DS, compartilhando o título com outros aparelhos e tornando tudo bem mais interessante — e econômico.

Outra dimensão

Embora o efeito tridimensional tenha sido apresentado como o grande diferencial do 3DS, ele se tornou um recurso muito mal aproveitado nos títulos do portátil. E por mais que Luigi’s Mansion: Dark Moon não faça nenhum uso revolucionário da tecnologia, é impossível ignorar o benefício que essa profundidade traz ao game.


Ativar a função, mesmo que minimamente, dá nova vida à caçada. Adotar uma câmera fixa para cada um dos cômodos foi uma ótima maneira de permitir que o jogador enxergue cada uma de suas dimensões com bastante qualidade e, mais importante, sem incomodar seus olhos.

Mais do que isso, os próprios fantasmas se beneficiam disso e ficam muito melhores com o 3D ligado. O volume criado torna sua presença em cena muito mais marcante e contribui bastante para a ambientação.
Related Posts with Thumbnails