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Street Fighter X Tekken

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A Caixa de Pandora foi aberta

Street Fighter x Tekken é o crossover que todo fã de jogos de luta sempre sonhou em ver — perdendo apenas para um utópico confronto entre Ryu e Scorpion. Desde que o título foi anunciado, a expectativa em torno do encontro dos dois universos sempre permaneceu alto, algo que a Capcom vem mantendo com seus pequenos vídeos de revelação de novos personagens.




Durante a Tokyo Game Show, o estúdio aproveitou a badalação para apresentar alguns dos competidores que estarão no jogo. Ainda que muita gente já tenha matado a charada com as poucas dicas presentes nos teasers, a apresentação de Zangief e Rolento do lado de Street Fighter e a dupla Lilli e Heihachi para Tekken apenas contribuiu para que o alvoroço aumentasse.

No entanto, os lutadores não foram o grande destaque da conferência da desenvolvedora japonesa no evento. Após mostrá-los ao público, foi a vez de a empresa revelar o Pandora Mode, um sistema que irá fazer sua estreia em Street Fighter x Tekken e que tem tudo para acabar com as estratégias definitivas de combate.

Laços de amizade


Como pôde ser visto no trailer divulgado na TGS, o Pandora Mode funciona como uma espécie de sacrifício que um personagem realiza para fortalecer outro. Ao derrubar um de seus lutadores, o outro entra em um estado de frenesi que torna seus ataques muito mais poderosos, além de fazer com que barra de especial fique infinita. É como se a derrota de seu companheiro liberasse o demônio interior de cada guerreiro.

É claro que, para deixar tudo mais equilibrado, existem limitações para que essa Caixa de Pandora seja aberta. Só é possível dar a vida por seu parceiro caso você já tenha perdido mais de 75% de sua vida, o que faz com que um pequeno indicador apareça na tela. Ao ativá-la, uma pequena animação faz com que o combatente que restou assuma um visual mais sombrio e violento.


Na prática, trata-se de uma versão melhorada do X-Factor de Marvel vs. Capcom 3, ou seja, os atributos de ataque e defesa dos personagens são melhorados, o que os transforma em máquinas de combate. A barra de especial infinita é a maior prova disso, pois isso permite que você libere toda sua força sem qualquer tipo de restrição.

No entanto, é preciso saber administrar todo esse poder. Por mais que você se transforme em um monstro assassino, o Pandora Mode só permanece ativo por um determinado período de tempo, que deve ser muito bem aproveitado. Quando o contador zerar, seu personagem automaticamente morre, independente do quanto de energia lhe restou.

Desse modo, é preciso não apenas gerenciar muito bem os poucos segundos disponíveis como realizar ataques e combos certeiros, pois qualquer deslize pode desperdiçar sua última chance de vencer. O grande ponto positivo é que isso deve deixar os campeonatos mais acirrados e menos previsíveis — o que levará a plateia à loucura.

The Legend of Zelda: Skyward Sword

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Um mundo de novidades

Em uma entrevista recente a revista norte-americana Game Informer, além de revelar muitos novos detalhes sobre o aguardado The Legend of Zelda: Skyward Sword — previsto para ser lançado no dia 20 de novembro —, o produtor Eiji Aonuma afirmou que “o game irá levar a franquia a novos lugares”.


De acordo com ele, a equipe de desenvolvimento hoje é formada por muitas pessoas que cresceram jogando Zelda e, por conta disso, sabe muito bem o que dava e o que não dava certo nos games da série. Desse modo, ainda segundo Aonuma, tudo isso foi estudado desde o princípio do jogo para que a sua jogabilidade fosse a mais agradável ao jogador.


Sabendo disso, não é de se surpreender que a apresentação do game na Tokyo Game Show levou o público ao êxtase. Nela, o criador da série Shigeru Miyamoto (portando o escudo e a espada do protagonista Link) apresentou novas cenas do jogo, assim como informações explosivas, como a de que o jogo terá entre 50 e 100 horas de duração. Tempo suficiente para satisfazer os mais ávidos exploradores.


É hora de conquistar o céu


Durante a feira, foram apresentadas também algumas boas novidades a respeito da jogabilidade do game. Para começar, uma das primeiras cenas a ser apresentada mostrava Link voando em um grande pássaro.




De acordo com Aonuma, em sua entrevista à Game Informer, o “mapa das nuvens” será um pouco semelhante ao de Wind Waker. Contudo, a velocidade do pássaro de Link será muito superior à do pequeno barco utilizado pelo herói no jogo do GameCube.


Já para se localizar em relação ao mundo inferior, feixes de luzes irão guiar o herói para indicar localidades. Além disso, luzes verdes representarão florestas enquanto luzes vermelhas indicarão a presença de vulcões.


Enquanto para descer é simples (Link pode saltar a qualquer momento sobre qualquer farol ou ilha), para retornar aos céus o herói precisa encontrar estátuas específicas, as quais também podem ser utilizadas para salvar o seu jogo.

O reino do silêncio

Enquanto o jogo irá sim apresentar alguns elementos familiares a outros games da série, como o fato dos Templos da Floresta e do Fogo serem os dois primeiros cenários a serem explorados pelo jogador.



No entanto, uma novidade particular de Skyward Sword citada por Aonuma em sua entrevista à Game Informer, é o Silent Realm (ou Reino Silencioso, em tradução livre). Nessa nova área — a qual pode ser acessada ao encostar a sua espada no chão —, Link deve enfrentar uma série de testes espirituais em versões mais sombrias do universo normal.


Além disso, o herói ainda perde todas as suas armas ao adentrar essa zona, fazendo com que conte apenas com a sua destreza e furtividade para sobreviver. Se tudo isso já parece complicado, a região também é habitada pelos Guardiões, criaturas imensas (sabe Shadow of the Collossus? Desse tamanho) que podem acabar com o herói com um único golpe.


Agora resta apenas aguardar o dia 20 de novembro para começarmos a gastar cinquenta horas de nossas vidas no retorno de uma das franquias mais singulares dos video games.

Resistance 3

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A última esperança da humanidade

Sob a ação do vírus Chimera, a Terra foi completamente destruída. Os poucos sobreviventes vivem escondidos no subterrâneo, tentando tocar a vida sem esperança de durarem muito mais tempo antes da inevitável morte. Alguns até tentam constituir família e seguir em frente, mas há pouca esperança em um planeta devastado.

É com esse clima que começa Resistance 3, o mais recente título exclusivo do PlayStation 3. Produzido pela Insomniac, o game coloca o jogador como Joseph Capelli, que deve atravessar os Estados Unidos em uma jornada que representa a última esperança de vitória para a raça humana.

Esqueça o convencional

O principal destaque de Resistance 3 são as armas. No combate contra as tropas Chimeras, as armas convencionais são deixadas de lado e substituídas por uma mistura de tecnologia humana e alienígena. Isso resulta em equipamentos avançados que adicionam criatividade aos combates e os tornam muito interessantes.

O arsenal do game inclui revólveres que disparam explosivos, rifles com projéteis que atravessam paredes ou uma metralhadora congelante. Além de criar armas sensacionais, a Insomniac também dá ao jogador situações bem específicas para utilizar cada uma delas, como momentos em que a tela é tomada por tantos inimigos que apenas uma escopeta com tiros incendiários pode resolver o problema.

Combate destruidor



Resistance 3 é um título de grande escala. Apesar de sua trama extremamente pessoal e próxima dos personagens, diversas batalhas em campos abertos e envolvem diversos inimigos ao mesmo tempo. Isso sem contar as máquinas gigantes utilizadas pelos Chimeras ou os chefes de fase destruidores, capazes de esmagar Capelli com um pisão.

O game também alterna momentos em que diferentes abordagens devem ser utilizadas, variando a jogabilidade. Em alguns, por exemplo, é preciso agir sorrateiramente para passar por terreno hostil sem ser detectado. Em outras fases, a orientação é partir para cima do inimigo com tudo. Há segmentos, ainda, em que Resistance 3 chega a lembrar Left 4 Dead, tamanha a quantidade de monstros atacando ao mesmo tempo.

Para tornar as coisas ainda mais intensas, Resistance 3 não conta com um sistema comum nos jogos de tiro em primeira pessoa: a regeneração automática da energia do personagem. Para se recuperar, é preciso encontrar kits de vida espalhados pelo cenário. Isso exige que o jogador pense antes de agir e evite ao máximo ser alvejado.

Visual de encher os olhos
A bela direção de arte de Resistance 3 pode ser percebida antes mesmo do início do game. Além da bonita capa criada pelo artista Olly Moss, uma animação reconta a história dos jogos anteriores da série enquanto o game é instalado no HD do console. O mesmo estilo desenhado à mão aparece em outros momentos, como nos menus principais.

O game em si também faz bom uso do hardware do PlayStation 3. Os cenários são sempre cheios de elementos, como roupas, móveis, documentos e buracos de bala, evidenciando que os ambientes visitados por Capelli não fazem parte apenas da jornada do protagonista, mas também possuem uma história própria. A ambientação adiciona muito para o clima de desolação do título.
Reprovado

A guerra também é contra os bugs

Caso queira se conectar à PSN enquanto joga Resistance 3, o usuário é obrigado a baixar quase 700 MB de atualizações. O patch, porém, não resolve um dos principais problemas do jogo, que é a imensa quantidade de bugs capazes de deixar a IA mais parecida com BA, burrice artificial.

Não são raros os momentos em que combatentes inimigos correm na direção de Capelli, ou ficam simplesmente parados ao lado do protagonista, sem atacá-lo. Em outras situações, parceiros do herói ficam presos em paredes invisíveis e impedem a progressão nas fases. Ainda, tiros certeiros insistem em não acertar os oponentes, ao mesmo tempo em que Chimeras ultrapassam paredes como se nada as impedisse.

Museu de cera apocalíptico

Nos pontos positivos, falamos sobre a atenção aos detalhes dispensada pela Insomniac durante a produção de Resistance 3. É estranho pensar que esse mesmo cuidado não foi aplicado às animações dos personagens. Capelli e sua turma aparecem o tempo todo com olhar de peixe morto, apenas piscando e mexendo a boca durante as cenas de corte. A expressividade é nula e capaz de acabar com o clima das animações.

Perdido e frustrado

A vastidão dos ambientes de Resistance 3 é uma de suas qualidades, mas, em diversos momentos, também é sinônimo de frustração. As enormes áreas externas apresentam pouquíssimos elementos interessantes e não incentivam à exploração. Ao mesmo tempo, não há uma indicação clara do caminho pelo qual o jogador deve seguir, fazendo com que ele acabe andando a esmo até se localizar.

Una isso, então, a momentos em que Chimeras atacam de todos os lados um usuário que não sabe onde está nem para onde ir. A falta de uma direção clara torna o jogo mais difícil e, aliada à ausência do “regen”, podem transformar Resistance 3 em um pesadelo.

Multiplayer problemático


O modo cooperativo, apresentado como uma das grandes vantagens de Resistance 3, apresenta características inexplicáveis. Apesar do modo história ser exatamente o mesmo para um ou dois jogadores, o game não permite que o parceiro entre na ação a qualquer momento. Online, não é possível se unir a estranhos e a jogabilidade só é permitida entre amigos.

Já nas arenas de combate multiplayer, os problemas são a jogabilidade nada fluída em comparação com a campanha principal e os constantes problemas de conexão e lag. Caso você seja um jogador avançado de FPS, prepare-se para passar muita raiva com jogadores que desaparecem e ser morto por balas perdidas.
Vale a pena?

Apesar de seu problemático modo multiplayer, Resistance 3 apresenta um modo campanha brilhante. A trama pessoal, as armas criativas e a ação destruidora permeada com momentos de puro terror transformam o título em uma escolha certeira tanto para fãs do gênero quanto para aqueles que procuram apenas uma boa história.

Hard Reset

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A Flying Wild Hog executa um Hard Reset no gênero FPS


Formado por ex-funcionários de estúdios como People Can Fly (Bulletstorm), CD Projekt Red (The Witcher) e City Interactive (Sniper: Ghost Warrior), a Flying Wild Hog promete grandes projetos para o futuro e a sua primeira empreitada, Hard Reset, pode ser um bom indício do que está por vir.


Em desenvolvimento desde abril de 2009, o título é uma retomada do estilo clássico que consagrou o gênero FPS. Com uma jogabilidade reminiscente de grandes favoritos como Serious Sam e do próprio Duke Nukem (o original), o jogo aposta em uma mistura bem equilibrada de dinamismo e simplicidade.


Com data de lançamento agendada para o dia 13 de setembro, o Baixaki Jogos conferiu a demo de Hard Reset e deu uma olha no que está por vir.


O cenário de Hard Reset pode não ser o mais original dos últimos tempos, mesmo assim, as influências de William Gibson, Grant Morrison e alguns toques de Philip K. Dick ficam claras ao longo da narrativa, que constrói um cenário ciberpunk bem estilizado.



No futuro, as máquinas evoluíram ao ponto em que sua inteligência artificial racionalizou que os humanos são, de fato, desnecessários. Na pele de um soldado veterano chamado Fletcher, você é uma das últimas linhas de defesa de Bezoar, um refúgio no qual a humanidade tenta sobreviver à eliminação sistemática infligida pelas máquinas inteligentes.


Pequeno notável


A jogabilidade se utiliza de elementos tradicionalíssimos do gênero — como armas fantásticas, muita munição e oponentes de proporções avantajadas. A ideia é correr e atirar, não há tempo para ficar parado preparando um tiro preciso, ou para se esconder atrás de um muro.


Mesmo com toda a ação, o jogo ainda oferece algumas sequencias com resolução de quebra-cabeças e vislumbra até mesmo um breve esquema de evolução e personalização de armas e equipamentos. A interface limpa e os comandos bem adaptados deixam toda a jogabilidade extremamente fluida e envolvente.



Aliado a tudo isso estão os gráficos que, apesar de modestos, são de ótima qualidade e com uma direção de arte bem acabada. O jogo é visualmente atraente e não apresenta grandes problemas técnicos. A arte é o ponto alto, especialmente nas sequências em que a trama é entregue por meio de animações estilizadas. O mesmo pode ser dito sobre o trabalho de som, com uma trilha inteligente e efeitos convincentes.


A demo de Hard Reset agradou muito em vários aspectos. Apesar de ser um título “modesto”, o projeto da Flying Wild Hog mostra grande potencial. Na verdade, a única decepção foi justamente a curta duração da demonstração; que deixa o jogador com um “gostinho de quero mais”.


Hard Reset está agendado para o dia 13 de setembro, com exclusividade para os computadores.
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