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Halo: Combat Evolved Anniversary

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A sua chance de conferir a origem de uma lenda


A febre Halo continua firme e forte. Mesmo assim, para refrescar a memória dos fãs, a Microsoft decidiu lançar o remake do jogo original no Xbox 360, trazendo aprimoramentos gráficos e muito mais. Durante a gamescom de 2011, a companhia trouxe mais novidades sobre o título. Confira.


Insistindo no visual


Primeiramente, a companhia reforçou o poder gráfico do game. Além de mostrar um dos níveis da campanha, agora em alta definição e com texturas detalhadas, a Microsoft também aproveitou para exibir o potencial da engine do game, que oferece uma draw distance — distância em que os objetos aparecem na tela — bem bacana.


Além disso, vários elementos do áudio também foram trabalhados para a nova versão. A trilha sonora foi regravada com uma nova orquestra e produzida pelos especialistas da Skywalekr Sound. Mesmo assim, alguns ruídos originais foram mantidos, como o som de disparo da Magnum — algo memorável para os fãs.


Ajustes para os fãs


E quanto ao multiplayer? A Microsoft garante que o jogo oferecerá uma bela mistura do que é clássico com a adição de algumas novidades. Primeiramente, mapas como Beaver Creek e Damnation já estão garantidos na lista, e todos devidamente refeitos, é claro. Ainda temos mais quatro fases a serem reveladas, conforme a própria companhia comentou.


Os fãs do modo Firefight ficarão contentes ao saber que Halo: Anniversary também terá uma fase nesse estilo. E mais: agora é possível desfrutar da campanha no modo cooperativo via Xbox LIVE — na versão original, só era possível jogar coop conectando dois consoles em rede.





Quem gosta da história abordada pelo universo Halo terá a chance de se aprofundar na trama com os Terminals, que agora oferecem não somente textos, mas também vídeos que contextualizam os conflitos galácticos. Como se não bastasse, essas fontes de informação também podem trazer algumas novidades sobre Halo 4, o próximo game da série.


A 343 Industries, que está responsável pelo desenvolvimento do título, ainda não comentou sobre uma possível versão para PC de Halo: Anniversary — vale lembrar que o primeiro Halo também saiu para PC. No Xbox 360, o jogo chega às lojas em novembro, por um preço abaixo do que o normal. Imperdível para quem é fã!

Forza Motorsport 4

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Amantes de carros vão virar aficionados por video games!

Forza é uma das franquias de games de corrida mais famosas do mundo. A nova edição da série, Forza Motorsport 4, é desenvolvida pela Turn 10 Studios, publicado pela Microsoft e pretende chegar para sacudir o mercado de games de corrida, trazendo para o Xbox 360 toda a realidade das pistas e implementando suporte para Kinect.

Um vídeo apresentando a pista de Hockenheim foi liberado na gamescom deste ano. Nada melhor do que apresentar um novo circuito no mesmo país da feira que é uma das maiores e mais importantes do mundo.

Brian Ekberg, gerente da Turn 10, declarou oficialmente que o objetivo da empresa é fazer com que os amantes de carros e corridas se tornem, também, apreciadores de games. Com esse intuito, recentemente, Forza 4 adquiriu as licenças de uso das pista de Top Gear.

Hockenheim aus Deustchland!

Hockenheim é um dos circuitos de corrida mais antigos e famosos do mundo inteiro. Por se tratar de uma das pistas mais planas que existem, as provas sempre têm uma média de velocidade bastante elevada. Devido ao grande nível de realismo apresentado por Forza, Hockenheim será uma experiência bastante interessante para levar uma corrida para a Europa.

A Turn 10, que não gosta de fazer serviços mal feitos, viajou para a Alemanha para capturar cada detalhe da pista. Primeiramente a equipe percorreu várias vezes o contorno do circuito, de todas as perspectivas possíveis. Foram feitas fotos, vídeos e outras técnicas, incluindo o uso de GPS para reprodução precisa de topografia, inclusive defeitos no trajeto.



A desenvolvedora pretende fazer o circuito o mais fiel possível com a realidade e para isso não se esqueceu de absolutamente nenhum detalhe. As propagandas, arquibancadas, assentos e todo o visual externo para quem está dentro do circuito foram reproduzidos.

Alguns rumores ainda não confirmados apontam que além das corridas durante a luz do dia e ao por do sol, Hockenheim também contará com provas noturnas. Outro boato, bastante louvável, é o de que o game vai apresentar dinâmica. Ou seja, haverá uma variação entre dia e noite durante uma mesma corrida.

Trabalho com paixão



Mesmo quem não é muito ligado em carros, quem não gostaria de entrar em uma Ferrari 458? Ainda por cima retratada com toda a verossimilhança, possível de ser observada em cada detalhe com o auxílio do Kinect. Isso mesmo, os gamers vão utilizar o captador de movimentos para alternar as imagens dos veículos no modo “showroom”.

Forza Motorsport 4 tem previsão de entregar ao grande e ansioso público todas o realismo de suas corridas no dia 11 de outubro de 2011, exclusivamente para o console da Microsoft, o Xbox 360.

Driver: San Francisco

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Será que o retorno de Tanner será triunfal?


Desde ontem, dia 9 de agosto, os usuários da PlayStation Network e da Xbox LIVE já podem baixar uma versão demo de Driver: San Francisco. Desenvolvido pela Ubisoft e previsto para ser lançado no dia 6 de setembro, o game promete trazer a série de volta aos eixos após alguns jogos não muito bem-sucedidos — sim, estamos falando de Driv3r.


Logo no início da demonstração, um pequeno trailer apresenta (com o uso de diversos efeitos cinematográficos característicos de filmes policiais) um resumo do enredo de San Francisco. Enquanto Jericho, o chefe da máfia local, consegue fugir da prisão, o policial que o prendeu se encontra em um hospital em coma.


Quando acorda, John Tanner descobre que possui uma nova habilidade. Agora ele é capaz de transferir a sua mente para o corpo de outras pessoas à distância. Na versão demonstrativa disponível nas redes da Sony e da Microsoft estão habilitadas três das cerca de 200 missões do jogo. Todas utilizando o novo recurso.


Eu sou ele, ele é eu e estamos todos juntos
Logo na primeira missão, Tanner precisa convencer o seu parceiro (e o jogador) a respeito de seu novo poder. Para isso, é necessário pressionar um botão para ativar o modo Shift, que permite a Tanner entrar no corpo de outro motorista.





Nesse modo, o tempo entra uma velocidade menor e é possível selecionar qualquer carro presente na tela para ser controlado pelo policial. Embora seja um conceito estranho, a técnica paranormal funciona bem.


Com isso, parece que a Ubisoft encontrou uma boa saída para permitir que os jogadores dirijam o carro que quiserem sem precisar deixar o volante. Um alívio para quem temia o retorno da estranha jogabilidade de Driv3r.


O novo poder de Tanner também deve ser muito utilizado na história, estando presente tanto em missões secundárias (na qual o policial usa seus poderes para ajudar estranhos, como a dupla de corredores da segunda missão desta demo) e na trama principal (como a terceira missão apresentada aqui, na qual Tanner entra na pele de um capanga da máfia para conseguir novas informações sobre Jericho).


O game conta também com cerca de 120 veículos licenciados, todos eles apresentando uma modelagem muito fiel à realidade, assim como efeitos de iluminação e reflexos muito interessantes. Algo que torna a experiência de dirigir muito mais divertida (principalmente para os apaixonados por carros).


A (não tão) bela cidade de San Francisco


Embora apenas alguns setores da cidade possam ser acessados na demonstração, já é possível notar algumas características marcantes da cidade (como os seus declives acentuados). O cenário, contudo, apresenta alguns pequenos defeitos.


As construções, em especial, apresentam níveis muito altos de serrilhado ao mesmo tempo em que elementos menores do cenário parecem feitos de papel. Há também algumas animações muito estranhas.


Na primeira missão, por exemplo, é necessário colocar o seu carro sobre um guincho em movimento. Algo que poderia ser muito legal de se ver, caso fosse bem realizado. Na demo, parece que os carros apenas se juntam como se fossem peças de LEGO. Além disso, é impossível atropelar pedestres, visto que eles são arremessados para longe antes que a colisão possa acontecer.


É preciso ser muito bom para dirigir assim


Outro fator que não agradou muito é a direção de Driver: San Francisco, algo primordial em um jogo do gênero. Embora os controles sejam muito similares ao padrão adotado pela indústria de games (em que os gatilhos do joystick são usados para acelerar e frear o carro), alguns problemas são um pouco incômodos.


Mesmo dirigindo a uma velocidade muito alta, de acordo com o indicado, não é transmitida em nenhum momento a sensação de que se está dirigindo rapidamente — mesmo quando uma barra inteira de turbo é utilizada.


Além disso, leva algum tempo até que o jogador aprenda a fazer curvas em alta velocidade, pois nesse estado os controles do veículo não respondem muito bem.

Captain America: Super Soldier

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Alguém precisa fazer a SEGA parar

Se os jogos inspirados em filmes já não são bem vistos pelos gamers, a SEGA parece se esforçar em fazer com que ninguém mais tenha esperança no subgênero. Isso porque a empresa se especializou em criar adaptações medíocres e fazer com que ótimas experiências cinematográficas se transformem em fracassos gigantescos nos consoles. Pior do que isso: ela insiste na mesma fórmula e não aprende com seus erros.

Depois de nos castigar com os dois Iron Man e uma versão sofrível de Thor, eis que a produtora pega embalo na chegada do Capitão América às telonas e traz Captain America: Super Soldier, o título “menos pior” dessa safra de super-heróis da Marvel.

Histórias não contadas

Seguindo a linha das recentes produções baseadas no cinema, o game utiliza um roteiro diferente daquilo visto no longa-metragem e dá mais liberdade para o jogador explorar o personagem. Enquanto o filme mostra a primeira e a última missão de Steve Rogers como Capitão América, Super Soldier explica o que aconteceu enquanto isso.

Com a proposta de contar uma história que não é abordada pela sétima arte, o jogo se sai muito bem, pois consegue expandir essa experiência. Quem se empolgou ao ver a luta contra o Caveira Vermelha vai gostar de ver o escudo estrelado em ação contra outros vilões, como o Barão Zemo. Não se trata de uma narrativa excepcional, mas é eficaz ao adicionar outros fatos e personagens.



Supersoldado em ação

Algo bem interessante em Captain America: Super Soldier é o fato de o game conseguir fazer com que o soro do supersoldado tenha uma função extremamente útil e divertida na jogabilidade. Assim como no filme, todas as habilidades de Steve Rogers são potencializadas graças ao composto e isso é algo que os jogadores irão sentir na pele.

O título traz um mecanismo desafiador para fazer com que o jogador transforme o Capitão América no mestre dos reflexos, usando seu escudo para rebater tiros ou fazendo peripécias em seus saltos por castelos europeus. É preciso acertar o timing correto para apertar os botões de ação, defesa ou ataque. Embora não exista uma punição caso você falhe, Super Soldier se torna muito mais divertido quando você domina essas técnicas.



Vergonha americana
Captain America: Super Soldier tem queda na taxa de quadros por segundos quando o personagem anda.

Se a argumentação sobre os aspectos técnicos do game terminasse apenas na frase acima, já poderíamos dizer que o game é incrivelmente decepcionante. No entanto, a tristeza visual não para por aí.

A falta de estabilidade do título, por incrível que pareça, não acontece por conta do excesso de elementos na tela ou pelo alto nível de detalhes existentes no cenário — afinal, nada disso acontece. A SEGA fez a proeza de concentrar todos os seus esforços em criar um Capitão América próximo daquilo que é visto no cinema e colocar todo o resto de lado.








Sendo assim, temos um personagem esteticamente caprichado (o efeito de brilho do escudo é bem bonito e reproduz até mesmo as manchas de tiro existentes) e com feições bastante parecidas com a do Chris Evans. No entanto, o cuidado com o protagonista é tanto que o game não consegue renderizá-lo em ação juntamente com o cenário. O resultado é uma queda na quantidade de fps no simples fato de andar.

De resto, temos os eternos problemas de adaptações de filmes: cenários com texturas pobres e com pouca criatividade em seu design, além de uma modelagem horrível. A cena inicial, por exemplo, mostra dois soldados americanos conversando em uma trincheira. Contudo, o que deveria ser uma cena comum da guerra se destaca pelo fato de os dois personagens serem tão mal feitos que parecem bonecos de ventriloquismo. Já o parceiro do Capitão, Bucky, surge com as mesmas feições de um brinquedo de plástico.

O exército de um homem só que utiliza um único botão
Em um primeiro momento, Captain America consegue oferecer uma jogabilidade divertida. Trata-se de um Beat’em Up bastante simples que se resume em avançar e dar porrada nos soldados da Hydra. Porém, as lutas descompromissadas logo se transformam em algo repetitivo e sem espírito, principalmente pelo fato de o jogo inteiro só usar um único botão para atacar.


Esqueça todos os demais comandos do joystick, pois só um irá ser preciso na maior parte da história. Em alguns momentos, surgem inimigos que só podem ser derrotados após serem agarrados ou depois de uma esquiva, mas, de modo geral, tudo é na base do soco básico. Até o icônico escudo fica em segundo plano, já que sua utilização não ajuda muito nas lutas.

Além disso, há outros problemas na mecânica dos combates. A principal é o fato de o Capitão América não pular, o que se torna algo extremamente irritante. Se ele é um supersoldado que destrói paredes com um murro e salta em meio a explosões, por que diabos não consegue pular sobre uma cerca? Pior do que isso, só a incrível inteligência artificial dos soldados cegos da Hydra.

Vale a pena?

Desnecessário dizer que, assim como Iron Man e Thor, Captain America: Super Soldier é outro jogo que destrói um bom filme. Por mais que ele consiga ser o game que menos sofre nas mãos da SEGA, o título fica muito aquém do que se esperava. São erros bobos e problemas que um pouco mais de cuidado teria corrigido. Se você quer reviver a experiência vista no cinema, assista novamente ao longa-metragem ou leia uma das histórias em quadrinhos do personagem.

Fazendo uma recapitulação das últimas adaptações de super-heróis da Marvel, é impossível não esperar pelo pior em The Avangers. Quero estar errado quanto a isso, mas é a sensação que tenho quando se trata de SEGA. Se for para o estúdio participar, que seja como vilã dos Vingadores e não como desenvolvedora.
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