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Assassin's Creed: Brotherhood

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A luta continua, mas com novos companheiros

Assassin's Creed 2 foi um dos melhores títulos de 2009. Os avanços em relação ao seu antecessor conquistaram novos jogadores e agradaram aos fãs que esperavam ansiosos pela continuação da saga. Com a franquia consolidada como um dos novos clássicos dos video games, a Ubisoft resolveu explorar ainda mais o potencial da série.

Aproveitando o carisma do novo protagonista — Ezio Auditore da Firenze — e o rico universo de jogo ambientado na fervilhante Itália renascentista, a desenvolvedora francesa retornou ao cenário para contar uma nova história antes de apresentar a terceira parte oficial da linhaAssassin’s Creed.

Assim nasceu Brotherhood, um jogo que para todos os efeitos pode ser considerado como uma expansão de Assassin’s Creed 2. Existem novidades, mas a primeira impressão é a de que se está jogando o mesmo Assassin’s Creed 2 sem nenhuma inovação.

Uma análise mais profunda confirma que o título é mais robusto do que parece, mas será que as poucas funcionalidades adicionadas realmente justificam o lançamento de uma nova edição? A resposta pode não ser tão simples quanto um “sim” ou “não”, mas o que realmente importa é que a Ubisoft entrega outro grande jogo para os fãs de aventura.


Aprovado

Cidade Eterna

Roma é exuberante! A reconstrução da cidade é rica em detalhes e cheia de vida. No jogo, Roma é divida em 12 distritos, todos comandados por torres dos Borgia. Enquanto as torres estiverem de pé, soldados patrulham, o povo é oprimido e as lojas permanecem fechadas.

Para limpar as ruas romanas, você deve eliminar o capitão da guarda que vigia a torre e botar tudo abaixo, liberando toda a área e desbloqueando os ferreiros, bancos, estábulos e outras lojas que aumentarão a sua renda — um sistema semelhante ao utilizado no jogo anterior, durante a renovação de Monteriggioni.

Quanto mais lojas abertas, mais itens, dinheiro e habilidades para Ezio, por exemplo: quanto mais alfaiates você liberar, mais bolsos para carregar itens e armas. Da mesma forma, quanto mais bancos estiverem abertos, mais dinheiro entrará na conta do Ezio.

Apesar de ser um elemento-chave da jogabilidade, as torres dos Borgia não são centrais para conclusão do jogo. Na verdade você pode terminar Brotherhood sem destruir todas as torres.

A estrutura do jogo é livre e a exploração do cenário é encorajada, assim, derrubar as torres torna-se mais importante na medida em que você reduz força dos Borgia na cidade, aumenta a sua renda, desbloqueia itens e constrói um exército de assassinos.

Ao eliminar a torre de uma determinada região, você estará facilitando a sua própria vida quando for realizar uma missão dentro da mesma área. Em suma, os fãs de jogos com mundo aberto vão se deleitar, pois existe muita coisa para ser feita sem necessariamente mover a trama adiante.

Irmandade
Brotherhood adiciona quatro grandes novidades em relação à jogabilidade de Assassin’s Creed 2: o exército de assassinos, as correções do sistema de combate, a possibilidade de cavalgar dentro da cidade e o novo esquema de metas para cada missão.

Sem sombra de dúvida, o elemento mais interessante é o recrutamento de novos membros para a Irmandade dos Assassinos. A cada torre que você destruir, um novo espaço para recrutamento será habilitado. Feito isso, Ezio pode ir para as ruas e convidar cidadãos romanos para se juntar à sua busca. Uma vez que o indivíduo se torne seu aliado, ele pode ser convocado um simples pressionar de botões para ajudá-lo em uma briga ou para executar uma missão.

Dependendo da localização e do nível de habilidade do seu assassino, ele executará as ordens com mais eficácia ou não. Estes fatores também governam a forma como ele realizará suas ações, espreitando a vítima ou saltando como um predador.

Os membros da sua irmandade são separados em grupos, que podem ser convocados para a ação a qualquer momento — uma vez chamados, eles só poderão voltar a ser convidados depois de alguns minutos. Além disso, os assassinos ganham experiência através de combate e missões de treinamento em outras regiões da Europa.

Quanto mais difíceis forem as missões, mais pontos de experiência serão conferidos ao assassino bem sucedido. Estas incumbências duram de cinco a dez minutos e a interface é bem acessível.

A cada nível ascendido, você pode aumentar a armadura ou o armamento do personagem. Níveis mais altos também desbloqueiam habilidades especiais, como bombas de fumaça e outras artimanhas da classe.

O sistema não é necessariamente novo, haja vista que Ezio já podia contratar mendigos, mercenários e cortesãs para auxiliá-lo em suas empreitadas de Assassin’s Creed 2. O que Brotherhood faz é expandir este conceito e redefinir a escala dos combates de Assassin’s Creed — não se trata mais de uma luta solitária contra uma grande conspiração global.

Além disso, o combate desarmado recebeu alguns ajustes e está muito melhor. Você pode se esquivar e contragolpear, bem como chutar os inimigos para abrir a sua defesa. Outro ponto interessante é o encadeamento de golpes e a utilização de mais de uma arma durante as execuções — você pode cortar as pernas de um oponente e, enquanto ele cai, basta disparar um tiro no seu rosto.

Os cavalos, por sua vez, são muito mais do que um simples modo de transporte. Ezio pode efetivamente utilizá-los como armas e até mesmo como base para saltos. Todavia, a funcionalidade acaba passando como mera perfumaria, em vez de realmente adicionar algo efetivo na ação.

Diferente do novo sistema de metas presente em cada missão, desta vez, Ezio deve cumprir certos objetivos específicos para alcançar a “sincronização total” de cada senda. Estes desígnios vão de simples desafios de tempo a exigências mais especiais, como não sofrer dano ou executar o alvo sem ser percebido. Trata-se de uma bela adição à dinâmica de missões que pode se tornar um tanto repetitiva.

O fio da meada

A trama não afeta diretamente o seguimento da história principal de Assassin’s Creed, mas revela detalhes importantes para o entendimento do que está acontecendo no passado e no presente (ou melhor, no futuro vivido por Desmond).

O jogo começa exatamente no ponto em que o segundo título termina; depois de confrontar Rodrigo Borgia e descobrir parte do grande segredo que há por trás da luta entre Templários e Assassinos, Ezio quer apenas um merecido descanso em Monteriggioni.

Porém, o filho de Rodrigo, Cesare Borgia, não está nada contente com o fato de você ter executado o pai dele e agora, de posse do emblemático pomo dourado (Apple of Eden) — o misterioso artefato que permeia a história dos três jogos —, ele investe contra você e todos os Assassinos.

Assim, a Monteriggioni que você ajudou a fortificar durante mais ou menos 20 horas de jogo em Assassin’s Creed 2 é destruída em questão de segundos. O herdeiro Borgia elimina de uma só vez grande parte da sua oposição, mas comete um erro fatal: ele deixa Ezio escapar.

Ezio decide seguir para Roma, capital dos Templários na Itália, em busca de vingança contra Cesare. A “Cidade Eterna” é ainda mais vibrante do que a Florença do título anterior e ainda mais imponente. Agora, como um Mestre da Ordem dos Assassinos, Ezio deve restabelecer a Irmandade — dentro de Roma, o ninho do inimigo — para eliminar seu arqui-inimigo, Cesare Borgia.

Enquanto isso, em 2012, Desmond Miles e os Assassinos contemporâneos sobrevivem ao ataque da Abstergo (fachada da Ordem dos Templários), fogem para Monteriggioni e se escondem nas ruínas da Villa Auditore.

Acessando as memórias genéticas de Ezio Auditore utilizando a Animus 2.0, Desmond descobre que a Apple of Eden está escondida em um cofre subterrâneo nas ruínas do Coliseu, dentro do Templo de Juno.

Depois de encontrar e ativar o artefato a Apple of Eden e um de seus ancestrais comandam Desmond a matar Lucy Stillman como forma de “manter o equilíbrio”. Porém, Desmond desmaia e conforme os créditos são apresentados, dois homens carregam o rapaz até outra máquina Animus.

No meio da multidão

O real valor de Brotherhood dentro da franquia Assassin’s Creed pode ser discutido, no entanto, a introdução de um modo multiplayer é muito bem recebida, especialmente por se tratar de algo inteligente e bem desenvolvido. Ao todo são quatro modalidades diferentes, mas todas giram em torno da mesma ideia, você é um agente da Abstego em treinamento.

Basicamente, você deve localizar e eliminar um alvo enquanto outro jogador tenta impedi-lo. O radar ajuda a localizar o alvo (vítima ou assassino), mas a ação se desenrola nas ruas tomadas por cidadãos romanos — portanto todo cuidado é pouco, haja vista a facilidade com a qual os personagens podem se perder na multidão.

Os modos “Wanted” e “Advance Wanted” são uma espécie de cada um por si, sendo que o segundo é uma versão mais difícil, com regras especiais. “Alliance”, por sua vez, divide os jogadores em duplas, o que adiciona um grande nível de coordenação estratégica com seu companheiro.

Por fim, em “Manhunt”, os participantes são separados em dois times para uma grande brincadeira de esconde-esconde — uma equipe tenta se ocultar pelo mapa enquanto a outra deve procurar pelos assassinos.

Reprovado

Assassin’s Creed 2 ½

Quem gostou de Assassin’s Creed 2 certamente vai apreciar Brothehood, porém ficará com a nítida impressão de que nada mudou. Até mesmo a trama que apresenta pontos importantes da saga não é exatamente crucial, pois termina com um tom semelhante ao do segundo jogo — com Ezio de posse da Apple of Eden, mas o mundo inteiro caindo em cima de Desmond.

As inovações são interessantes, mas não justificam o lançamento de mais um jogo — mesmo porque vários problemas como a câmera e o sistema de mira continuam problemáticos.

Os gráficos são outro ponto negativo, não porque sejam exatamente ruins, mas por serem iguais aos de Assassin’s Creed 2 e não oferecerem o mesmo salto evolutivo evidenciado entre o primeiro e segundo jogos da série.

Além disso, o jogo tenta explorar mais o cenário fora do Animus, com Desmond e os novos Assassinos. Todavia, as sequências deixam muito a desejar, especialmente por conta dos diálogos que parecem saídos diretamente de um episódio de “Scooby-Doo” — nada contra os membros da Mistério Inc., mas espera-se que membros da Irmandade dos Assassinos tenham diálogos mais inteligentes do que adolescentes de uma animação dos anos 1960.

Vale a pena?

Brotherhood é indiscutivelmente um bom jogo, porém, quem busca por algo verdadeiramente novo ficará extremamente desapontado. Fãs da série não podem ficar sem esta edição, especialmente os que apreciaram Assassin’s Creed 2.

Jogadores mais exigentes podem ficar decepcionados com a ausência de inovação, mas no final das contas, o resultado é eficiente e a Ubisoft nunca forçou a ideia de que este jogo é a terceira parte da saga.

A trama em si é interessante e complementa algumas lacunas deixadas pelos títulos anteriores — ao mesmo tempo em que apresenta novas, e ainda mais perturbadoras, perguntas ao jogador. O modo multiplayer é um passo na direção certa e a franquia Assassin’s Creed ganha muito com a nova modalidade de jogo.

Assassin’s Creed 3 ainda é um mistério absoluto e Brotherhood é um bom passatempo para manter os níveis de ansiedade dos jogadores sob controle.

Battery

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Simplicidade e eficiência caracterizam esta promessa gratuita da Webzen

Durante a estadia do Baixaki Jogos na Coreia do Sul, a desenvolvedora Webzen resolveu mostrar detalhadamente um dos produtos mais promissores da companhia. Battery: Arctic Wind (também conhecido como Battle Territory) é um game gratuito do gênero FPS — tiro em perspectiva de primeira pessoa — que foca a experiência online.

Sendo assim, o BJ teve a oportunidade de conhecer mais sobre o jogo através de uma apresentação completa e de uma versão demonstrativa disponibilizada para os convidados. Ao que tudo indica, Battery é uma excelente opção para aqueles que procuram se divertir com tiroteios agitados sem se preocupar com complexidade de controles. Apenas simples e divertido.Sem problemas desde o início

Um dos diferenciais do game em comparação com os demais títulos do mercado é o nível baixo de requerimentos mínimos necessários para a execução de Battery nos PCs. Computadores não muito poderosos são capazes de mostrar belas cenas de ação na tela. Sanguinolência é o que não falta, e é muito interessante observar o contraste do sangue com a neve, por exemplo.

Levando isso em consideração, é impressionante a qualidade gráfica do jogo. A Unreal Engine 2.5 está fazendo um bom trabalho nos cenários exibidos até agora: Arctic Wind, Downtown, New York e Moscow. Por mais que certos movimentos dos atiradores sejam pouco naturais, o cenário geral conta com um bom visual. Explosões impactantes, efeitos atraentes, cores vibrantes e animações relativamente convincentes preenchem os diferentes mapas. O som é igualmente satisfatório.

Fluidez também é um aspecto presente na jogabilidade. Comandos práticos tentam satisfazer tanto os amantes do gênero quanto aqueles que nunca colocaram as mãos em um FPS. O BJ não teve problemas com o esquema de controles oferecido pelo game, até porque a jogabilidade lembra bastante o que é encontrado em franquias de renome (como Call of Duty).


Combates desenfreados

A ambientação de Battle Territory tem como foco os tiroteios realizados entre soldados — AF versus RSA — com equipamentos bem modernos. Armas especiais servem como opções alternativas de fogo para quem busca causar ainda mais estrago: metralhadora pesada, bazuca (R.P.G.) e até mesmo um lança-chamas.

Os modos de jogo revelados até o momento são os seguintes: Free For All, Team Deathmatch, Conquest, Search and Destroy, PvE Free For All, PvE Team Deathmatch e PvE Conquest. Os três últimos, portanto, colocam o gamer em batalhas contra inimigos controlados pela inteligência artificial.

Tradicionalmente, é possível fazer uso de Packages se o jogador for bem-sucedido na pancadaria. Pequenas caixas no chão — cuidado, elas caem com impacto do céu e podem machucar o combatente — permitem que você ative uma das seguintes opções: bombardeio, U.A.V. (radar) ou helicóptero. A sorte entra em sintonia com o uso de diferentes estratégias.

Por fim, há um sistema de progressão e ranks que estimula o atirador a se aperfeiçoar nos tiroteios. Recompensas diversas são oferecidas para o gamer. A área de Trophies e Auction permite a troca de itens variados, sendo que cada objeto é bem detalhado na tela.

Ainda não há uma data de lançamento global definida para Battery, mas a fase de testes Beta teve início no último dia 11 de novembro no território sul-coreano.

Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1

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A magia está perto do fim

A saga do bruxo mais famoso da cultura pop está chegando ao fim. Assim como aconteceu com os outros filmes, a estreia do novo longa-metragem traz também uma nova adaptação aos consoles. Em outras palavras, os fãs não precisam chorar a despedida do pequeno feiticeiro tão cedo.

Como o próprio nome sugere, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 é a primeira parte da última história do herói. Ficou confuso? Essa divisão foi feita exatamente para que a versão cinematográfica do livro ficasse o mais fiel possível, sem deixar de lado nenhum detalhe. E isso foi repassado também aos games.

Prepare sua varinha

Para quem não conhece o enredo de “As Relíquias da Morte” (título nacional da obra), Harry, Rony e Hermione agora são procurados pelo Ministério da Magia, o que os força a sair de Hogwarts. Além disso, toda a Inglaterra está dominada pelos Comensais da Morte, servos do maligno Lord Voldemort.

É aí que está a grande inovação de Deathly Hallows – Part 1. Ao contrário dos jogos anteriores, boa parte do título se passa fora dos domínios da escola de magia. Além disso, esqueça os pequenos puzzles nos corredores do castelo, pois o grande enfoque aqui é na ação.

No entanto, outra novidade está em um sistema mais amplo de possibilidades. Em vez de seguir uma sequência incessante de combates, você pode escolher se quer ou não enfrentar determinado inimigo. Em alguns momentos, por exemplo, você pode sacar a varinha e estuporar o Comensal da Morte ou simplesmente se esconder em sua Capa de Invisibilidade e sair sem que ninguém o veja.

Como toda adaptação de filme, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1traz uma jogabilidade facilitada para atrair jogadores casuais que queiram expandir a experiência obtida no cinema. Por conta disso, espere encontrar controles simples e mecânicos bastante básicos, o que pode incomodar quem procura mais dificuldade.


Uma das jornalistas do site VideoGamer, por exemplo, reclamou da seleção de poções. Segundo ela, basta você apertar o botão de ação para que Harry pegue uma e beba. É algo extremamente automático, pois o próprio game diz o melhor momento de usar o item e o seleciona, cabendo ao jogador somente apertar o botão.

A magia do Kinect

Apesar de todas as versões contarem a mesma história, cada uma delas possui uma peculiaridade graças às diferenças ofertadas por cada console. No entanto, como não poderia deixar de ser, o grande destaque é a menina dos olhos dos desenvolvedores: o Kinect.

Como há uma preocupação em tornar Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 atraente a jogadores casuais, foi adicionado um modo exclusivo na versão para Xbox 360 que utiliza todos os recursos do novo periférico. Assim, de um modo bastante simples, você se transforma em um verdadeiro bruxo.


Para realizar cada um dos feitiços, é preciso fazer um movimento diferente. Dessa forma, você não corre o risco de conjurar um Crucio em vez de um inofensivo Vingardium Leviosa. Além disso, também é possível chamar um amigo e iniciar uma aventura cooperativa.

Um único detalhe que pode desagradar quem procura mais dificuldade é o sistema de trilhos adotado, em que os personagens avançam sempre em linha reta de maneira automática, sem que você os controle. Ao encontrar um Comensal da Morte, os bruxos imediatamente param e preparam suas varinhas para o combate. Então é só você fazer os gestos desejados e mandar os servos de Você-Sabe-Quem para longe.

Ter um jogador a mais em cena traz novos recursos à jogabilidade. Agora é possível fazer com que seu amigo crie um escudo mágico que os defenda dos ataques inimigos enquanto você dispara Expelliarmus para todos os lados. Isso significa que, além de ser bom de ataque, é preciso muita estratégia para conseguir sobreviver.

Killzone 3

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Tiroteios entre os jogadores na atmosfera pesada do planeta Helghan


Killzone 3 é um dos jogos do gênero FPS — tiro em perspectiva de primeira pessoa — mais aguardados para o próximo ano. Trata-se de uma forte promessa da Guerrilla Games para os usuários do console de última geração da Sony. Ao que tudo indica, os desenvolvedores estão caprichando bastante em praticamente todos os aspectos: jogabilidade, gráficos, sons...


Dito isso, vários críticos (como o site Eurogamer) tiveram a oportunidade de testar a versão Beta multiplayer do game. Assim, surgiram relatos interessantes sobre as novidades e os detalhes dos modos de jogo que focam combates intensos entre pessoas de todo o planeta. E o que não falta é uma boa ambientação, considerando que o planeta Helghan — lar dos humanoides da raça Helghast — é o principal cenário de batalha.


Melhorado em vários pontos


Segundo os dados revelados por meio de vídeos e imagens, o trabalho de arte do jogo está muito atraente. A bela reprodução gráfica das ideias mostra que a fumaça amarela, as cinzas no ar e muita neve — às vezes ensanguentada — entram em sintonia com a estrutura dos terrenos nos quais os gamers trocam tiros sem parar. Construções e outros objetos tornam os embates ainda mais desafiadores.


Quem estava ansioso por melhorias na jogabilidade pode ficar mais tranquilo. O lag (atraso no tempo de resposta) do controle foi reduzido consideravelmente. Além disso, houve um refinamento no sistema de pontos de experiência.


Mais? Bem, a versão Beta indicou o surgimento de um modo no qual a inteligência artificial — através de bots — se encarrega de treinar rapidamente os iniciantes. E, para aqueles que encontram problemas com o esquema tradicional de controles, é oferecida a possibilidade de alterar certos comandos entre os botões.




Conhecendo os territórios


Nos testes Beta, são oferecidos três mapas e três modos de jogo. Os modos são os seguintes: Guerrilla Warfare (nada mais que um tradicional Team Deathmatch), Warzone (de tempos em tempos, o jogo gera aleatoriamente uma missão para a facção do jogador) e Operations (diferentes objetivos em uma empreitada na qual os Helghast devem repelir uma incursão da facção ISA).


Mapas grandes e complexos deixam esses modos bastante divertidos. Áreas inéditas para os fãs da franquia e um nível extremamente elevado de detalhamento gráfico combinam com a complexidade das batalhas. Cada uma das três regiões retratam ambientes abertos e fechados, todos preenchidos com uma atmosfera densa. Atenção e eficiência são primordiais.


Um dos mapas é Frozen Dam, que ilustra o interior de uma fábrica localizada em um quarto de círculo de concreto. A neve está lá fora, portanto o ideal é manter os olhos abertos. Há vários caminhos de um ponto estratégico a outro, por isso o modo Warzone se encaixa perfeitamente com as nuanças do cenário.


Outro ambiente é Corinth Highway, um local arruinado no qual a poluição é sufocante. Nessa área, as construções arrebentadas formam um cenário excelente para o uso de robôs bípedes. Por fim, há o Turbine Concourse SE-6, o mapa mais complexo de todos. A tela apresenta uma fábrica parcialmente desmantelada, tomada por uma iluminação de cor verde. As luzes são geradas por uma máquina que desativa temporariamente o radar dos combatentes.


Em SE-6, barulhos estranhos são apenas o começo. O lugar é tomado por trincheiras, equipamentos bizarros e até mesmo braços robóticos ao fundo, capazes de frequentemente atrair a atenção do jogador. É possível melhorar a agilidade dos movimentos com o uso de um jetpack. A mochila de voo fornece apenas um curto boost no ar, mas é recarregada rapidamente para que você possa efetuar saltos consecutivos.


Intensidade? Com certeza


A ideia é que o gamer esteja sempre envolvido em alguma atividade emocionante. A variedade dos objetivos propostos garante isso. Na verdade, todos os modos de jogo fornecem um bom nível de diversão, pois atingem tanto os fãs de matança (no caso de Guerrilla Warfare) quanto aqueles que preferem lutar de uma forma mais estratégica.




O sistema de nivelamento — aquisição de pontos de experiência durante os combates — é satisfatório. Além disso, as diferentes classes (herdando características de engenheiros e franco-atiradores, por exemplo) contam com uma diversificação razoável. O Infiltrator, por exemplo, possui uma escopeta com scope e uma habilidade que permite o uso de um disfarce de “soldado inimigo”.


É claro que estão presentes ações tradicionais no gênero, como aplicar golpes corpo a corpo, curar aliados e ficar invisível. São oferecidos perks (habilidades especiais) e armas extras. O que você acha de utilizar um objeto que mistura uma pistola com uma escopeta? Por fim, é oferecido um sistema de criação de clãs.


A versão completa de Killzone 3 será liberada exclusivamente para os usuários do PlayStation 3 no dia 22 de fevereiro do ano que vem.

The Witcher 2: Assassins of Kings

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O destino do mundo está em suas mãos. Ou não

A diferença entre os RPGs orientais e ocidentais está cada vez mais nítida. Enquanto os primeiros oferecem uma aventura muito mais linear, com personagens bastante característicos e uma história mais aprofundada, o lado de cá do mundo cria novas fórmulas para inovar o gênero.

Entre os grandes acertos dos games ocidentais está o sistema de causa e efeito, que está sendo utilizado com cada vez mais frequência, o que torna o título muito mais maduro e deixa a cargo do jogador assumir todas as responsabilidades de seus atos. E jogos como The Witcher 2: Assassins of Kings parecem apostar pesado nisso.


A responsabilidade do mundo em suas costas

Por mais que este sistema já tenha sido utilizado no primeiro game, a CD Projekt Red, produtora da série, aposta em torná-lo ainda mais intenso e capaz de fazer com que a experiência obtida seja completamente diferente para cada gamer. Sendo assim, não é de se estranhar os 16 finais possíveis de serem alcançados, nem os mais de 150 minutos de cutscenes.

A proposta é exatamente tornar The Witcher 2 em uma espécie de simulador da vida real, guardadas as devidas proporções. Ou seja, por mais insignificante que uma escolha possa parecer, ela é responsável por um mundo de possibilidades posteriores, originadas de sua decisão.

Porém, ao contrário do que muita gente pensa, as consequências de seus atos vão muito além de sua fama ou aparência. O próprio jogo se altera de acordo com o desenrolar dos fatos, podendo ficar mais fácil ou muito mais complicado. Além disso, certas missões só estão disponíveis se você seguir por determinado ramo da história, o que vai forçá-lo a terminar o game diversas vezes para concluí-lo na íntegra.

Por mais apocalíptico que possa parecer, o destino do mundo pode realmente estar em suas mãos. Ou não, já que isso depende da forma com que você conduz a narrativa. Da mesma forma que você pode salvar um vilarejo inteiro, é possível levá-lo ao verdadeiro caos com apenas uma escolha equivocada.

Mas as consequências não são exclusividades do mundo em que se passa o jogo. Seu pequeno universo social também poderá ser alterado de acordo com suas atitudes. Seus parceiros de aventura, por exemplo, podem perder a confiança depositada em você ou considerá-lo um verdadeiro herói. Contudo, se não souber como manter uma amizade ou fizer algo moralmente questionável, pode criar verdadeiros inimigos.

Como forma de fortalecer um dos principais pontos fortes do primeiro The Witcher, a produtora tratou também de aprimorar a inteligência artificial dos personagens não jogáveis, os famosos NPCs. Em Assassins of Kings, cada habitante que você encontra nas cidades visitadas se comporta de maneira distinta, assim como seus diálogos e propostas.

Mais e mais personalização

A personalização em The Witcher 2: Assassins of Kings, entretanto, não é simplesmente moral. Além de editar o caráter de seu personagem, seu visual também pode ficar da maneira que você achar melhor.

Isso porque a CD Projekt Red fez questão de adicionar diversos itens de customização ao game, o que torna tudo ainda mais interessante. Agora as possibilidades de game também são ampliadas na forma com que o caçador de criaturas possa assumir uma combinação quase infinita de aparências.

Além disso, também foi adicionado um novo sistema de forja, que permite a adição de runas a seus equipamentos. Isso faz com que ele receba melhorias em determinados atributos. Em alguns casos, esses elementos mágicos também modificam a apresentação de sua vestimenta, que pode receber um brilho quase sobrenatural.

Por fim, certos itens tiveram sua aplicação remodelada para tornar a jogabilidade mais agradável. Algumas poções, por exemplo, tiveram seu poder expandido, fazendo com que você enxergue através de diversos tipos de material E você achava que visão noturna era demais.

The Witcher 2: Assassins of Kings será lançado para Playstation 3, Xbox 360 e PC. A previsão de lançamento é para o primeiro trimestre de 2011. O jeito é esperar.
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