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Feliz Ano Novo

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A equipe do Jogos e Mangas deseja a todos um feliz Ano Novo, e que o ano de 2011 seja mais um belo e próspero ano na vida de todos nós!



Abrç à todos!!!

Feliz Natal!!

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Fala galera, nós dos jogos e Mangas lhes agradecemos pelas visitas e pelos comentários e desejamos um feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos!!!


E continuem acessando e conferindo todas as novidades que virão ano que vem!

Vlw e abrç!!!!

TRON: Evolution

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Entre no clima cibernético

“Tron” é um daqueles filmes que, quando assistido, remete imediatamente ao mundo dos video games. A história, na qual um programador fica preso dentro do computador, é pontuada por cenas de ação. Muitas delas, como a sequência da batalha com discos ou a utilização de motocicletas futuristas, ficaram para a história do cinema. Apesar de não ter sido um sucesso de bilheteria em seu lançamento, em 1982, “Tron” acabou se tornando um longa cult e é considerado muito à frente de seu tempo.

A maioria dos gamers, porém, talvez conheça o filme por causa de uma das fases de Kingdom Hearts 2, em que Sora, Donald e Pateta acabam transportados para o mundo cibernético do longa. Agora, é hora dos jogadores conhecerem o verdadeiro mundo do longa em Tron: Evolution.

A trama do game se passa antes da sequência “Tron: O Legado”, e mostra como o protagonista do primeiro filme, Kevin Flynn, acabou aprisionado dentro de sua própria criação. O jogador interpreta Anon (abreviatura de Anonymous, ou Anônimo), um programa desenhado por Flynn para investigar uma aparente revolta entre os programas e lutar contra um vírus que ameaça a estabilidade do sistema.

Contrariando a tradição

Jogos baseados em filmes carregam um estigma muito ruim, pois normalmente são mal desenvolvidos e produzidos a toque de caixa, para serem lançados junto com o longa. Tron: Evolution tenta mudar isso e, até certo ponto, tem sucesso.

Por servir como uma prequel de “Tron: O Legado”, um dos filmes mais esperados do ano e com uma imensa base de fãs, os desenvolvedores da Propaganda Games parecem ter tomado cuidado especial. Evolution não é apenas uma peça para acompanhar o filme, e sim uma trama consistente que representa bem o universo digital criado pelo filme.

Era o mínimo que se podia esperar da adaptação de um longa que, na verdade, sofre influência direta dos games dos anos 80. Se você é fã de Tron e sempre quis atirar discos por aí, correr com as motos e pilotar tanques digitais, essa é a sua hora.

Clima perfeito

Como já foi dito brevemente no tópico acima, Tron: Evolution faz um trabalho muito competente de transporte do filme aos consoles. Apesar de não ser capaz de materializar o jogador dentro do mundo digital como nos filmes, o game apresenta de forma consistente todos os conceitos deste universo.

As roupas de neon estão lá, assim como as batalhas frenéticas e a cidade muito iluminada, porém sombria. Muitos personagens do filme também fazem aparições, como o criador Kevin Flynn (Jeff Bridges), Quorra (Olivia Wilde) e Castor (Michael Sheen). Alguns, como a ajudante feminina do personagem e o programa Tron, que dá nome ao jogo, são dublados pelos mesmos atores que os interpretam no cinema.


A trilha sonora também merece uma citação à parte. As faixas compostas por Daft Punk também estão lá, e acrescentam mais uma camada de fidelidade ao material original. As músicas inéditas feitas para o game, porém, não possuem a mesma força das composições da dupla francesa.

Neon por todos os lados
Os gráficos de Tron: Evolution também merecem nota positiva. Apesar do game contar com diversos serrilhados, isso se deve principalmente à arquitetura dos locais, formados principalmente de figuras geométricas. As roupas também merecem atenção, pois, em determinados momentos, é possível perceber até mesmo a textura do couro no corpo dos personagens.

A combinação entre o neon colorido e os ambientes escuros torna o game muito bonito visualmente, e evidencia um trabalho de direção de arte que, se não é semelhante ao do filme, é pelo menos muito bem feito. Se você possui uma televisão de alta definição, deve ficar bem impressionado com o visual deste mundo virtual.

Mundo virtual online
Apesar do modo história ser a grande atração do game, Tron: Evolution também apresenta um modo online consistente, que dispensa a enrolação e apresenta apenas os jogos que tornaram o filme tão famoso. Após poucos segundos de espera, é possível saltar para a ação e começar a atirar discos contra adversários reais.

Apesar do combate direto ser o foco, também é possível controlar as motos em alguns cenários do multiplayer. Neste caso, os times rivais surgem em plataformas em pontos opostos do estágio, e os veículos são usados para chegar de um local a outro ou atropelar adversários desavisados que estiverem pelo caminho.

Quem não tem o console ligado à internet também pode se divertir no modo Game Grid, que simula a jogatina online com adversários controlados pela inteligência artificial. Apesar das motos não estarem disponíveis e o desafio oferecido pelos oponentes controlados pelo computador não ser o mesmo das partidas online, a opção serve como boa substituta.
Reprovado

Repetição

Jogue o disco. Jogue de novo. Salte pelas paredes. Salte pelas paredes enquanto joga o disco. A jogabilidade de Tron: Evolution é extremamente repetitiva, e repete meia dúzia de desafios o tempo todo. Os saltos realizados são sempre os mesmos, e exigem as mesmas acrobacias.

Os inimigos também são todos semelhantes. Apesar de alguns apresentarem vulnerabilidades diferentes e outros padrões de ataque, a batalha basicamente envolve atacá-los com o disco. Mesmo o sistema de combos não auxilia muito na variedade de Tron: Evolution.

O game também faz muito uso de efeitos de câmera lenta. O recurso é muito interessante nos primeiros minutos de jogo, pois permite observar com bastante detalhe os movimentos acrobáticos efetuados pelo personagem. Com o tempo, porém, isso torna o game enfadonho, já que todos os ataques são exibidos lentamente. Após determinado momento, a utilização do slow motion se torna enfadonha e até irritante.

Problemas de controle

Nas fases terrestres, os controles de Tron: Evolution funcionam muito bem, garantindo precisão nos pulos e agilidade nas batalhas. O jogador pode ter algum problema em enxergar para onde deve seguir em saltos mais rápidos, mas estes poucos problemas de câmera podem ser facilmente resolvidos utilizando o controle manual.

Com os tanques, a situação é bem diferente. O veículo torna o jogador alvo fácil para os disparos dos oponentes, e impede qualquer tentativa de fuga. É uma máquina grande, então, não dá para esperar uma movimentação ágil. Mas também não dá para engolir os comandos travados e a dificuldade para seguir de um lugar para o outro.


Com as motos, um dos principais atrativos do jogo, a situação se repete. O veículo se movimenta rápido demais e, na maioria das vezes, o jogador é morto sem nem mesmo saber o que lhe atingiu.
As fases de motocicleta também são as únicas que permitem a utilização do PlayStation Move, acessório de controle de movimentos do PS3. A utilização do periférico deve ser dispensada, porém, pois é extremamente sensível e o game não responde bem aos seus comandos. É praticamente impossível seguir até o final dos estágios sem bater nas paredes.

O que eu tinha que fazer mesmo?
A história é contada por meio de cutscenes, que aparecem eventualmente entre as fases. Os estágios, porém, são bem longos e, muitas vezes, fazem com que o jogador esqueça o objetivo de tudo aquilo. Sem esse tipo de incentivo, muitos talvez desistam de jogar, por simplesmente não lembrarem mais o porquê de estarem saltando pelos cenários e matando inimigos sem parar.

Atenção: o parágrafo a seguir contém spoilers do início da trama do jogo.

Apesar de servir como prequel, a história de Tron: Evolution não é forte, e alguns acontecimentos importantes são apenas citados e não mostrados para o jogador. Por exemplo, logo no início do game, o programa de segurança Tron e a representação virtual do criador Kevin Flynn são assassinados por um vírus, mas Anon fica sabendo disso por Quorra, sem que a cena seja exibida em uma cutscene.

Você são estranhos...

Apesar da presença dos atores que trabalham no filme ser um dos pontos principais de Tron: Evolution, o game peca bastante na modelagem facial dos personagens. Apesar de exibi-los com uma aparência bem semelhante às suas contrapartes reais, a captura do movimento da boca dos dubladores, pelo menos, faz muita falta.
Os olhos dos coadjuvantes praticamente não se movimentam durante as conversas, e a boca não acompanha as palavras proferidas por eles. O resultado é uma estranheza geral em relação à interação entre os personagens. Algo inaceitável com a tecnologia empregada nos games da atualidade.

Apesar dos problemas de controle nas fases que envolvem veículos, Tron: Evolution garante uma experiência divertida. O jogo não chegará nem perto de se tornar um clássico como o primeiro filme, mas, com certeza, deve divertir o jogador por pelo menos algum tempo.

Um fã dos filmes, porém, deve apreciar Evolution bem mais que o restante. O game faz um ótimo trabalho de transporte das referências visuais e do clima do segundo filme às plataformas desta geração, e faz com que o jogador realmente se sinta parte do mundo virtual. É um belo aperitivo para passar o tempo até a hora de assistir ao longa nos cinemas.

Mindjack

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Host ou hacker: o que vai ser?

Mindjack é sem dúvida alguma uma das propostas mais originais para 2011. Enquanto a maior parte dos jogos traz barreiras óbvias entre a história e as experiências online — à despeito das tentativas relativamente tímidas de jogos como Resident Evil 5 e Left 4 Dead —, a ideia da Square Enix é juntar em um mesmo universo uma trama densa e generosas formas de interação entre os jogadores.

Para isso, Mindjack lança mão de um recurso bastante “natural”: a possessão. Calma lá, não se trata de nenhuma prática de cunho religioso aqui — embora o princípio seja rigorosamente o mesmo. Basicamente, enquanto um jogador atravessa o modo campanha do jogo (host), haverá diversos outros jogadores (hackers) que podem, a qualquer momento, compartilhar a experiência "invadindo" soldados e outras estruturas dentro do mundo de jogo.


Neste ponto, surge uma pergunta bastante natural: como explicar uma mecânica tão singular dentro da história principal do jogo? Novamente, trata-se da ideia de possessão.

As experiências da Nerkas Solutions

Embora surja como um perfeito deus ex machina (um princípio capaz de explicar e alterar tudo, principalmente situações sem um desfecho aparente) aqui, a história não é propriamente original; bem, talvez nem precise ser. Aqui, o protagonista Jack Corbijn junta-se à ex-soldado Rebecca Weiss a fim de combater uma corporação maligna, um governo corrupto e, bem, tudo o que se aproxime dessa concepção.

A grande sacada surge na forma da tecnologia desenvolvida pela empresa Neklas Solutions, que permite aos usuários usurpar corpos de soldados em campos de batalha. Bingo: trata-se da mecânica que também permitirá que cada jogador possa tentar o seu passe para dentro de um jogo em andamento através da “possessão” de elementos controlados pela I.A. (inteligência artificial) do jogo.

Host ou Hacker?

Conforme mencionado anteriormente, você pode assumir dois “status” distintos dentro de uma campanha de Mindjack. A primeira, como “host”, vai colocá-lo como o elemento central da trama. A grande diversão de ser um “host” reside no fato de que praticamente qualquer elemento do mundo de jogo pode ser possuído por qualquer pessoa em praticamente qualquer momento.

Como “hacker”, por outro lado, o seu destino será vagar através da partida de outra pessoa como uma nuvem de informações digitais azul ou vermelha — dependendo se a ideia é encarnar, respectivamente, um reforço ou um inimigo dentro da trama do jogo. Isso apenas deixa de ser uma possibilidade nos momentos em que a história principal desvela partes centrais da trama, com conversações e etc.

Naturalmente, a tecnologia de controle da mente também está à disposição de Jack Corbijn, embora não sem algumas diferenças. O protagonista tem a habilidade de escravizar membros caídos do time vermelho — inimigos, portanto —, obrigando-os a integrarem a equipe azul.

Mindjack ainda traz a possibilidade de se utilizarem animais e androides em campo de batalha — boa parte deles armada até os dentes, embora outros venham munidos de campos de força muito bem-vindos.

No mais, embora algumas ressalvas ainda devam ser feitas quanto à precisão da jogabilidade — sobretudo em relação aos sistemas de mira e cobertura —, Mindjack parece perfeitamente capaz de desembarcar uma experiência única quando for lançado no dia 18 de janeiro do ano que vem.

Anything With an Engine

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Aqui, seu carro é qualquer coisa com um motor

Quem acompanha as insanas corridas da NASCAR provavelmente deve conhecer a mais nova promessa do esporte: Jimmie Johnson. Além de ser um excelente competidor, o piloto também adora video games. E, um cara no auge de sua carreira e que ama games só poderia render uma coisa: seu próprio jogo. Com Johnson, as coisas não foram diferentes.

Após conversar com um de seus colegas, Jimmie decidiu criar um jogo nos moldes que acreditava serem divertidos. Então teremos um jogo de simulação, próximo aos eventos de NASCAR, não é mesmo? Bem, não é exatamente essa a ideia do piloto. Só pelo título atribuído ao game, você já percebe que Jimmie quer algo diferente: Jimmie Johnson’s Anything With an Engine — algo como “qualquer coisa com um motor”.

O jogo, que será lançado nos sistemas de distribuição digital do Xbox 360 e PlayStation 3, além de dar as caras também no Nintendo Wii, é tudo menos o que você espera de um game de corrida. Preparado para embarcar nesta loucura?

Classicamente insano


Quem teve a chance desfrutar de qualquer Mario Kart, uma das melhores franquias de corrida da Nintendo, e também de toda a história dos games, notará muitas semelhanças em Anything With an Engine. O título se foca em trazer veículos que, aparentemente, não são realmente veículos. Um exemplo? Que tal dirigir um cortador de grama ou coisas ainda mais bizarras? É essa a ideia, dirigir “qualquer coisa com um motor”.

Toda essa inspiração, acredite se quiser, vem de experiências reais do próprio Jimmie Johnson. O piloto comenta que, em seu tempo livre, ele gosta de adicionar motores a objetos como bancos de bar e transformá-los em carangas potentes.

Mas como são os modos de jogo de Anything With na Engine? Uma das opções exibidas traz uma espécie de corrida padrão, com oito carros alinhados no início e completando cinco voltas na pista para ver quem seria o primeiro colocado. Entretanto, é claro que a parte mais divertida não é correr, mas destruir tudo o que aparece em sua frente.

No início das corridas, você não conta com nenhuma arma. Seus “brinquedinhos” são adquiridos conforme seu corredor passa por determinados locais da pista, que liberam aprimoramentos para seu veículo — como a habilidade de empurrar seus oponentes para longe — ou armas como mísseis, minas e outras ferramentas de destruição.

Olhos atentos

Como se não bastasse toda a pancadaria entre os carros, os jogadores também vão encontrar gatilhos vermelhos espalhados pela pista. Quando eles são acionados, você notará que várias armadilhas da própria pista surgirão, algo que deve causar muitos problemas para quem está dirigindo distraído.

Essas emboscadas podem eletrocutar quem estiver à sua frente ou então fazer com que determinadas partes da pista simplesmente voem pelos ares, resultando em um verdadeiro show de explosões. Sendo assim, é sempre bom ficar atento para não acabar em último lugar e com um veículo destruído.

Quem gosta de multiplayer ficará surpreso ao saber que Anything With an Engine suporta até quatro jogadores em tela dividida, algo que promete prolongar, e muito, a diversão do game. E ainda tem mais: vocês quatro podem jogar com o restante do mundo em partidas online, já que o jogo tem suporte para a combinação de jogadores online e local.

A obra de Jimmie Johnson ainda não tem uma data específica de lançamento, mas deve chegar às lojas ainda em 2011, provavelmente no início do ano. Além disso, mais informações sobre os modos de jogo e pilotos devem ser divulgadas em breve. Mesmo com uma fórmula que não é totalmente original, Anything With an Engine é uma das grandes promessas da seção dos games para download. Fique ligado aqui no Baiaki Jogos para mais novidades.

Diablo III

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O próximo grande título

Dá para dizer com certeza que a Activision Blizzard domina com certa folga o mercado de RPGs grandiosos. Foi das mãos da produtora que saíram os dois maiores títulos do gênero da atualidade: Starcarft II: Wings of Liberty e World of Warcraft. Ao lado destes dois games está Diablo, franquia que deve ganhar sua terceira edição em 2011.

Mais uma vez passado em Sanctuary, Diablo III mostra um mundo que novamente está sendo ameaçado pelas forças do mal, 20 anos após os eventos do segundo game da série. Os heróis daquela época já se foram há muito tempo, e a defesa de Sanctuary agora é responsabilidade de uma nova geração de guerreiros.

Isso não significa, porém, que não veremos personagens conhecidos. Deckard Cain, mago e conselheiro dos protagonistas nas duas versões anteriores, retorna para contar resumidamente a trama de Diablo e Diablo II e mais uma vez auxiliar os jogadores durante a empreitada.

Escolha seu time

Diablo III terá cinco classes diferentes, cada uma com suas próprias habilidades e desvantagens. São elas:

Barbarian (Bárbaro): especialista em combates físicos, é muito resistente aos ataques dos inimigos.
Witch Doctor (Médico Bruxo): com métodos de combate baseados em magia, o Witch Doctor convoca o poder dos mortos para lutar ao seu lado.
Wizard (Mago): outra classe baseada em magias, tem sua principal vantagem na utilização de cajado e poderes para atingir os inimigos.
Monk (Monge): suas principais habilidades são o uso de artes marciais e a velocidade que, quando combinadas, resultam em uma mistura mortal para os inimigos.
Demon Hunter (Caçador de demônios): especialista em armas de tiro, prefere lutar à distância, atingindo os inimigos com projéteis e magias.

Apenas a primeira já é velha conhecida dos fãs, por ser uma das categorias disponíveis no segundo game da série. Ao contrário dos jogos anteriores, porém, desta vez será possível jogar com personagens do sexo masculino ou feminino em qualquer uma das classes.

Mais novidades

Apesar de carregar muitas semelhanças com Diablo II, a terceira edição da franquia trará muitas novidades, principalmente nos gráficos e na relação dos personagens com as áreas onde estão. Agora, com a ajuda da engine física Havoc, os objetos do cenário podem ser destruídos ou utilizados para causar dano aos oponentes. Os locais, porém, também poderão ser usado pelos inimigos, que utilização esconderijos e atacarão os heróis tentando cercá-los.

A Blizzard não se esqueceu de um modo online e, em Diablo III, apresentará opções muito semelhantes às vistas em Starcraft II: os clássicos modos Player vs. Player, em que os jogadores lutam entre si para ver quem é o melhor, e as sessões corporativas, na qual será possível lutar ao lado de aliados pela salvação de Sanctuary.

Uma das características mais elogiadas do segundo game da série também retorna na terceira edição. Com um sistema randômico de mapas e inimigos, nenhuma partida é igual à outra, pois os inimigos, itens e outros objetos do cenário aparecem em lugares diferentes a cada rodada, garantindo surpresas e desafios diferentes a cada vez que Diablo III é jogado.

Para garantir ainda mais o fator replay do game, missões exclusivas para cada uma das classes também foram incluídas, e prenderão o jogador à cadeira do computador por muito tempo. Diablo III, porém, ainda não tem data de lançamento marcada.

Nail'd

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Dizem que quedas livres são ótimas para aliviar o stress...

Alguns jogos de video game, mesmo representando uma ficção, tratam com algum respeito as leis que condicionam o mundo do lado de fora da magia gráfica dos consoles. É só se lembrar de jogos como Gran Turismo, Forza Motorspot e tantos outros que infundem bastante seriedade na ideia da simulação — excluindo-se, talvez, os famigerados flashbacks que têm se tornado cada vez mais populares... Enfim.

Mas também há a outra ponta do espectro: jogos que abraçam completamente as possibilidades irreais permitidas por um game e, deliberadamente, chutam as partes pudendas de Isaac Newton e Cia. Desnecessário dizer que é exatamente esse o caso de nail’d, um jogo que se parece mais com uma montanha-russa sem trilhos do que com uma competição off-road típica.

Só que, justiça seja feita, não se trata de uma ideia propriamente original. Na verdade, a desenvolvedora Techland bebe da mesma fonte que alimentava a leva de jogos baseados mais em doses maciças de adrenalina do que nas leis da física — basta se lembrar das cabines extremamente disputadas de Offroad Thunder.

O problema é que esse ideal de velocidade descomplicada e de ação vertiginosa já anda fora de moda há algum tempo, o que, por si só, já colocaria nail’d em um nicho bastante restrito, composto sobretudo por saudosistas e, quem sabe, um ou outro jogador casual. Isso se a matriz original dos anos 80 e 90 fosse realmente respeitada, o que nem sempre é verdade aqui.

Entre os belos cenários, velocidade extrema e propensão para quedas livres, nail’d não deixa de se equivocar no tratamento que normalmente envolve um bom jogo de arcade offroad. Praticamente não há rotas alternativas, as mecânicas exageradamente fáceis tornam a experiência um tanto maçante após algumas poucas horas de jogo e, como se não bastasse, o seu veículo — uma moto ou um quadriciclo — tem o péssimo costume de explodir sem motivo aparente. Vamos aos detalhes.
Aprovado

Frio na barriga

Se existe um ponto em que nail’d realmente obteve sucesso foi na capacidade de provocar vertigens e frios na barriga. É realmente o extremo do arcade: saltos gigantescos, velocidade insana e uma topografia tão acidentada que faria os Cárpatos parecerem quase uma planície — com algum exagero, talvez.

E essa experiência se torna ainda mais insana com o modificador “Boost Madness”, que libera uma carga infinita de nitro, tornando os seus movimentos quase aleatórios — tente acertar a direção da próxima curva se puder!

Mas o ponto alto aqui são realmente os saltos. Sem exagero, algumas pistas são percorridas mais pelo ar do que por terra. Até porque, o desapego de nail’d com as leis da física permite deturpações como a que permite o funcionamento do guidão mesmo quando se está em queda livre, mais ou menos como o princípio que fazia com que Sonic e Mario mudassem de direção mesmo durante um pulo. Enfim, é impossível não deixar sair uma boa dose de stress com isso.

Cartão postal dinâmico

Nail’d talvez não traga os melhores gráficos da atual geração, mas certamente traz algumas das vistas mais pitorescas de que se tem conhecimento em um video game. Senão, faça a experiência: salte de uma das rampas mais “proeminentes” em uma pista.

Durante o tempo de queda livre você pode: (a) ler a biografia completa de Mao Tsé-Tung ou (b) absorver as belas paisagens fornecidas pelas encostas de uma colina ou por uma região costeira. É claro que o seu deslumbramento pode ser sumariamente interrompido por uma explosão praticamente arbitrária do veículo (mais detalhes no tópico “Combustão espontânea”).

Cuidado com os arranhões se você for uma mulher...

Ok, nail’d não traz exatamente uma profusão de opções de personalização. Mas também não faz feio, sobretudo para um jogo arcade. Após optar por uma moto ou por um quadriciclo, você poderá ainda escolher diversos modelos de motor, guidão, amortecedores, rodas, etc., cada um com vantagens e desvantagens para o desempenho do veículo — o que é claramente mostrado através de um gráfico de barras no qual são dispostos cada um dos atributos. Também é possível escolher as cores de cada parte individualmente.

E, sim, também há a possibilidade de conferir a sua assinatura ao visual do piloto quase suicida que vai representá-lo nas pistas insanas de nail’d. Entretanto, há algo de cômico aqui: embora seja possível escolher o gênero do seu piloto (masculino ou feminino), é notável a diferença entre os “uniformes” de cada um.

Embora um homem apareça trajando um macacão típico para pilotagem —devidamente fechado para proteger de eventuais tombos ou do fogo —, uma mulher aparecerá com um traje minúsculo composto pela parte superior de um biquíni, uma blusa das mais improváveis para ocasião e uma calça bastante... Agarrada. Enfim, parece que a abordagem “exploratória” de Dead or Alive Xtreme 2 gerou frutos.

DC Universe Online

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É possível desfrutar de um bom MMO nos consoles? A Sony tem a resposta

Nos consoles, o gênero MMO (jogos de multiplayer em massa) é bem raro. Além de alguns títulos da série Final Fantasy, poucos games se arriscam a reunir vários jogadores segurando um controle. Entretanto, a veterana Sony Online Entertainment sabe bem dos problemas que podem aparecer nos consoles quando o assunto é MMO e decidiu usar sua sabedoria para criar um projeto que agrade o maior número de jogadores possível.

Com isso, surge DC Universe Online, um título que está em produção desde meados de 2005. Quem já conferiu algumas prévias do jogo aqui no Baixaki Jogos sabe que estamos falando de um título promissor que, finalmente, está perto de chegar às lojas. Recentemente, surgiram novidades sobre o sistema de personalização, o combate, a exploração e muito mais. Tudo isso você confere aqui.

Tradição

Bem, antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que a Sony Online Entertainment aprendeu com seus erros. Star Wars Galaxies, um dos títulos mais populares da desenvolvedora, chegou aos jogadores com vários problemas e bugs, que foram sendo corrigidos lentamente ao longo do tempo. Para não cometer a mesma falha, a companhia decidiu simplesmente adiar o game até que tudo estivesse de acordo. Tudo bem, nós podemos esperar até 2011.

Quem jogou Star War Galaxies sabe que o título trazia um sistema de construção de personagens bem complexo, e criar um Jedi poderoso não era uma tarefa muito fácil — muitas vezes, você passava horas treinando seu personagem, mas mesmo assim ele acabava sendo um fracasso.

Em DC Universe Online, as coisas devem ser diferentes. A Sony Online Entertainment decidiu agradar também o público casual, colocando mecânicas relativamente simples e um combate orientado pela ação.

Mas, assim como todo MMO, o título também traz um robusto sistema de personalização. O bacana é que, aqui, você terá a sensação de que está customizando uma figura de ação, já que os heróis realmente se parecem com aqueles bonecos que você tinha quando era criança ou com os personagens que aparecem nas revistas em quadrinhos. A navegação é simples, mas temos inúmeras opções, que farão você passar pelo menos uma hora alterando o visual de seu jogador.

Batman e Cia

Para quem não sabe, DC Universe Online contará com os Mentores. Esses personagens são os grandes heróis da DC, como o Batman, Super-Homem e Mulher Maravilha, e são responsáveis pelo treinamento de seu herói. Também é possível jogar do lado dos vilões, onde você encontrará nomes como Lex Luthor e Coringa.

Mesmo sendo um MMO, DC Universe Online não tem cara de MMO — principalmente quando você está correndo pela cidade, explorando o local. Dependendo do tipo de movimentação escolhida, seu personagem é habilidoso o suficiente para escalar prédios e saltar no melhor estilo Le Parkour. Achou pouco? Então opte por outras características e corra como Flash ou voe como o Super-Homem. Basta escolher a que mais lhe agrada e desfrutar da dinamicidade do título.

As cidades do game são gigantescas e você ainda encontrará vários locais famosos para quem conhece os quadrinhos, como o edifício da LexCorp, liderado por um dos homens mais perigosos da Terra gigantesco, arranhando os céus. Metropolis também está lá, assim como Smallville — a mesma do seriado homônimo — e a própria Batcaverna, decorada com tudo que o Homem-Morcego tem direito, incluindo seus brinquedinhos.

MMO com jogo de ação

Quanto ao combate, os jogadores contarão com um sistema semelhante ao de inFamous, com bastante ação e uma mistura de ataques corpo-a-corpo e golpes baseados nos poderes e armas do personagem. Para utilizar suas skills, é necessário pressionar o botão L2 (no caso do PlayStation 3), fazendo com que as habilidades sejam mapeadas para os botões da face do controle.

Durante a pancadaria, você também pode realizar combos de golpes, que são acessadas através de combinações diferentes de botões, como apertar e segurar o triângulo ou então pressioná-lo várias vezes e rapidamente. Sem dúvidas, um dos recursos que será fácil de aprender, mas difícil de ser dominado.

DC Universe Online está com a cara de um bom jogo de MMO, principalmente se comparamos com os demais games do gênero nos consoles. Várias possibilidades, um sistema robusto de customização e um combate ideal para os joysticks são apenas alguns dos motivos para você ficar de olho nessa aventura de Batman e seus companheiros. Vamos esperar até o primeiro trimestre de 2011, data em que o jogo chega às lojas, para conferir a nova aposta da Sony Online Entertainment.

Assassin's Creed: Brotherhood

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A luta continua, mas com novos companheiros

Assassin's Creed 2 foi um dos melhores títulos de 2009. Os avanços em relação ao seu antecessor conquistaram novos jogadores e agradaram aos fãs que esperavam ansiosos pela continuação da saga. Com a franquia consolidada como um dos novos clássicos dos video games, a Ubisoft resolveu explorar ainda mais o potencial da série.

Aproveitando o carisma do novo protagonista — Ezio Auditore da Firenze — e o rico universo de jogo ambientado na fervilhante Itália renascentista, a desenvolvedora francesa retornou ao cenário para contar uma nova história antes de apresentar a terceira parte oficial da linhaAssassin’s Creed.

Assim nasceu Brotherhood, um jogo que para todos os efeitos pode ser considerado como uma expansão de Assassin’s Creed 2. Existem novidades, mas a primeira impressão é a de que se está jogando o mesmo Assassin’s Creed 2 sem nenhuma inovação.

Uma análise mais profunda confirma que o título é mais robusto do que parece, mas será que as poucas funcionalidades adicionadas realmente justificam o lançamento de uma nova edição? A resposta pode não ser tão simples quanto um “sim” ou “não”, mas o que realmente importa é que a Ubisoft entrega outro grande jogo para os fãs de aventura.


Aprovado

Cidade Eterna

Roma é exuberante! A reconstrução da cidade é rica em detalhes e cheia de vida. No jogo, Roma é divida em 12 distritos, todos comandados por torres dos Borgia. Enquanto as torres estiverem de pé, soldados patrulham, o povo é oprimido e as lojas permanecem fechadas.

Para limpar as ruas romanas, você deve eliminar o capitão da guarda que vigia a torre e botar tudo abaixo, liberando toda a área e desbloqueando os ferreiros, bancos, estábulos e outras lojas que aumentarão a sua renda — um sistema semelhante ao utilizado no jogo anterior, durante a renovação de Monteriggioni.

Quanto mais lojas abertas, mais itens, dinheiro e habilidades para Ezio, por exemplo: quanto mais alfaiates você liberar, mais bolsos para carregar itens e armas. Da mesma forma, quanto mais bancos estiverem abertos, mais dinheiro entrará na conta do Ezio.

Apesar de ser um elemento-chave da jogabilidade, as torres dos Borgia não são centrais para conclusão do jogo. Na verdade você pode terminar Brotherhood sem destruir todas as torres.

A estrutura do jogo é livre e a exploração do cenário é encorajada, assim, derrubar as torres torna-se mais importante na medida em que você reduz força dos Borgia na cidade, aumenta a sua renda, desbloqueia itens e constrói um exército de assassinos.

Ao eliminar a torre de uma determinada região, você estará facilitando a sua própria vida quando for realizar uma missão dentro da mesma área. Em suma, os fãs de jogos com mundo aberto vão se deleitar, pois existe muita coisa para ser feita sem necessariamente mover a trama adiante.

Irmandade
Brotherhood adiciona quatro grandes novidades em relação à jogabilidade de Assassin’s Creed 2: o exército de assassinos, as correções do sistema de combate, a possibilidade de cavalgar dentro da cidade e o novo esquema de metas para cada missão.

Sem sombra de dúvida, o elemento mais interessante é o recrutamento de novos membros para a Irmandade dos Assassinos. A cada torre que você destruir, um novo espaço para recrutamento será habilitado. Feito isso, Ezio pode ir para as ruas e convidar cidadãos romanos para se juntar à sua busca. Uma vez que o indivíduo se torne seu aliado, ele pode ser convocado um simples pressionar de botões para ajudá-lo em uma briga ou para executar uma missão.

Dependendo da localização e do nível de habilidade do seu assassino, ele executará as ordens com mais eficácia ou não. Estes fatores também governam a forma como ele realizará suas ações, espreitando a vítima ou saltando como um predador.

Os membros da sua irmandade são separados em grupos, que podem ser convocados para a ação a qualquer momento — uma vez chamados, eles só poderão voltar a ser convidados depois de alguns minutos. Além disso, os assassinos ganham experiência através de combate e missões de treinamento em outras regiões da Europa.

Quanto mais difíceis forem as missões, mais pontos de experiência serão conferidos ao assassino bem sucedido. Estas incumbências duram de cinco a dez minutos e a interface é bem acessível.

A cada nível ascendido, você pode aumentar a armadura ou o armamento do personagem. Níveis mais altos também desbloqueiam habilidades especiais, como bombas de fumaça e outras artimanhas da classe.

O sistema não é necessariamente novo, haja vista que Ezio já podia contratar mendigos, mercenários e cortesãs para auxiliá-lo em suas empreitadas de Assassin’s Creed 2. O que Brotherhood faz é expandir este conceito e redefinir a escala dos combates de Assassin’s Creed — não se trata mais de uma luta solitária contra uma grande conspiração global.

Além disso, o combate desarmado recebeu alguns ajustes e está muito melhor. Você pode se esquivar e contragolpear, bem como chutar os inimigos para abrir a sua defesa. Outro ponto interessante é o encadeamento de golpes e a utilização de mais de uma arma durante as execuções — você pode cortar as pernas de um oponente e, enquanto ele cai, basta disparar um tiro no seu rosto.

Os cavalos, por sua vez, são muito mais do que um simples modo de transporte. Ezio pode efetivamente utilizá-los como armas e até mesmo como base para saltos. Todavia, a funcionalidade acaba passando como mera perfumaria, em vez de realmente adicionar algo efetivo na ação.

Diferente do novo sistema de metas presente em cada missão, desta vez, Ezio deve cumprir certos objetivos específicos para alcançar a “sincronização total” de cada senda. Estes desígnios vão de simples desafios de tempo a exigências mais especiais, como não sofrer dano ou executar o alvo sem ser percebido. Trata-se de uma bela adição à dinâmica de missões que pode se tornar um tanto repetitiva.

O fio da meada

A trama não afeta diretamente o seguimento da história principal de Assassin’s Creed, mas revela detalhes importantes para o entendimento do que está acontecendo no passado e no presente (ou melhor, no futuro vivido por Desmond).

O jogo começa exatamente no ponto em que o segundo título termina; depois de confrontar Rodrigo Borgia e descobrir parte do grande segredo que há por trás da luta entre Templários e Assassinos, Ezio quer apenas um merecido descanso em Monteriggioni.

Porém, o filho de Rodrigo, Cesare Borgia, não está nada contente com o fato de você ter executado o pai dele e agora, de posse do emblemático pomo dourado (Apple of Eden) — o misterioso artefato que permeia a história dos três jogos —, ele investe contra você e todos os Assassinos.

Assim, a Monteriggioni que você ajudou a fortificar durante mais ou menos 20 horas de jogo em Assassin’s Creed 2 é destruída em questão de segundos. O herdeiro Borgia elimina de uma só vez grande parte da sua oposição, mas comete um erro fatal: ele deixa Ezio escapar.

Ezio decide seguir para Roma, capital dos Templários na Itália, em busca de vingança contra Cesare. A “Cidade Eterna” é ainda mais vibrante do que a Florença do título anterior e ainda mais imponente. Agora, como um Mestre da Ordem dos Assassinos, Ezio deve restabelecer a Irmandade — dentro de Roma, o ninho do inimigo — para eliminar seu arqui-inimigo, Cesare Borgia.

Enquanto isso, em 2012, Desmond Miles e os Assassinos contemporâneos sobrevivem ao ataque da Abstergo (fachada da Ordem dos Templários), fogem para Monteriggioni e se escondem nas ruínas da Villa Auditore.

Acessando as memórias genéticas de Ezio Auditore utilizando a Animus 2.0, Desmond descobre que a Apple of Eden está escondida em um cofre subterrâneo nas ruínas do Coliseu, dentro do Templo de Juno.

Depois de encontrar e ativar o artefato a Apple of Eden e um de seus ancestrais comandam Desmond a matar Lucy Stillman como forma de “manter o equilíbrio”. Porém, Desmond desmaia e conforme os créditos são apresentados, dois homens carregam o rapaz até outra máquina Animus.

No meio da multidão

O real valor de Brotherhood dentro da franquia Assassin’s Creed pode ser discutido, no entanto, a introdução de um modo multiplayer é muito bem recebida, especialmente por se tratar de algo inteligente e bem desenvolvido. Ao todo são quatro modalidades diferentes, mas todas giram em torno da mesma ideia, você é um agente da Abstego em treinamento.

Basicamente, você deve localizar e eliminar um alvo enquanto outro jogador tenta impedi-lo. O radar ajuda a localizar o alvo (vítima ou assassino), mas a ação se desenrola nas ruas tomadas por cidadãos romanos — portanto todo cuidado é pouco, haja vista a facilidade com a qual os personagens podem se perder na multidão.

Os modos “Wanted” e “Advance Wanted” são uma espécie de cada um por si, sendo que o segundo é uma versão mais difícil, com regras especiais. “Alliance”, por sua vez, divide os jogadores em duplas, o que adiciona um grande nível de coordenação estratégica com seu companheiro.

Por fim, em “Manhunt”, os participantes são separados em dois times para uma grande brincadeira de esconde-esconde — uma equipe tenta se ocultar pelo mapa enquanto a outra deve procurar pelos assassinos.

Reprovado

Assassin’s Creed 2 ½

Quem gostou de Assassin’s Creed 2 certamente vai apreciar Brothehood, porém ficará com a nítida impressão de que nada mudou. Até mesmo a trama que apresenta pontos importantes da saga não é exatamente crucial, pois termina com um tom semelhante ao do segundo jogo — com Ezio de posse da Apple of Eden, mas o mundo inteiro caindo em cima de Desmond.

As inovações são interessantes, mas não justificam o lançamento de mais um jogo — mesmo porque vários problemas como a câmera e o sistema de mira continuam problemáticos.

Os gráficos são outro ponto negativo, não porque sejam exatamente ruins, mas por serem iguais aos de Assassin’s Creed 2 e não oferecerem o mesmo salto evolutivo evidenciado entre o primeiro e segundo jogos da série.

Além disso, o jogo tenta explorar mais o cenário fora do Animus, com Desmond e os novos Assassinos. Todavia, as sequências deixam muito a desejar, especialmente por conta dos diálogos que parecem saídos diretamente de um episódio de “Scooby-Doo” — nada contra os membros da Mistério Inc., mas espera-se que membros da Irmandade dos Assassinos tenham diálogos mais inteligentes do que adolescentes de uma animação dos anos 1960.

Vale a pena?

Brotherhood é indiscutivelmente um bom jogo, porém, quem busca por algo verdadeiramente novo ficará extremamente desapontado. Fãs da série não podem ficar sem esta edição, especialmente os que apreciaram Assassin’s Creed 2.

Jogadores mais exigentes podem ficar decepcionados com a ausência de inovação, mas no final das contas, o resultado é eficiente e a Ubisoft nunca forçou a ideia de que este jogo é a terceira parte da saga.

A trama em si é interessante e complementa algumas lacunas deixadas pelos títulos anteriores — ao mesmo tempo em que apresenta novas, e ainda mais perturbadoras, perguntas ao jogador. O modo multiplayer é um passo na direção certa e a franquia Assassin’s Creed ganha muito com a nova modalidade de jogo.

Assassin’s Creed 3 ainda é um mistério absoluto e Brotherhood é um bom passatempo para manter os níveis de ansiedade dos jogadores sob controle.

Battery

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Simplicidade e eficiência caracterizam esta promessa gratuita da Webzen

Durante a estadia do Baixaki Jogos na Coreia do Sul, a desenvolvedora Webzen resolveu mostrar detalhadamente um dos produtos mais promissores da companhia. Battery: Arctic Wind (também conhecido como Battle Territory) é um game gratuito do gênero FPS — tiro em perspectiva de primeira pessoa — que foca a experiência online.

Sendo assim, o BJ teve a oportunidade de conhecer mais sobre o jogo através de uma apresentação completa e de uma versão demonstrativa disponibilizada para os convidados. Ao que tudo indica, Battery é uma excelente opção para aqueles que procuram se divertir com tiroteios agitados sem se preocupar com complexidade de controles. Apenas simples e divertido.Sem problemas desde o início

Um dos diferenciais do game em comparação com os demais títulos do mercado é o nível baixo de requerimentos mínimos necessários para a execução de Battery nos PCs. Computadores não muito poderosos são capazes de mostrar belas cenas de ação na tela. Sanguinolência é o que não falta, e é muito interessante observar o contraste do sangue com a neve, por exemplo.

Levando isso em consideração, é impressionante a qualidade gráfica do jogo. A Unreal Engine 2.5 está fazendo um bom trabalho nos cenários exibidos até agora: Arctic Wind, Downtown, New York e Moscow. Por mais que certos movimentos dos atiradores sejam pouco naturais, o cenário geral conta com um bom visual. Explosões impactantes, efeitos atraentes, cores vibrantes e animações relativamente convincentes preenchem os diferentes mapas. O som é igualmente satisfatório.

Fluidez também é um aspecto presente na jogabilidade. Comandos práticos tentam satisfazer tanto os amantes do gênero quanto aqueles que nunca colocaram as mãos em um FPS. O BJ não teve problemas com o esquema de controles oferecido pelo game, até porque a jogabilidade lembra bastante o que é encontrado em franquias de renome (como Call of Duty).


Combates desenfreados

A ambientação de Battle Territory tem como foco os tiroteios realizados entre soldados — AF versus RSA — com equipamentos bem modernos. Armas especiais servem como opções alternativas de fogo para quem busca causar ainda mais estrago: metralhadora pesada, bazuca (R.P.G.) e até mesmo um lança-chamas.

Os modos de jogo revelados até o momento são os seguintes: Free For All, Team Deathmatch, Conquest, Search and Destroy, PvE Free For All, PvE Team Deathmatch e PvE Conquest. Os três últimos, portanto, colocam o gamer em batalhas contra inimigos controlados pela inteligência artificial.

Tradicionalmente, é possível fazer uso de Packages se o jogador for bem-sucedido na pancadaria. Pequenas caixas no chão — cuidado, elas caem com impacto do céu e podem machucar o combatente — permitem que você ative uma das seguintes opções: bombardeio, U.A.V. (radar) ou helicóptero. A sorte entra em sintonia com o uso de diferentes estratégias.

Por fim, há um sistema de progressão e ranks que estimula o atirador a se aperfeiçoar nos tiroteios. Recompensas diversas são oferecidas para o gamer. A área de Trophies e Auction permite a troca de itens variados, sendo que cada objeto é bem detalhado na tela.

Ainda não há uma data de lançamento global definida para Battery, mas a fase de testes Beta teve início no último dia 11 de novembro no território sul-coreano.

Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1

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A magia está perto do fim

A saga do bruxo mais famoso da cultura pop está chegando ao fim. Assim como aconteceu com os outros filmes, a estreia do novo longa-metragem traz também uma nova adaptação aos consoles. Em outras palavras, os fãs não precisam chorar a despedida do pequeno feiticeiro tão cedo.

Como o próprio nome sugere, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 é a primeira parte da última história do herói. Ficou confuso? Essa divisão foi feita exatamente para que a versão cinematográfica do livro ficasse o mais fiel possível, sem deixar de lado nenhum detalhe. E isso foi repassado também aos games.

Prepare sua varinha

Para quem não conhece o enredo de “As Relíquias da Morte” (título nacional da obra), Harry, Rony e Hermione agora são procurados pelo Ministério da Magia, o que os força a sair de Hogwarts. Além disso, toda a Inglaterra está dominada pelos Comensais da Morte, servos do maligno Lord Voldemort.

É aí que está a grande inovação de Deathly Hallows – Part 1. Ao contrário dos jogos anteriores, boa parte do título se passa fora dos domínios da escola de magia. Além disso, esqueça os pequenos puzzles nos corredores do castelo, pois o grande enfoque aqui é na ação.

No entanto, outra novidade está em um sistema mais amplo de possibilidades. Em vez de seguir uma sequência incessante de combates, você pode escolher se quer ou não enfrentar determinado inimigo. Em alguns momentos, por exemplo, você pode sacar a varinha e estuporar o Comensal da Morte ou simplesmente se esconder em sua Capa de Invisibilidade e sair sem que ninguém o veja.

Como toda adaptação de filme, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1traz uma jogabilidade facilitada para atrair jogadores casuais que queiram expandir a experiência obtida no cinema. Por conta disso, espere encontrar controles simples e mecânicos bastante básicos, o que pode incomodar quem procura mais dificuldade.


Uma das jornalistas do site VideoGamer, por exemplo, reclamou da seleção de poções. Segundo ela, basta você apertar o botão de ação para que Harry pegue uma e beba. É algo extremamente automático, pois o próprio game diz o melhor momento de usar o item e o seleciona, cabendo ao jogador somente apertar o botão.

A magia do Kinect

Apesar de todas as versões contarem a mesma história, cada uma delas possui uma peculiaridade graças às diferenças ofertadas por cada console. No entanto, como não poderia deixar de ser, o grande destaque é a menina dos olhos dos desenvolvedores: o Kinect.

Como há uma preocupação em tornar Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 atraente a jogadores casuais, foi adicionado um modo exclusivo na versão para Xbox 360 que utiliza todos os recursos do novo periférico. Assim, de um modo bastante simples, você se transforma em um verdadeiro bruxo.


Para realizar cada um dos feitiços, é preciso fazer um movimento diferente. Dessa forma, você não corre o risco de conjurar um Crucio em vez de um inofensivo Vingardium Leviosa. Além disso, também é possível chamar um amigo e iniciar uma aventura cooperativa.

Um único detalhe que pode desagradar quem procura mais dificuldade é o sistema de trilhos adotado, em que os personagens avançam sempre em linha reta de maneira automática, sem que você os controle. Ao encontrar um Comensal da Morte, os bruxos imediatamente param e preparam suas varinhas para o combate. Então é só você fazer os gestos desejados e mandar os servos de Você-Sabe-Quem para longe.

Ter um jogador a mais em cena traz novos recursos à jogabilidade. Agora é possível fazer com que seu amigo crie um escudo mágico que os defenda dos ataques inimigos enquanto você dispara Expelliarmus para todos os lados. Isso significa que, além de ser bom de ataque, é preciso muita estratégia para conseguir sobreviver.

Killzone 3

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Tiroteios entre os jogadores na atmosfera pesada do planeta Helghan


Killzone 3 é um dos jogos do gênero FPS — tiro em perspectiva de primeira pessoa — mais aguardados para o próximo ano. Trata-se de uma forte promessa da Guerrilla Games para os usuários do console de última geração da Sony. Ao que tudo indica, os desenvolvedores estão caprichando bastante em praticamente todos os aspectos: jogabilidade, gráficos, sons...


Dito isso, vários críticos (como o site Eurogamer) tiveram a oportunidade de testar a versão Beta multiplayer do game. Assim, surgiram relatos interessantes sobre as novidades e os detalhes dos modos de jogo que focam combates intensos entre pessoas de todo o planeta. E o que não falta é uma boa ambientação, considerando que o planeta Helghan — lar dos humanoides da raça Helghast — é o principal cenário de batalha.


Melhorado em vários pontos


Segundo os dados revelados por meio de vídeos e imagens, o trabalho de arte do jogo está muito atraente. A bela reprodução gráfica das ideias mostra que a fumaça amarela, as cinzas no ar e muita neve — às vezes ensanguentada — entram em sintonia com a estrutura dos terrenos nos quais os gamers trocam tiros sem parar. Construções e outros objetos tornam os embates ainda mais desafiadores.


Quem estava ansioso por melhorias na jogabilidade pode ficar mais tranquilo. O lag (atraso no tempo de resposta) do controle foi reduzido consideravelmente. Além disso, houve um refinamento no sistema de pontos de experiência.


Mais? Bem, a versão Beta indicou o surgimento de um modo no qual a inteligência artificial — através de bots — se encarrega de treinar rapidamente os iniciantes. E, para aqueles que encontram problemas com o esquema tradicional de controles, é oferecida a possibilidade de alterar certos comandos entre os botões.




Conhecendo os territórios


Nos testes Beta, são oferecidos três mapas e três modos de jogo. Os modos são os seguintes: Guerrilla Warfare (nada mais que um tradicional Team Deathmatch), Warzone (de tempos em tempos, o jogo gera aleatoriamente uma missão para a facção do jogador) e Operations (diferentes objetivos em uma empreitada na qual os Helghast devem repelir uma incursão da facção ISA).


Mapas grandes e complexos deixam esses modos bastante divertidos. Áreas inéditas para os fãs da franquia e um nível extremamente elevado de detalhamento gráfico combinam com a complexidade das batalhas. Cada uma das três regiões retratam ambientes abertos e fechados, todos preenchidos com uma atmosfera densa. Atenção e eficiência são primordiais.


Um dos mapas é Frozen Dam, que ilustra o interior de uma fábrica localizada em um quarto de círculo de concreto. A neve está lá fora, portanto o ideal é manter os olhos abertos. Há vários caminhos de um ponto estratégico a outro, por isso o modo Warzone se encaixa perfeitamente com as nuanças do cenário.


Outro ambiente é Corinth Highway, um local arruinado no qual a poluição é sufocante. Nessa área, as construções arrebentadas formam um cenário excelente para o uso de robôs bípedes. Por fim, há o Turbine Concourse SE-6, o mapa mais complexo de todos. A tela apresenta uma fábrica parcialmente desmantelada, tomada por uma iluminação de cor verde. As luzes são geradas por uma máquina que desativa temporariamente o radar dos combatentes.


Em SE-6, barulhos estranhos são apenas o começo. O lugar é tomado por trincheiras, equipamentos bizarros e até mesmo braços robóticos ao fundo, capazes de frequentemente atrair a atenção do jogador. É possível melhorar a agilidade dos movimentos com o uso de um jetpack. A mochila de voo fornece apenas um curto boost no ar, mas é recarregada rapidamente para que você possa efetuar saltos consecutivos.


Intensidade? Com certeza


A ideia é que o gamer esteja sempre envolvido em alguma atividade emocionante. A variedade dos objetivos propostos garante isso. Na verdade, todos os modos de jogo fornecem um bom nível de diversão, pois atingem tanto os fãs de matança (no caso de Guerrilla Warfare) quanto aqueles que preferem lutar de uma forma mais estratégica.




O sistema de nivelamento — aquisição de pontos de experiência durante os combates — é satisfatório. Além disso, as diferentes classes (herdando características de engenheiros e franco-atiradores, por exemplo) contam com uma diversificação razoável. O Infiltrator, por exemplo, possui uma escopeta com scope e uma habilidade que permite o uso de um disfarce de “soldado inimigo”.


É claro que estão presentes ações tradicionais no gênero, como aplicar golpes corpo a corpo, curar aliados e ficar invisível. São oferecidos perks (habilidades especiais) e armas extras. O que você acha de utilizar um objeto que mistura uma pistola com uma escopeta? Por fim, é oferecido um sistema de criação de clãs.


A versão completa de Killzone 3 será liberada exclusivamente para os usuários do PlayStation 3 no dia 22 de fevereiro do ano que vem.

The Witcher 2: Assassins of Kings

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O destino do mundo está em suas mãos. Ou não

A diferença entre os RPGs orientais e ocidentais está cada vez mais nítida. Enquanto os primeiros oferecem uma aventura muito mais linear, com personagens bastante característicos e uma história mais aprofundada, o lado de cá do mundo cria novas fórmulas para inovar o gênero.

Entre os grandes acertos dos games ocidentais está o sistema de causa e efeito, que está sendo utilizado com cada vez mais frequência, o que torna o título muito mais maduro e deixa a cargo do jogador assumir todas as responsabilidades de seus atos. E jogos como The Witcher 2: Assassins of Kings parecem apostar pesado nisso.


A responsabilidade do mundo em suas costas

Por mais que este sistema já tenha sido utilizado no primeiro game, a CD Projekt Red, produtora da série, aposta em torná-lo ainda mais intenso e capaz de fazer com que a experiência obtida seja completamente diferente para cada gamer. Sendo assim, não é de se estranhar os 16 finais possíveis de serem alcançados, nem os mais de 150 minutos de cutscenes.

A proposta é exatamente tornar The Witcher 2 em uma espécie de simulador da vida real, guardadas as devidas proporções. Ou seja, por mais insignificante que uma escolha possa parecer, ela é responsável por um mundo de possibilidades posteriores, originadas de sua decisão.

Porém, ao contrário do que muita gente pensa, as consequências de seus atos vão muito além de sua fama ou aparência. O próprio jogo se altera de acordo com o desenrolar dos fatos, podendo ficar mais fácil ou muito mais complicado. Além disso, certas missões só estão disponíveis se você seguir por determinado ramo da história, o que vai forçá-lo a terminar o game diversas vezes para concluí-lo na íntegra.

Por mais apocalíptico que possa parecer, o destino do mundo pode realmente estar em suas mãos. Ou não, já que isso depende da forma com que você conduz a narrativa. Da mesma forma que você pode salvar um vilarejo inteiro, é possível levá-lo ao verdadeiro caos com apenas uma escolha equivocada.

Mas as consequências não são exclusividades do mundo em que se passa o jogo. Seu pequeno universo social também poderá ser alterado de acordo com suas atitudes. Seus parceiros de aventura, por exemplo, podem perder a confiança depositada em você ou considerá-lo um verdadeiro herói. Contudo, se não souber como manter uma amizade ou fizer algo moralmente questionável, pode criar verdadeiros inimigos.

Como forma de fortalecer um dos principais pontos fortes do primeiro The Witcher, a produtora tratou também de aprimorar a inteligência artificial dos personagens não jogáveis, os famosos NPCs. Em Assassins of Kings, cada habitante que você encontra nas cidades visitadas se comporta de maneira distinta, assim como seus diálogos e propostas.

Mais e mais personalização

A personalização em The Witcher 2: Assassins of Kings, entretanto, não é simplesmente moral. Além de editar o caráter de seu personagem, seu visual também pode ficar da maneira que você achar melhor.

Isso porque a CD Projekt Red fez questão de adicionar diversos itens de customização ao game, o que torna tudo ainda mais interessante. Agora as possibilidades de game também são ampliadas na forma com que o caçador de criaturas possa assumir uma combinação quase infinita de aparências.

Além disso, também foi adicionado um novo sistema de forja, que permite a adição de runas a seus equipamentos. Isso faz com que ele receba melhorias em determinados atributos. Em alguns casos, esses elementos mágicos também modificam a apresentação de sua vestimenta, que pode receber um brilho quase sobrenatural.

Por fim, certos itens tiveram sua aplicação remodelada para tornar a jogabilidade mais agradável. Algumas poções, por exemplo, tiveram seu poder expandido, fazendo com que você enxergue através de diversos tipos de material E você achava que visão noturna era demais.

The Witcher 2: Assassins of Kings será lançado para Playstation 3, Xbox 360 e PC. A previsão de lançamento é para o primeiro trimestre de 2011. O jeito é esperar.

Pro Evolution Soccer 2011

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“Desandou a maionese!” Novo PES tem vários atributos... E problemas

Ano passado o Flamengo foi campeão brasileiro, já em 2010 as coisas estão complicadas para o rubro-negro carioca. No futebol, a única constante é a inconstância, lei que se aplica até mesmo quando o esporte é virtual.

Por anos, a série Pro Evolution Soccer (ou Wining Eleven) dominou o mundo do futebol digital, mas desde o advento da sétima geração de consoles as coisas começaram a mudar.

O que seria o início de grandes melhorias se transformou em repetições pouco inspiradas e uma perda considerável de território para o seu grande rival (FIFA). A subjetividade não permite comparações diretas (afinal, gosto não se discute), porém, o salto de qualidade da franquia FIFA e a aparente estagnação de Pro Evolution Soccer são inegáveis.

Correndo atrás do prejuízo, a Konami promove grandes mudanças na estrutura da franquia, apostando em um ritmo cadenciado e um clima mais realista — deixando o estilo arcade de lado e encarando a série FIFA de frente no campo da simulação.


Mas será que os fãs de Pro Evolution Soccer realmente querem um simulador

A liga dos campeões

A Master League é sem sombra de dúvida o principal modo de jogo da franquia Pro Evolution Soccer. Gerir vários aspectos do seu clube favorito, ou criar o seu próprio time (com Castolo, Ximelez e companhia), sempre rendeu boas horas de jogo.

Com a aquisição da licença oficial da UEFA Champions League, a linha Pro Evolution ganhou uma nova modalidade de jogo — com direito a nomes, atributos e estatísticas reais de clubes e jogadores participantes da competição.

Agora é a vez da nossa Copa Santander Libertadores da América. Quem acompanha o Baixaki Jogos já estava sabendo, PES 2011 traz a licença oficial da Libertadores. Isso significa que agora o Corinthians tem alguma chance de faturar o desejado “caneco” continental.

Brincadeiras a parte, a utilização das duas competições como modos de jogo é interessante — mesmo que a abordagem de ambas seja semelhante, resumindo-se a reprodução virtual dos torneios.

O que realmente importa é a possibilidade de participar da principal competição internacional entre clubes da América, o que também significa a possibilidade de jogar com 40 equipes latinas que normalmente não aparecem no elenco de Pro Evolution — incluindo os representantes brasileiros (Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Flamengo e Internacional).

De volta à Master League, a renomada modalidade de jogo da série ganha novos contornos e passa a oferecer suporte para disputas online. Certamente uma das melhores e mais pedidas funcionalidades da franquia.

Seguindo a lição ensinada pela linha FIFA, a Konami introduz a possibilidade de disputar o campeonato contra outros jogadores. Basicamente é o mesmo esquema, porém as partidas podem ser jogadas no sistema multiplayer online.

Boleiros

Apostando forte no quesito online, a Konami também adicionou um serviço de gestão de comunidades dentro do próprio jogo. Por meio dele, você poderá convidar seus amigos para participar de grupos, ou seriam “clubes”, e a partir destes organizar partidas e até mesmo campeonatos.

Tudo com um detalhado registro de estatísticas que permitem análises profundas do desempenho de cada jogador cadastrado na sua comunidade. Trata-se de uma ferramenta muito inteligente, que adiciona muito ao modo online de PES 2011.

Tornando “oficial”

Outro aspecto tradicional da série é o eficiente sistema de edição de equipes. Ciente das limitações da franquia em relação ao licenciamento dos clubes e jogadores, a Konami sempre deixou aberta a possibilidade de personalizar todas as equipes e atletas virtuais presentes no jogo.

Assim, Man Blue podia ser facilmente transformado em Manchester City, o Castolo podia virar Ronaldinho e assim por diante. Desta vez o sistema retorna quase que inalterado, porém as poucas adições são muito bem-vindas.

Entre as novidades, está o editor de estádios e vários conteúdos extras que podem ser desbloqueados ao longo do jogo. Você deve faturar pontos em suas partidas para poder adquirir itens como lances de arquibancada, banco de reservas e outros itens de construção do estádio.

O mesmo sistema também se aplica a equipamentos e peças de personalização dos jogadores, incluindo “cabeças” para o seu craque virtual, chuteiras, bolas e outros equipamentos oficiais de grandes marcas como Nike e Adidas.

A planilha do Joel
A apresentação geral do jogo e a interface do editor tático das equipes estão muito mais belas e acessíveis. Agora até aqueles que não têm intimidade com organização estratégica futebolística não terão problemas para armar esquemas, basta arrastar e largar (drag and drop).

Na mesma linha, temos a tela de partida. Assumindo um visual mais “limpo” o jogo abandona o visual tradicional e aposta em informações tópicas condensadas em barras estrategicamente posicionadas sobre os próprios atletas virtuais.

Agora você pode ter o nome, o indicador de vigor e a barra de potência dos chutes e passes diretamente na tela — sendo que todos os mostradores podem ser ativados ou desativados, nas opções de vídeo.

Gol de placa

Os visuais de Pro Evolution Soccer 2011 são controversos. Apesar de não agradarem muito no quesito estético, as melhorias gráficas são incontestáveis. A mudança de engine incrementou consideravelmente as animações, o sistema de iluminação e até os efeitos climáticos.

A Konami apostou no realismo e mesmo estando muito atrás dos gráficos de FIFA 11, é de se notar o esforço dos desenvolvedores e a superioridade técnica em relação às edições passadas da franquia. Os detalhes também não passaram despercebidos, em PES 2011 até os auxiliares de arbitragem (o popular bandeirinha) receberam atenção especial e agora contam animações próprias.

Olho no lance!

Todos esses atributos não passam de perfumaria. Na verdade o grande atributo de Pro Evolution Soccer 2011 é exclusivo da versão brasileira do jogo. A narração do genial Silvio Luis e os comentários bem humorados de Mauro Beting conferem um toque todo especial ao título.

Os bordões de Silvio que marcaram a história das transmissões esportivas brasileiras estão todos reproduzidos dentro do jogo. O carisma inegável do narrador e seu espírito cômico garantem diversão mesmo no zero a zero mais enfadonho.

O melhor de tudo é que não se trata apenas de uma narração em português com a voz de Sílvio Luiz, trata-se de um trabalho bem feito. Os diálogos são variados e realmente passam a impressão de que estamos acompanhando uma transmissão esportiva.

Além disso, a presença de Sílvio, Beting e da licença oficial da Libertadores da América denotam uma atenção especial da Konami que se mostra interessada no mercado latino, especialmente nos jogadores brasileiros. Quem sabe na próxima edição já não possamos contar com mais clubes brasileiros, ou até mesmo a licença do Brasileirão.

Cadê os times?
Um ponto negativo é a restrição quanto à seleção de times para as partidas rápidas. Aparentemente, por questões de licenciamento, as equipes da Libertadores só podem ser utilizadas dentro do modo Libertadores da América — que também oferece suporte multiplayer local.

Assim, você não pode armar uma partida histórica entre Real Madrid e São Paulo, ou Barcelona e Cruzeiro e assim por diante. No menu de partidas rápidas as únicas equipes latino-americanas disponíveis são o Internacional, Boca Juniors e River Plate — lembrando que os escretes argentinos sequer participam da Libertadores.

P... P... Passa a bola

A introdução de novas funcionalidades online — principalmente a Master League online — mostra que a Konami finalmente entendeu qual é o futuro do gênero, todavia o título ainda sofre com o lag.

Na pratica, se comparada às edições anteriores, o problema está muito reduzido e não compromete tanto quanto no passado. Todavia, o lag ainda está presente e de fato prejudica muito a jogabilidade online.

Velocidade!

Poucas equipes realmente conseguem surpreender os adversários com toques cadenciados, afinal nem todos podem ser o Barcelona. A maioria dos time do mundo apostam na velocidade, contra-ataques rápidos e certeiros pegam os oponentes desprevenidos, não dando a menor chance de reação.

A primeira impressão que você terá quando começar a jogar Pro Evolution Soccer 2011 é a de que o jogo é extremamente lento. É verdade que a impressão não é de toda verdadeira, mas a sensação permanecerá independente dos times que estão em campo.

A Konami admitiu que preferiu desacelerar o ritmo de PES, entretanto, a anarquia arcade era uma das tônicas da série. A correria e os dribles inconsequentes eram a marca registrada da série que, por sua vez, produzia algumas incoerências: quem nunca substitui um atacante lerdo por um zaqueiro velocista?

Portanto, a mudança de ritmo prejudica o jogo, mesmo porque está realmente lento — ao ponto da própria Konami disponibilizar um sistema para que o jogador “acelere” a velocidade de jogo.

O que até soa como a solução é um embuste, pois apenas acelera o ambiente de jogo — como pressionar a tecla FastFoward (FF) do reprodutor de vídeo: apesar da visualização acelerada o filme continua lento.

“A física não permite.”

A física da bola é extremamente irregular. A verdade é que a franquia tentou enveradar pela senda do realismo e não teve muito sucesso. A ideia é boa, e pela primeira vez observamos a pelota como um objeto distinto dentro de campo — anteriormente a bola parecia magneticamente atraída ao pé dos jogaodres —, mas a execução deixa a desejar.

Burro! Burro! Burro!

O hino acima é nomalmente entoado em homenagem aos treinadores, mas em PES 2011 ele se aplica a todos em campo. A inteligência artifical pode ter recebido alguma melhorias em relação à edição passada, mas ainda deixa muito a desejar.

Os goleiros flutuam entre a genialidade e a imbecilidade, enquanto os jogadores de linha parece não saber qual é o seu posicionamento em campo. Zaqueiros que não marcam, meias e atacantes que não avançam e atacantes que insistem em permanecer em posição de impedimento são pontos recorrentes.

O que mais irrita é sem sombra de dúvida os passes. A física da bola já torna a tarefa relativamente desafiadora e quando você consegue ajustar força e angulo do passe, ainda temos que contar com a sorte para que a bola seja interceptada pelo jogador escolhido de fato.

Em mais de uma ocasição, passamos a bola na direção de um atacante em boa posição, porém quem interceptou a bola foi um segundo jogador que veio de trás. O pior de tudo é que, na maioria das vezes em que esta situação se apresentava, o atacante permanecia no mesmo lugar apenas observando o lance e não se deslocava para oferecer uma nova opção ofensiva.

Melhor, mas feio

As melhorias gráficas de Pro evolution Soccer são inegáveis, porém isso não significa dizer que o jogo é visualmente atraente. A iluminação está melhor do que nunca, bem como os efeitos climáticos, as animações dos jogadores e até mesmo a torcida. Todavia, os jogadores em sim estão horríveis.

É de se salientar o trabalho nas expressões dos atletas virtuais, mas no final, todos acabam parecendo verdadeiros zumbis. A coisa piora quando observamos os corpos dos jogadores, que mais uma vez parecem projetos de robótica com sérios problemas ortopédicos.

E no PlayStation 3 tudo fica ainda mais tenebroso, com um serrilhado aterrorizante, especialmente nos braços dos pobres jogadores. Além disso, ainda temos uma notável falta de definição nas camisas dos jogadores — principalmente na hora das cobranças de bola parada. O texto fica ilegível e a própria forma da camisa fica irregular, mesmo em televisões de alta definição de 55 polegadas.


Vale a pena?

Pro Evolution Soccer 2011 é inconstante. Na teoria o título é sem sombra de dúvida um avanço da série, são inúmeras melhorias e aperfeiçoamentos que mostram o empenho da Konami em retomar o sucesso da franquia.

Na prática, as coisas são diferentes. A impressão que fica é a de que PES 2011 é um retrocesso, de que o jogo é inferior ao seu predecessor. Isso acontece por vários motivos, mas principalmente por que o jogo “perdeu” a sua essência, aquele estilo arcade que tanto agradava aos fãs.

Mas nem tudo está perdido. As mudanças de PES 2011 indicam um esforço da Konami e revelam que a série está procurando o caminho certo. No final, parece que PES 2011 é uma espécie de “Beta” do que está por vir.

O jogo não agradará a todos, especialmente aos fãs mais ardorosos que estavam habituados com a dinâmica acelerada e levemente caótica que marcou a história da linha. PES 2011 é a edição mais distante do conceito original da franquia Winning Eleven e prova que a Konami está abandonando o estilo arcade.

No apagar das luzes percebemos que Pro Evolution Soccer 2011 é um bom jogo, mas não chega a fazer frente a FIFA 11 — principalmente agora que PES quer se transformar em um simulador.

Duke Nukem Forever

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Duke e seu esforço para agradar aos fãs

Duke Nukem é uma das franquias que mais gerou repercussão no universo do entretenimento eletrônico. Um dos motivos é a qualidade e o estilo incomparável de Duke Nukem 3D, lançado em 1996 para PC. O jogo trazia um protagonista de personalidade marcante, o famoso Duke, e umas das experiências mais interessantes e divertidas dos FPS.

Contudo, a série ficou ainda mais conhecida graças a Duke Nukem Forever, game anunciado há mais de 14 anos e que, até hoje, nunca viu a luz do dia. Adiamentos, cancelamentos, mistérios e muitos problemas envolveram o título. Entretanto, parece que Duke finalmente vai voltar para os games e com muito estilo.

Você já conferiu uma prévia do game aqui no Baixaki Jogos, na qual comentamos alguns detalhes do jogo, que foi exibido na Penny Arcade Expo. Agora, Melissa Miller, em uma entrevista ao site Joysitq, traz mais informações sobre o tão esperado título.


Ele ainda está vivo

Primeiramente, Miller não esconde estar surpresa em relação à situação de Duke Nukem. “É realmente incrível quando você pensa no jogo, porque esses caras — assim como todos — pensavam que Duke Nukem estava morto”, comenta a executiva, mencionando os atuais desenvolvedores da obra.

Falando em desenvolvedores, o novo Duke está sendo concebido pela Triptych Games, uma companhia fundada por nove ex-membros da 3D Realms — a desenvolvedora original do game, que, hoje, está de portas fechadas. “E esse grupo simplesmente disse, ‘Não, nós não vamos deixar isso parado’”, comenta Miller, exaltando a empolgação do time de desenvolvimento.

A executiva diz que a equipe atualmente trabalha fora dos estúdios da Gearbox, em Plano, no Texas. “Todos esses caras estão trabalhando há anos e anos e anos”, explica Miller. “E as pessoas estavam comentando, ‘A Gearbox está dominando o jogo! Eles vão mudá-lo?’ e a resposta é, ‘Não!’, eles contam com vários caras que trabalharam no projeto original. Caras como Allen Blum, que é o criador de Duke Nukem”, finaliza Miller.

Mas, uma das revelações mais importantes é que a arquitetura final do jogo já está pronta, conforme menciona executiva. O time recebeu o game em um formato que “não representa necessariamente a experiência final”, e por isso “começaram a poli-lo”. Mesmo assim, ainda falta um bocado para que Duke finalmente chegue às lojas.

Perfeito para os jogadores

“Nós conhecemos o jogo de A a Z e estamos verificando cada um dos elementos”, diz Miller, comentando sobre o progresso do time de desenvolvimento e o esforço em ajustar todos os detalhes. A executiva também exalta que a equipe está verificando cada uma das partes do game, procurando as seções que deixam o jogador cansado ou que tornam a jogabilidade tediosa.

Todo esforço deve fazer com que o game seja lançado ainda em 2011. O trabalho árduo de três desenvolvedores — a Gearbox, Triptych e Piranha Games — certamente é algo curioso para a indústria do entretenimento eletrônico e o resultado deve ser, no mínimo, surpreendente.

Até mesmo os gigantes da 3D Realms estão envolvidos, mesmo que indiretamente, em Duke Nukem Forever. George Broussard e Scott Miller, ambos fundadores da companhia, dão conselhos e dicas para Randy Pitchford, um dos responsáveis pelo título.

Duke Nukem Forever tem tudo para ser um excelente game, pelo menos se depender dos esforços da desenvolvedora. Seria bastante interessante se, no jogo final, tivéssemos a oportunidade de conferir níveis jogáveis das versões anteriores de DNF. Mas, agora, não estamos em condições de exigir alguma coisa. Se Duke Nuke Forever finalmente chegar às lojas, já devemos nos contentar. E muito.
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