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Diablo III

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O conhecimento poderá definir a luta entre o bem e o mal


A série Diablo está comemorando seu décimo quinto aniversário neste ano e o melhor presente que todos os fãs poderiam receber seria o lançamento de Diablo III. Já que a liberação do aguardado game não está tão palpável ainda, a Blizzard resolveu presentear o respeitável nicho de seguidores da franquia com algumas novidades quentíssimas sobre o terceiro game, anunciadas BlizzCon 2011.


Para quem ainda não está totalmente familiarizado, Diablo III é o terceiro título “base” da saga de RPGs bastante clássica, na qual os jogadores sempre precisam lutar arduamente para conter a ameaça demoníaca a toda a humanidade. Com um contando com o mesmo estilo visual já sacramentado pela série, o vindouro game trará cenários tridimensionais e uma infinidade de novas interações.


Entre dungeons e panteões


Durante a BlizzCon, o designer líder de conteúdo da Blizzard, Kevin Martens, mencionou que uma das grandes mudanças que os jogadores sentirão de Diablo 2 para o terceiro será uma grande adição de conteúdos referentes à história principal nas dungeons, que serão largamente aleatórias ou não dependendo de cada locação.


Por exemplo, nos níveis dos Templares a aleatoriedade é muito pequena. Então, você pega o Templar, vivencia os momentos relevantes do enredo, incluindo alguns de ordem randômica, e chega ao ponto final. Em outros lugares apenas os pontos de início e término são comuns, sendo praticamente toda a jornada variável.


Conhecimento acima (ou abaixo) de tudo



Na mesma conferência, o vice-presidente de criação da Blizzard, Chris Metzen, anunciou que a empresa lançará uma prévia contendo oito páginas do Book of Kain (“Livro de Kain”, em livre tradução). Segundo o site VG24/7, o volume será lançado online e trará a história por trás dos eventos de Diablo III, detalhes da arte conceitual do jogo, além de outras novidades.


De acordo com Meltzen, a Blizzard precisava há tempos unificar as pontas soltas na história de Diablo desde seus primórdios até hoje em dia. Foi mais ou menos com essa intenção que nasceu o Book of Kain. Segundo o que constará no livro, o foco do vindouro game será mais nos anjos do que nos demônios, e o próprio “conhecimento” será um dos itens mais valiosos para os jogadores.


À ação


Quem foi conferir de perto a BlizzCon 2011 teve a possibilidade de testar uma versão do multiplayer de Diablo III. Claro que a graça exigia uma grande oferenda, que nesse caso foi passar horas nas imensas filas formadas pelos fãs, jornalistas e todos os demais curiosos. O site Gamespot teve uma chance de experimentar o modo de um jogador contra o outro (Player Versus Player), em uma partida que confrontou dois times, cada um com quatro jogadores no nível 60, no chamado ”Team Deathmatch”.


A arena escolhida para as batalhas era muito pequena e não disponibilizava praticamente nenhuma forma dos gamers se esconderem. O controle das funções dos personagens continua relativamente bastante intuitivo, não sendo necessários mais do que alguns minutos para se habituar aos botões de travar a mira e de disparo.





Consoles?


Pela primeira vez em mais de sete anos surgiu a forte possibilidade de que Diablo III fosse lançado para os consoles. Mais do que isso, os rumores falam até em que a equipe de desenvolvimento do game já estivesse trabalhando em um esquema para adaptar a franquia às plataformas.


Por enquanto não há nenhuma manifestação oficial nem por parte das marcas donas dos principais consoles da atual geração, nem da Blizzard sobre o assunto. Mesmo assim, Jay Wilson, da Blizzard, disse que a empresa tem procurado a melhor forma de adaptar o título e já descobriu que os controles dos consoles funcionam muito bem quanto à movimentação dos personagens.


Porém, o que está tomando os esforços dos desenvolvedores é a função de mira. Além disso, a diferença na distribuição do jogo e questões envolvendo a inteligência artificial do game também preocupam a equipe. Wilson declarou estar ansioso para poder anunciar o lançamento de Diablo III para os consoles, mas por enquanto ainda nada certo. Diablo III tem previsão de lançamento no primeiro trimestre do ano que vem.
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Podridão só na carne: os 10 melhores jogos de zumbis de todos os tempos

Zumbis. Eis um termo que habita culturas do mundo todo há um bom tempo, mas que ganhou muito destaque no entretenimento graças às obras do cinema e, incrivelmente, dos video games. Quando falamos sobre mortos vivos, é praticamente impossível não se lembrar de jogos como Resident Evil, mesmo que você não seja um fã dessas criaturas.

Mas, de fatos, os zumbis tem muito a oferecer, por mais estranho que isso possa parecer. Nos games, presenciamos dezenas de títulos em que as estrelas eram esses seres putrefatos que se alimentam de cérebros. Temos diversos títulos diferentes e com as propostas mais ousadas, partindo do básico (a sobrevivência dos humanos em meio a um ataque) ao mais bizarro (você controlando um zumbi e se alimentando de humanos).

Pensando nisso, resolvemos elaborar um Top 10 com os melhores jogos de zumbis de todos os tempos. Antes de partir para a lista, vale a pena ressaltar os fatores que utilizamos como critérios para classificação de um zumbi — já que estamos falando de algo inexistente. Para nós, zumbis são seres mortos e reanimados de alguma maneira, e têm como objetivo se alimentar da carne dos humanos. Pronto? Então vamos aos games!



Corram para as colinas!O ataque zumbi está a solta

10 – Zombie Revenge

Um título que pode até ser desconhecido, mas merece destaque. Esta obra do DreamCast era realmente inovadora, juntando conceitos de Survival Horror com muita ação, resultando em pancadaria e tiroteios intensos. Hoje, é engraçado ver como os padrões dublagem mudaram.



9 — Dead Island

Essa enorme ilha paradisíaca já surpreendeu o mundo quando o trailer do game foi anunciado, mas também trouxe bons resultados quando o título infectou as prateleiras. Uma jogabilidade focada na ação e os elementos de RPG fazem desse FPS uma obra essencial para quem gosta de Survival.



8 — Plants VS. Zombies

Eis um dos jogos mais sinistros desta lista. “Mas nem é assustador!”, exclama o usuário. Bem, apostamos que você ficará igual um zumbi quando estiver desfrutando do título, já que ele é uma das obras mais viciantes dos games.

7
— House of the Dead: Overkill

Pegue toda a essência de House of the Dead e adicione todo o humor dos típicos da década de 1970. O resultado é um título realmente engraçado e que se destaca não somente pela sua ação casual, mas também pela narrativa.

6 — Stubbs The Zombie

Eis uma das propostas mais interessantes quando o assunto é zumbi. Aqui, seus maiores inimigos não são os mortos-vivos, mas sim os próprios humanos! Você encarna Stubbs e deve infectar o máximo de pessoas possível, utilizando até mesmo seus órgãos explosivos para isso. Destaque para o excelente humor do game.



5 — Left 4 Dead 2

O jogo que quase não aceito pelos fãs acabou se tornando uma das obras definitivas dos FPS com zumbis. A Valve caprichou no título, trazendo modos de sobrevivência e de ataque, no qual o jogador encarnava as bizarras criaturas da obra. Outro game extremamente viciante e perfeito para se jogar com os amigos.

4 — Dead Space

Opa, Dead Space? Sim, conforme mencionamos, zumbis são seres reanimados e sedentos pela sua carne. Quer um exemplo melhor que os Necromorphs, os brutais monstrengos do game? Essas criaturas surgem dos próprios humanos e são capazes de fazer estragos muito maiores do que todos os zumbis dessa lista juntos.

3 — Zombies Ate My Neighbors

O lendário título da geração 16 Bits iniciou, em 1993, uma abordagem humorística ao tema e que seria reciclada várias vezes no universo do entretenimento — incluindo nos filmes. Além disso, a aventura permitia um modo cooperativo, que deixava tudo ainda mais divertido. Isso sem contar as armas improvisadas, que iam desde pistolas d’água e os pirulitos.



2 — Dead Rising 2

Se Zombies ate my Neighbors iniciou um novo modelo para os jogos de zumbi, então Dead Rising 2 elevou essa brincadeira à beira da perfeição. O título é relembrado por sua abordagem mais que absurda, trazendo até mesmo um Reality Show em que os zumbis são tratados como objetos. Sem contar as armas, que podem ser personalizadas e também se encaixam na lista “Não acredito que ele usou isso para matar aquele zumbi”.

1 — Resident Evil 2

Finalmente, o grande vencedor. Resident Evil 2 é considerado por muitos como o equilibrio perfeito da série em sua trilogia inicial, trazendo quebra-cabeças e ação em harmonia perfeita. O clima intenso de suspense e a falta de recursos, unidos com a cinematografia da obra, fazem deste o jogo de zumbis mais memorável de todos os tempos.

É claro que praticamente todos os títulos da série Resident Evil merecem respeito, incluindo os da geração nova, como Resident Evil 4 e Resident Evil 5. Mas, se o mundo estivesse sendo atacado por zumbis e tivéssemos direito a escolher apenas um jogo para levar ao nosso refúgio, então Resident Evil 2 seria nosso companheiro. Quem sabe nós até descobríssemos a receita das ervas vermelhas para curar o mundo.



Menções honrosas:

Call of Duty: World at War — Nazi Zombie Mode

Red Dead Redemption: Undead Nightmare

Ghouls ‘n’ Goblins

Evil Dead: Hail to the King

Hunter: The Reckoning

Siren

Killing Floor

Dead Nation

Crysis

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Que tal encarar Crysis sem um supercomputador?

Crysis está de volta. Quatro anos após o seu primeiro lançamento, o game que fez muito computador poderoso arriar finalmente deve provar que, a despeito do que sempre foi sustentado, é possível conseguir um nível similar de qualidade gráfica também nos consoles. Entretanto, isso provavelmente não responde uma pergunta bastante simples: por que agora?

Bem, possivelmente porque a maioria dos mortais não chegou a experimentar a versão original em toda a sua extensão. “Embora Crysis tenha sido lançado a mais de quatro anos, muitas pessoas ainda o veem como um game que não pode ser encarado sem um PC de alta performance”, afirmou o presidente da Crytek, Cevat Yerli, em entrevista ao site Gamespot.



Ele continua: “dessa forma, muitas pessoas não tiveram a chance de experimentar o Crysis original da primeira vez. Com o desenvolvimento da CryEngine 3, nós aperfeiçoamos a tecnologia de uma forma que nos permitiu levar Crysis até os consoles sem comprometer a experiência e ainda garantindo algumas melhorias em relação à jogabilidade original”.

Segundo Yerli, o novo motor gráfico trouxe consigo novas possibilidades para lidar com texturas e sombras, sem as quais teria sido impossível realizar a conversão. “Além disso, nós remasterizamos partes de Crysis para utilizar melhor as texturas que temos, e também adicionamos um sistema de iluminação completamente novo e, em alguns casos, novos efeitos especiais de ponta.”

Os controles da nanosuit

Melhorias gráficas à parte, não se pode negar: visuais recauchutados provavelmente não seriam suficientes para fazê-lo gastar seus tostões com um título relativamente antigo. Há mais coisas? Naturalmente. Por exemplo, a Crytek resolveu remapear os controles do Crysis original para torná-los mais intuitivos e fluídos, mesmo com as possibilidades relativamente limitadas dos controles.

Basicamente, as habilidades relacionadas à nanosuit e aos recursos furtivos foram colocadas nosbumpers (“L” e “R”), tal e qual Crysis 2, e outros poderes acabaram integrados às suas respectivas funções. Para disparar o pulo surreal garantido pelo traje, por exemplo, basta segurar por mais tempo o botão relativo ao salto normal — sem a necessidade de mudar para um modo especial. Ademais, o acesso geral aos superpoderes foi também consideravelmente facilitado.

Às vezes mais belo... Às vezes nem tanto

Embora o tratamento gráfico dado ao novo/velho Crysis nos consoles tenha extraído alguns visuais de encher os olhos, fato é que não se pode dizer, para todos os casos, que a página da versão original para PC foi definitivamente virada. Bem, pelo menos não a versão melhorada através dos vários mods gráficos lançados ao longo dos anos.

Mas sim, na grande maioria das vezes, o CryEngine 3 faz um excelente trabalho, seja com a iluminação que sutilmente atravessa as árvores ou com as imagens refletidas na água. Ademais, explosões e outros efeitos de luz passaram, obviamente, por novo tratamento. Vale lembrar ainda que o game rodará inteiramente à partir do HD do console, o serve para diminuir o tempo de carregamento e, consequentemente, aumentar os detalhes.



Apesar disso, parece de todo impossível que a releitura para PlayStation 3 e Xbox 360 alcance o nível de detalhamento e a riqueza em texturas da versão para PC. Trata-se, afinal, de uma limitação óbvia de memória RAM.

Enfim, para quem sempre quis encarar Crysis mas preferia comprar um carro do que fazer os upgrades necessários para atingir a configuração exigida, eis uma boa oportunidade. Afinal, esquecendo por um momento questões gráficas e de jogabilidade, o que há é a mesma boa experiência centrada em um amplo mundo aberto de jogo. Não tem como não ser bom.

As versões para PlayStation 3 e Xbox 360 de Crysis devem dar as caras no mês que vem.
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