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Feliz Ano Novo

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A equipe do Jogos e Mangas deseja a todos um feliz Ano Novo, e que o ano de 2011 seja mais um belo e próspero ano na vida de todos nós!



Abrç à todos!!!

Feliz Natal!!

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Fala galera, nós dos jogos e Mangas lhes agradecemos pelas visitas e pelos comentários e desejamos um feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos!!!


E continuem acessando e conferindo todas as novidades que virão ano que vem!

Vlw e abrç!!!!

TRON: Evolution

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Entre no clima cibernético

“Tron” é um daqueles filmes que, quando assistido, remete imediatamente ao mundo dos video games. A história, na qual um programador fica preso dentro do computador, é pontuada por cenas de ação. Muitas delas, como a sequência da batalha com discos ou a utilização de motocicletas futuristas, ficaram para a história do cinema. Apesar de não ter sido um sucesso de bilheteria em seu lançamento, em 1982, “Tron” acabou se tornando um longa cult e é considerado muito à frente de seu tempo.

A maioria dos gamers, porém, talvez conheça o filme por causa de uma das fases de Kingdom Hearts 2, em que Sora, Donald e Pateta acabam transportados para o mundo cibernético do longa. Agora, é hora dos jogadores conhecerem o verdadeiro mundo do longa em Tron: Evolution.

A trama do game se passa antes da sequência “Tron: O Legado”, e mostra como o protagonista do primeiro filme, Kevin Flynn, acabou aprisionado dentro de sua própria criação. O jogador interpreta Anon (abreviatura de Anonymous, ou Anônimo), um programa desenhado por Flynn para investigar uma aparente revolta entre os programas e lutar contra um vírus que ameaça a estabilidade do sistema.

Contrariando a tradição

Jogos baseados em filmes carregam um estigma muito ruim, pois normalmente são mal desenvolvidos e produzidos a toque de caixa, para serem lançados junto com o longa. Tron: Evolution tenta mudar isso e, até certo ponto, tem sucesso.

Por servir como uma prequel de “Tron: O Legado”, um dos filmes mais esperados do ano e com uma imensa base de fãs, os desenvolvedores da Propaganda Games parecem ter tomado cuidado especial. Evolution não é apenas uma peça para acompanhar o filme, e sim uma trama consistente que representa bem o universo digital criado pelo filme.

Era o mínimo que se podia esperar da adaptação de um longa que, na verdade, sofre influência direta dos games dos anos 80. Se você é fã de Tron e sempre quis atirar discos por aí, correr com as motos e pilotar tanques digitais, essa é a sua hora.

Clima perfeito

Como já foi dito brevemente no tópico acima, Tron: Evolution faz um trabalho muito competente de transporte do filme aos consoles. Apesar de não ser capaz de materializar o jogador dentro do mundo digital como nos filmes, o game apresenta de forma consistente todos os conceitos deste universo.

As roupas de neon estão lá, assim como as batalhas frenéticas e a cidade muito iluminada, porém sombria. Muitos personagens do filme também fazem aparições, como o criador Kevin Flynn (Jeff Bridges), Quorra (Olivia Wilde) e Castor (Michael Sheen). Alguns, como a ajudante feminina do personagem e o programa Tron, que dá nome ao jogo, são dublados pelos mesmos atores que os interpretam no cinema.


A trilha sonora também merece uma citação à parte. As faixas compostas por Daft Punk também estão lá, e acrescentam mais uma camada de fidelidade ao material original. As músicas inéditas feitas para o game, porém, não possuem a mesma força das composições da dupla francesa.

Neon por todos os lados
Os gráficos de Tron: Evolution também merecem nota positiva. Apesar do game contar com diversos serrilhados, isso se deve principalmente à arquitetura dos locais, formados principalmente de figuras geométricas. As roupas também merecem atenção, pois, em determinados momentos, é possível perceber até mesmo a textura do couro no corpo dos personagens.

A combinação entre o neon colorido e os ambientes escuros torna o game muito bonito visualmente, e evidencia um trabalho de direção de arte que, se não é semelhante ao do filme, é pelo menos muito bem feito. Se você possui uma televisão de alta definição, deve ficar bem impressionado com o visual deste mundo virtual.

Mundo virtual online
Apesar do modo história ser a grande atração do game, Tron: Evolution também apresenta um modo online consistente, que dispensa a enrolação e apresenta apenas os jogos que tornaram o filme tão famoso. Após poucos segundos de espera, é possível saltar para a ação e começar a atirar discos contra adversários reais.

Apesar do combate direto ser o foco, também é possível controlar as motos em alguns cenários do multiplayer. Neste caso, os times rivais surgem em plataformas em pontos opostos do estágio, e os veículos são usados para chegar de um local a outro ou atropelar adversários desavisados que estiverem pelo caminho.

Quem não tem o console ligado à internet também pode se divertir no modo Game Grid, que simula a jogatina online com adversários controlados pela inteligência artificial. Apesar das motos não estarem disponíveis e o desafio oferecido pelos oponentes controlados pelo computador não ser o mesmo das partidas online, a opção serve como boa substituta.
Reprovado

Repetição

Jogue o disco. Jogue de novo. Salte pelas paredes. Salte pelas paredes enquanto joga o disco. A jogabilidade de Tron: Evolution é extremamente repetitiva, e repete meia dúzia de desafios o tempo todo. Os saltos realizados são sempre os mesmos, e exigem as mesmas acrobacias.

Os inimigos também são todos semelhantes. Apesar de alguns apresentarem vulnerabilidades diferentes e outros padrões de ataque, a batalha basicamente envolve atacá-los com o disco. Mesmo o sistema de combos não auxilia muito na variedade de Tron: Evolution.

O game também faz muito uso de efeitos de câmera lenta. O recurso é muito interessante nos primeiros minutos de jogo, pois permite observar com bastante detalhe os movimentos acrobáticos efetuados pelo personagem. Com o tempo, porém, isso torna o game enfadonho, já que todos os ataques são exibidos lentamente. Após determinado momento, a utilização do slow motion se torna enfadonha e até irritante.

Problemas de controle

Nas fases terrestres, os controles de Tron: Evolution funcionam muito bem, garantindo precisão nos pulos e agilidade nas batalhas. O jogador pode ter algum problema em enxergar para onde deve seguir em saltos mais rápidos, mas estes poucos problemas de câmera podem ser facilmente resolvidos utilizando o controle manual.

Com os tanques, a situação é bem diferente. O veículo torna o jogador alvo fácil para os disparos dos oponentes, e impede qualquer tentativa de fuga. É uma máquina grande, então, não dá para esperar uma movimentação ágil. Mas também não dá para engolir os comandos travados e a dificuldade para seguir de um lugar para o outro.


Com as motos, um dos principais atrativos do jogo, a situação se repete. O veículo se movimenta rápido demais e, na maioria das vezes, o jogador é morto sem nem mesmo saber o que lhe atingiu.
As fases de motocicleta também são as únicas que permitem a utilização do PlayStation Move, acessório de controle de movimentos do PS3. A utilização do periférico deve ser dispensada, porém, pois é extremamente sensível e o game não responde bem aos seus comandos. É praticamente impossível seguir até o final dos estágios sem bater nas paredes.

O que eu tinha que fazer mesmo?
A história é contada por meio de cutscenes, que aparecem eventualmente entre as fases. Os estágios, porém, são bem longos e, muitas vezes, fazem com que o jogador esqueça o objetivo de tudo aquilo. Sem esse tipo de incentivo, muitos talvez desistam de jogar, por simplesmente não lembrarem mais o porquê de estarem saltando pelos cenários e matando inimigos sem parar.

Atenção: o parágrafo a seguir contém spoilers do início da trama do jogo.

Apesar de servir como prequel, a história de Tron: Evolution não é forte, e alguns acontecimentos importantes são apenas citados e não mostrados para o jogador. Por exemplo, logo no início do game, o programa de segurança Tron e a representação virtual do criador Kevin Flynn são assassinados por um vírus, mas Anon fica sabendo disso por Quorra, sem que a cena seja exibida em uma cutscene.

Você são estranhos...

Apesar da presença dos atores que trabalham no filme ser um dos pontos principais de Tron: Evolution, o game peca bastante na modelagem facial dos personagens. Apesar de exibi-los com uma aparência bem semelhante às suas contrapartes reais, a captura do movimento da boca dos dubladores, pelo menos, faz muita falta.
Os olhos dos coadjuvantes praticamente não se movimentam durante as conversas, e a boca não acompanha as palavras proferidas por eles. O resultado é uma estranheza geral em relação à interação entre os personagens. Algo inaceitável com a tecnologia empregada nos games da atualidade.

Apesar dos problemas de controle nas fases que envolvem veículos, Tron: Evolution garante uma experiência divertida. O jogo não chegará nem perto de se tornar um clássico como o primeiro filme, mas, com certeza, deve divertir o jogador por pelo menos algum tempo.

Um fã dos filmes, porém, deve apreciar Evolution bem mais que o restante. O game faz um ótimo trabalho de transporte das referências visuais e do clima do segundo filme às plataformas desta geração, e faz com que o jogador realmente se sinta parte do mundo virtual. É um belo aperitivo para passar o tempo até a hora de assistir ao longa nos cinemas.

Mindjack

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Host ou hacker: o que vai ser?

Mindjack é sem dúvida alguma uma das propostas mais originais para 2011. Enquanto a maior parte dos jogos traz barreiras óbvias entre a história e as experiências online — à despeito das tentativas relativamente tímidas de jogos como Resident Evil 5 e Left 4 Dead —, a ideia da Square Enix é juntar em um mesmo universo uma trama densa e generosas formas de interação entre os jogadores.

Para isso, Mindjack lança mão de um recurso bastante “natural”: a possessão. Calma lá, não se trata de nenhuma prática de cunho religioso aqui — embora o princípio seja rigorosamente o mesmo. Basicamente, enquanto um jogador atravessa o modo campanha do jogo (host), haverá diversos outros jogadores (hackers) que podem, a qualquer momento, compartilhar a experiência "invadindo" soldados e outras estruturas dentro do mundo de jogo.


Neste ponto, surge uma pergunta bastante natural: como explicar uma mecânica tão singular dentro da história principal do jogo? Novamente, trata-se da ideia de possessão.

As experiências da Nerkas Solutions

Embora surja como um perfeito deus ex machina (um princípio capaz de explicar e alterar tudo, principalmente situações sem um desfecho aparente) aqui, a história não é propriamente original; bem, talvez nem precise ser. Aqui, o protagonista Jack Corbijn junta-se à ex-soldado Rebecca Weiss a fim de combater uma corporação maligna, um governo corrupto e, bem, tudo o que se aproxime dessa concepção.

A grande sacada surge na forma da tecnologia desenvolvida pela empresa Neklas Solutions, que permite aos usuários usurpar corpos de soldados em campos de batalha. Bingo: trata-se da mecânica que também permitirá que cada jogador possa tentar o seu passe para dentro de um jogo em andamento através da “possessão” de elementos controlados pela I.A. (inteligência artificial) do jogo.

Host ou Hacker?

Conforme mencionado anteriormente, você pode assumir dois “status” distintos dentro de uma campanha de Mindjack. A primeira, como “host”, vai colocá-lo como o elemento central da trama. A grande diversão de ser um “host” reside no fato de que praticamente qualquer elemento do mundo de jogo pode ser possuído por qualquer pessoa em praticamente qualquer momento.

Como “hacker”, por outro lado, o seu destino será vagar através da partida de outra pessoa como uma nuvem de informações digitais azul ou vermelha — dependendo se a ideia é encarnar, respectivamente, um reforço ou um inimigo dentro da trama do jogo. Isso apenas deixa de ser uma possibilidade nos momentos em que a história principal desvela partes centrais da trama, com conversações e etc.

Naturalmente, a tecnologia de controle da mente também está à disposição de Jack Corbijn, embora não sem algumas diferenças. O protagonista tem a habilidade de escravizar membros caídos do time vermelho — inimigos, portanto —, obrigando-os a integrarem a equipe azul.

Mindjack ainda traz a possibilidade de se utilizarem animais e androides em campo de batalha — boa parte deles armada até os dentes, embora outros venham munidos de campos de força muito bem-vindos.

No mais, embora algumas ressalvas ainda devam ser feitas quanto à precisão da jogabilidade — sobretudo em relação aos sistemas de mira e cobertura —, Mindjack parece perfeitamente capaz de desembarcar uma experiência única quando for lançado no dia 18 de janeiro do ano que vem.

Anything With an Engine

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Aqui, seu carro é qualquer coisa com um motor

Quem acompanha as insanas corridas da NASCAR provavelmente deve conhecer a mais nova promessa do esporte: Jimmie Johnson. Além de ser um excelente competidor, o piloto também adora video games. E, um cara no auge de sua carreira e que ama games só poderia render uma coisa: seu próprio jogo. Com Johnson, as coisas não foram diferentes.

Após conversar com um de seus colegas, Jimmie decidiu criar um jogo nos moldes que acreditava serem divertidos. Então teremos um jogo de simulação, próximo aos eventos de NASCAR, não é mesmo? Bem, não é exatamente essa a ideia do piloto. Só pelo título atribuído ao game, você já percebe que Jimmie quer algo diferente: Jimmie Johnson’s Anything With an Engine — algo como “qualquer coisa com um motor”.

O jogo, que será lançado nos sistemas de distribuição digital do Xbox 360 e PlayStation 3, além de dar as caras também no Nintendo Wii, é tudo menos o que você espera de um game de corrida. Preparado para embarcar nesta loucura?

Classicamente insano


Quem teve a chance desfrutar de qualquer Mario Kart, uma das melhores franquias de corrida da Nintendo, e também de toda a história dos games, notará muitas semelhanças em Anything With an Engine. O título se foca em trazer veículos que, aparentemente, não são realmente veículos. Um exemplo? Que tal dirigir um cortador de grama ou coisas ainda mais bizarras? É essa a ideia, dirigir “qualquer coisa com um motor”.

Toda essa inspiração, acredite se quiser, vem de experiências reais do próprio Jimmie Johnson. O piloto comenta que, em seu tempo livre, ele gosta de adicionar motores a objetos como bancos de bar e transformá-los em carangas potentes.

Mas como são os modos de jogo de Anything With na Engine? Uma das opções exibidas traz uma espécie de corrida padrão, com oito carros alinhados no início e completando cinco voltas na pista para ver quem seria o primeiro colocado. Entretanto, é claro que a parte mais divertida não é correr, mas destruir tudo o que aparece em sua frente.

No início das corridas, você não conta com nenhuma arma. Seus “brinquedinhos” são adquiridos conforme seu corredor passa por determinados locais da pista, que liberam aprimoramentos para seu veículo — como a habilidade de empurrar seus oponentes para longe — ou armas como mísseis, minas e outras ferramentas de destruição.

Olhos atentos

Como se não bastasse toda a pancadaria entre os carros, os jogadores também vão encontrar gatilhos vermelhos espalhados pela pista. Quando eles são acionados, você notará que várias armadilhas da própria pista surgirão, algo que deve causar muitos problemas para quem está dirigindo distraído.

Essas emboscadas podem eletrocutar quem estiver à sua frente ou então fazer com que determinadas partes da pista simplesmente voem pelos ares, resultando em um verdadeiro show de explosões. Sendo assim, é sempre bom ficar atento para não acabar em último lugar e com um veículo destruído.

Quem gosta de multiplayer ficará surpreso ao saber que Anything With an Engine suporta até quatro jogadores em tela dividida, algo que promete prolongar, e muito, a diversão do game. E ainda tem mais: vocês quatro podem jogar com o restante do mundo em partidas online, já que o jogo tem suporte para a combinação de jogadores online e local.

A obra de Jimmie Johnson ainda não tem uma data específica de lançamento, mas deve chegar às lojas ainda em 2011, provavelmente no início do ano. Além disso, mais informações sobre os modos de jogo e pilotos devem ser divulgadas em breve. Mesmo com uma fórmula que não é totalmente original, Anything With an Engine é uma das grandes promessas da seção dos games para download. Fique ligado aqui no Baiaki Jogos para mais novidades.

Diablo III

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O próximo grande título

Dá para dizer com certeza que a Activision Blizzard domina com certa folga o mercado de RPGs grandiosos. Foi das mãos da produtora que saíram os dois maiores títulos do gênero da atualidade: Starcarft II: Wings of Liberty e World of Warcraft. Ao lado destes dois games está Diablo, franquia que deve ganhar sua terceira edição em 2011.

Mais uma vez passado em Sanctuary, Diablo III mostra um mundo que novamente está sendo ameaçado pelas forças do mal, 20 anos após os eventos do segundo game da série. Os heróis daquela época já se foram há muito tempo, e a defesa de Sanctuary agora é responsabilidade de uma nova geração de guerreiros.

Isso não significa, porém, que não veremos personagens conhecidos. Deckard Cain, mago e conselheiro dos protagonistas nas duas versões anteriores, retorna para contar resumidamente a trama de Diablo e Diablo II e mais uma vez auxiliar os jogadores durante a empreitada.

Escolha seu time

Diablo III terá cinco classes diferentes, cada uma com suas próprias habilidades e desvantagens. São elas:

Barbarian (Bárbaro): especialista em combates físicos, é muito resistente aos ataques dos inimigos.
Witch Doctor (Médico Bruxo): com métodos de combate baseados em magia, o Witch Doctor convoca o poder dos mortos para lutar ao seu lado.
Wizard (Mago): outra classe baseada em magias, tem sua principal vantagem na utilização de cajado e poderes para atingir os inimigos.
Monk (Monge): suas principais habilidades são o uso de artes marciais e a velocidade que, quando combinadas, resultam em uma mistura mortal para os inimigos.
Demon Hunter (Caçador de demônios): especialista em armas de tiro, prefere lutar à distância, atingindo os inimigos com projéteis e magias.

Apenas a primeira já é velha conhecida dos fãs, por ser uma das categorias disponíveis no segundo game da série. Ao contrário dos jogos anteriores, porém, desta vez será possível jogar com personagens do sexo masculino ou feminino em qualquer uma das classes.

Mais novidades

Apesar de carregar muitas semelhanças com Diablo II, a terceira edição da franquia trará muitas novidades, principalmente nos gráficos e na relação dos personagens com as áreas onde estão. Agora, com a ajuda da engine física Havoc, os objetos do cenário podem ser destruídos ou utilizados para causar dano aos oponentes. Os locais, porém, também poderão ser usado pelos inimigos, que utilização esconderijos e atacarão os heróis tentando cercá-los.

A Blizzard não se esqueceu de um modo online e, em Diablo III, apresentará opções muito semelhantes às vistas em Starcraft II: os clássicos modos Player vs. Player, em que os jogadores lutam entre si para ver quem é o melhor, e as sessões corporativas, na qual será possível lutar ao lado de aliados pela salvação de Sanctuary.

Uma das características mais elogiadas do segundo game da série também retorna na terceira edição. Com um sistema randômico de mapas e inimigos, nenhuma partida é igual à outra, pois os inimigos, itens e outros objetos do cenário aparecem em lugares diferentes a cada rodada, garantindo surpresas e desafios diferentes a cada vez que Diablo III é jogado.

Para garantir ainda mais o fator replay do game, missões exclusivas para cada uma das classes também foram incluídas, e prenderão o jogador à cadeira do computador por muito tempo. Diablo III, porém, ainda não tem data de lançamento marcada.

Nail'd

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Dizem que quedas livres são ótimas para aliviar o stress...

Alguns jogos de video game, mesmo representando uma ficção, tratam com algum respeito as leis que condicionam o mundo do lado de fora da magia gráfica dos consoles. É só se lembrar de jogos como Gran Turismo, Forza Motorspot e tantos outros que infundem bastante seriedade na ideia da simulação — excluindo-se, talvez, os famigerados flashbacks que têm se tornado cada vez mais populares... Enfim.

Mas também há a outra ponta do espectro: jogos que abraçam completamente as possibilidades irreais permitidas por um game e, deliberadamente, chutam as partes pudendas de Isaac Newton e Cia. Desnecessário dizer que é exatamente esse o caso de nail’d, um jogo que se parece mais com uma montanha-russa sem trilhos do que com uma competição off-road típica.

Só que, justiça seja feita, não se trata de uma ideia propriamente original. Na verdade, a desenvolvedora Techland bebe da mesma fonte que alimentava a leva de jogos baseados mais em doses maciças de adrenalina do que nas leis da física — basta se lembrar das cabines extremamente disputadas de Offroad Thunder.

O problema é que esse ideal de velocidade descomplicada e de ação vertiginosa já anda fora de moda há algum tempo, o que, por si só, já colocaria nail’d em um nicho bastante restrito, composto sobretudo por saudosistas e, quem sabe, um ou outro jogador casual. Isso se a matriz original dos anos 80 e 90 fosse realmente respeitada, o que nem sempre é verdade aqui.

Entre os belos cenários, velocidade extrema e propensão para quedas livres, nail’d não deixa de se equivocar no tratamento que normalmente envolve um bom jogo de arcade offroad. Praticamente não há rotas alternativas, as mecânicas exageradamente fáceis tornam a experiência um tanto maçante após algumas poucas horas de jogo e, como se não bastasse, o seu veículo — uma moto ou um quadriciclo — tem o péssimo costume de explodir sem motivo aparente. Vamos aos detalhes.
Aprovado

Frio na barriga

Se existe um ponto em que nail’d realmente obteve sucesso foi na capacidade de provocar vertigens e frios na barriga. É realmente o extremo do arcade: saltos gigantescos, velocidade insana e uma topografia tão acidentada que faria os Cárpatos parecerem quase uma planície — com algum exagero, talvez.

E essa experiência se torna ainda mais insana com o modificador “Boost Madness”, que libera uma carga infinita de nitro, tornando os seus movimentos quase aleatórios — tente acertar a direção da próxima curva se puder!

Mas o ponto alto aqui são realmente os saltos. Sem exagero, algumas pistas são percorridas mais pelo ar do que por terra. Até porque, o desapego de nail’d com as leis da física permite deturpações como a que permite o funcionamento do guidão mesmo quando se está em queda livre, mais ou menos como o princípio que fazia com que Sonic e Mario mudassem de direção mesmo durante um pulo. Enfim, é impossível não deixar sair uma boa dose de stress com isso.

Cartão postal dinâmico

Nail’d talvez não traga os melhores gráficos da atual geração, mas certamente traz algumas das vistas mais pitorescas de que se tem conhecimento em um video game. Senão, faça a experiência: salte de uma das rampas mais “proeminentes” em uma pista.

Durante o tempo de queda livre você pode: (a) ler a biografia completa de Mao Tsé-Tung ou (b) absorver as belas paisagens fornecidas pelas encostas de uma colina ou por uma região costeira. É claro que o seu deslumbramento pode ser sumariamente interrompido por uma explosão praticamente arbitrária do veículo (mais detalhes no tópico “Combustão espontânea”).

Cuidado com os arranhões se você for uma mulher...

Ok, nail’d não traz exatamente uma profusão de opções de personalização. Mas também não faz feio, sobretudo para um jogo arcade. Após optar por uma moto ou por um quadriciclo, você poderá ainda escolher diversos modelos de motor, guidão, amortecedores, rodas, etc., cada um com vantagens e desvantagens para o desempenho do veículo — o que é claramente mostrado através de um gráfico de barras no qual são dispostos cada um dos atributos. Também é possível escolher as cores de cada parte individualmente.

E, sim, também há a possibilidade de conferir a sua assinatura ao visual do piloto quase suicida que vai representá-lo nas pistas insanas de nail’d. Entretanto, há algo de cômico aqui: embora seja possível escolher o gênero do seu piloto (masculino ou feminino), é notável a diferença entre os “uniformes” de cada um.

Embora um homem apareça trajando um macacão típico para pilotagem —devidamente fechado para proteger de eventuais tombos ou do fogo —, uma mulher aparecerá com um traje minúsculo composto pela parte superior de um biquíni, uma blusa das mais improváveis para ocasião e uma calça bastante... Agarrada. Enfim, parece que a abordagem “exploratória” de Dead or Alive Xtreme 2 gerou frutos.

DC Universe Online

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É possível desfrutar de um bom MMO nos consoles? A Sony tem a resposta

Nos consoles, o gênero MMO (jogos de multiplayer em massa) é bem raro. Além de alguns títulos da série Final Fantasy, poucos games se arriscam a reunir vários jogadores segurando um controle. Entretanto, a veterana Sony Online Entertainment sabe bem dos problemas que podem aparecer nos consoles quando o assunto é MMO e decidiu usar sua sabedoria para criar um projeto que agrade o maior número de jogadores possível.

Com isso, surge DC Universe Online, um título que está em produção desde meados de 2005. Quem já conferiu algumas prévias do jogo aqui no Baixaki Jogos sabe que estamos falando de um título promissor que, finalmente, está perto de chegar às lojas. Recentemente, surgiram novidades sobre o sistema de personalização, o combate, a exploração e muito mais. Tudo isso você confere aqui.

Tradição

Bem, antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que a Sony Online Entertainment aprendeu com seus erros. Star Wars Galaxies, um dos títulos mais populares da desenvolvedora, chegou aos jogadores com vários problemas e bugs, que foram sendo corrigidos lentamente ao longo do tempo. Para não cometer a mesma falha, a companhia decidiu simplesmente adiar o game até que tudo estivesse de acordo. Tudo bem, nós podemos esperar até 2011.

Quem jogou Star War Galaxies sabe que o título trazia um sistema de construção de personagens bem complexo, e criar um Jedi poderoso não era uma tarefa muito fácil — muitas vezes, você passava horas treinando seu personagem, mas mesmo assim ele acabava sendo um fracasso.

Em DC Universe Online, as coisas devem ser diferentes. A Sony Online Entertainment decidiu agradar também o público casual, colocando mecânicas relativamente simples e um combate orientado pela ação.

Mas, assim como todo MMO, o título também traz um robusto sistema de personalização. O bacana é que, aqui, você terá a sensação de que está customizando uma figura de ação, já que os heróis realmente se parecem com aqueles bonecos que você tinha quando era criança ou com os personagens que aparecem nas revistas em quadrinhos. A navegação é simples, mas temos inúmeras opções, que farão você passar pelo menos uma hora alterando o visual de seu jogador.

Batman e Cia

Para quem não sabe, DC Universe Online contará com os Mentores. Esses personagens são os grandes heróis da DC, como o Batman, Super-Homem e Mulher Maravilha, e são responsáveis pelo treinamento de seu herói. Também é possível jogar do lado dos vilões, onde você encontrará nomes como Lex Luthor e Coringa.

Mesmo sendo um MMO, DC Universe Online não tem cara de MMO — principalmente quando você está correndo pela cidade, explorando o local. Dependendo do tipo de movimentação escolhida, seu personagem é habilidoso o suficiente para escalar prédios e saltar no melhor estilo Le Parkour. Achou pouco? Então opte por outras características e corra como Flash ou voe como o Super-Homem. Basta escolher a que mais lhe agrada e desfrutar da dinamicidade do título.

As cidades do game são gigantescas e você ainda encontrará vários locais famosos para quem conhece os quadrinhos, como o edifício da LexCorp, liderado por um dos homens mais perigosos da Terra gigantesco, arranhando os céus. Metropolis também está lá, assim como Smallville — a mesma do seriado homônimo — e a própria Batcaverna, decorada com tudo que o Homem-Morcego tem direito, incluindo seus brinquedinhos.

MMO com jogo de ação

Quanto ao combate, os jogadores contarão com um sistema semelhante ao de inFamous, com bastante ação e uma mistura de ataques corpo-a-corpo e golpes baseados nos poderes e armas do personagem. Para utilizar suas skills, é necessário pressionar o botão L2 (no caso do PlayStation 3), fazendo com que as habilidades sejam mapeadas para os botões da face do controle.

Durante a pancadaria, você também pode realizar combos de golpes, que são acessadas através de combinações diferentes de botões, como apertar e segurar o triângulo ou então pressioná-lo várias vezes e rapidamente. Sem dúvidas, um dos recursos que será fácil de aprender, mas difícil de ser dominado.

DC Universe Online está com a cara de um bom jogo de MMO, principalmente se comparamos com os demais games do gênero nos consoles. Várias possibilidades, um sistema robusto de customização e um combate ideal para os joysticks são apenas alguns dos motivos para você ficar de olho nessa aventura de Batman e seus companheiros. Vamos esperar até o primeiro trimestre de 2011, data em que o jogo chega às lojas, para conferir a nova aposta da Sony Online Entertainment.
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