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Streme Commander 2

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Você nunca viu um campo de batalha tão gigantesco!
 
O sucessor espiritual de Total Annihilation aterrissou nos computadores do mundo todo em 2007. Com o nome de Supreme Commander (ou SupCom), ele mostrou aos demais jogos do gênero de estratégia o que é combate em larga escala, contando com mapas realmente gigantes.

Agora Supreme Commander 2 virá para levar os jogadores em mais uma jornada rumo à conquista do universo, com muito mais ação, novas unidades e outras modificações. Curiosamente, quem publicará o jogo é a Square enix, empresa reconhecidamente especializada no desenvolvimento de RPGs.


A continuação se passará cerca de 25 anos depois do primeiro game, mas a temática, as proporções e o esquema de jogo permanecerão praticamente inalterados, o que é um ótimo sinal!

Melhorado em todos os aspectos


Apesar da grande ambição para o primeiro Supreme Commander, muitos problemas fizeram com que jogadores perdessem o interesse nas partidas. A promessa é de que muitas destas falhas sejam corrigidas para a continuação, começando pelo sistema de localização de trajetos dos personagens.
Agora, ao clicar em um ponto distante, suas tropas realmente obedecerão, buscando a rota mais direta até ele.

Outra melhoria, focada mais especificamente nos donos do Xbox 360, é relativa ao cursor, que se alinha diretamente à unidade ou prédio mais próximo quando um botão é pressionado, economizando tanto tempo quanto movimentos na hora de construir ou planejar ataques.

Uma mísera fração do combate
E os menus também guardam suas decisões sem retirar a seleção atual das unidades, isto é, você pode se ocupar em construir novas áreas sem ficar à mercê do inimigo, uma vez que os esquadrões continuam prontos para o ataque e selecionados.

O sistema econômico foi um dos últimos pontos abordados pelos representantes da Gas Powered Games. Não foram revelados grandes detalhes, mas ao que parece o sistema será modificado para permitir que mais pessoas possam apreciá-lo sem dificuldades.

Mais uma chance de viver

Nos jogos anteriores, a destruição do seu robô mecânico principal era praticamente um decreto de morte, uma vez que você não poderia construir mais nada em seu benefício. Agora os desenvolvedores dão uma chance aos jogadores: é possível se abaixar para evitar tanto dano.

Se mesmo assim a criatura mecanizada não sobreviver e vier a explodir, há a possibilidade de ejetar a cabine do piloto e retornar para a base, de modo a reconstruir o protótipo principal. Uma frustração a menos!

Imagem retirada do trailer oficial

Experimentos de sucesso e falhas temíveis


Desde que dotado dos recursos necessários, o jogador poderá construir unidades muito superiores às vistas anteriormente, as quais serão capazes de virar o resultado das guerras e de eliminar unidades inferiores sem qualquer dificuldade, contando com canhões, lasers e outros armamentos montados em seus corpos.

Suas unidades parecem insetos... De longe
E para aqueles que ainda não gozam de uma situação financeira confortável, há a possibilidade de construir versões menores das unidades experimentais, que obviamente não apresentam o mesmo poder de fogo, mas já causam estragos.

Ainda no tema de construção de unidades, temos outra grande novidade: se você for pego de surpresa por uma onda de ataque — enquanto constrói seu exército — será possível liberar alguns dos que estão em construção para o combate. Obviamente, eles não serão tão eficazes ou bem-acabados quanto os que passaram integralmente pelo processo de fabricação.

Matança em turma

Outro fator crucial de Supreme Commander 2 é o modo online, permitindo embates diretos entre os jogadores que desejarem fugir da inteligência artificial. Podem ser selecionadas diversas regras de vitória, mas de um modo geral as mesmas estratégias (tanto de combate quanto econômicas) se aplicam.

Aqui, entretanto, temos uma diferença substancial entre o Xbox 360 e os PCs: o primeiro permitirá partidas com até quatro jogadores, enquanto nos PCs teremos disputas entre até oito jogadores de forma simultânea, ou seja, o dobro da capacidade.

Melhor em ambas as plataformas

Mas se o modo online revela esta diferença, o restante do game parece estar bem mais próximo nas duas plataformas. Em primeiro lugar, agora os que comprarem a versão do Xbox 360 poderão ter acesso à visão de comando (com o zoom reduzido ao máximo), contando com as transformações das unidades em tempo real.

Nações irão padecer

O departamento gráfico conta com mais efeitos, além de cores que prendem o olhar do jogador. O desempenho também parece estar melhor: praticamente cravado na marca de 60 quadros por segundo no console da Microsoft e nitidamente otimizado para computadores, ao contrário do primeiro SupCom.

Aos poucos, a promessa de que Supreme Commander 2 será um jogo melhor — e mais acessível ao público de um modo geral — está se concretizando. Os novos sistemas e a interface já não assustam tanto os interessados em comandar as galáxias.
O ano de 2010 está chegando, portanto vá se preparando para construir muitas bases e soldados!

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Créditos: Bleach Project




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Download vol. 28 mangás Naruto

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Créditos: Kousen




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Brütal Legend

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Literalmente... Brutal e lendário.
O imbatível humor escrachado de Tim Schafer é hoje quase um sacramento na indústria de games. Afinal, segundo o próprio, foi a abordagem hilária e criativa que permitiu que pedradas como Day of the Tentacle e Grim Fandango entrassem para os anais da história dos games mesmo com as consideráveis limitações técnicas das plataformas do início dos anos 90.

Mas, ei! Agora a sétima geração está a todo o vapor, com gráficos muito mais rápidos e convincentes — para não falar em uma melhoria gritante no que diz respeito a reações físicas. Esse então não seria o ambiente perfeito para que a incontestável maestria de Schafer destilasse uma obra ancorada nas suas influências mais evidentes (games, humor e heavy metal... não necessariamente nessa ordem)?

É claro que é! E é justamente daí que nasce o icônico Brütal Legend, uma homenagem caricata e de muito bom gosto a uma época em que solos de guitarra lentos não eram solos de guitarra; em que se vestir de forma andrógina era apenas uma questão de estilo. Tudo isso devidamente calcado em uma deturpação própria (e um tanto inocente) de uma porção de elementos da mitologia nórdica.


Personificando essa ideia, aparece a singela figura de Eddie Riggs. Riggs é o “roadie” de uma pretensiosa banda que mistura o heavy metal — o “seu” bom e velho heavy metal — com diversas influências e ideias modernas (como funk e dance, por exemplo).

Eddie se queixa e lembra os velhos tempos do heavy metal, além de fazer uma ode aos roadies em geral, como figuras ilustres e absolutamente necessárias, embora sempre de fora dos holofotes — cena impagável na qual se pode encontrar a veia tragicômica de Jack Black em sua melhor forma.

Mas as coisas mudariam em breve. Ao salvar um dos integrantes da banda durante um show, Eddie sofre um acidente; um acidente que vai jogá-lo diretamente na sua concepção bastante particular do que seria o céu: um mundo que transpira heavy metal em cada rodovia, pradaria, em cada cabeleira engraçada, em cada grito estridente.

O quê? A morte?

As muralhas aqui são feitas de milhares de amplificadores empilhados, pode-se encontrar guitarras gigantescas enterradas no chão, e cada vilão ou herói parece ter sido retirado diretamente de um clipe da MTV.

É nesse ambiente que Tim Schafer conta a história de Brütal Legend, uma ode ao metal, um ótimo jogo de ação e, finalmente, um título que vai fazer você pausar constantemente o seu vídeo game para rir do impagável humor de Jack Black — além de outros famosos, como Ozzy Osbourne (o Guardião do Metal), que deixam aqui a sua marca.


Aprovado

Do que nós gostamos


“Aha! Eu sabia! Um demônio grande e feio!”

Como um jogo de Tim Schafer, era até bastante natural esperar que a história fosse um dos pontos altos em Brütal Legend. Mas não entenda mal, a ação é realmente ótima, e dirigir o endiabrado “Deuce” (o seu veículo aqui) através do extenso cenário não poderia ser mais divertido — atropelando uma ou outra cruza de gazela com ser mítico eventualmente.

Entretanto, não se espante se você acabar mais interessado em saber qual é a próxima surpresa reservada pelo jogo do que pelo seu desenvolvimento em si. Que tal um exemplo?

Putz, fedeu!

Logo no início da trama, quando Eddie resolve ajudar a bela Ophelia e o estereotipado Lars — que, para todos o efeitos, poderia muito bem ser uma caricatura do Dave Mustaine —, a missão é resgatar “headbangers” que vem sendo explorados para quebrar pedras em uma mina.

Com um discurso que parece retirado de uma cena perdida de “Tenacious D in the Pick of Destiny”, Eddie convence os pobres e explorados “bangers” de que eles estão sendo explorados; de que deveriam sim bater as cabeças, mas não para quebrar pedras, e sim para agitar ao som do bom e velho heavy metal.

Em um segundo momento, Ophelia jaz moribunda, e apenas um curandeiro conhecido como Kill Master pode fazer alguma coisa. Acontece que o curandeiro não é ninguém senão o inconfundível Lemmy Kilmister, do Motörhead (sim, por isso o trocadilho com Kill Master). Mas, para salvar a pobre Ophelia, Jack precisa sair à cata da teia de uma aranha metálica, o que permitiria ao Kill Master tocar um som ainda mais pesado.

No mais, o humor de Tim Schafer ainda garante coisas como um acidente geográfico conhecido como “Wall of Screaming”, um interminável paredão de amplificadores que faria inveja a Yngwie Malmsteen. Isso sem falar em hilárias combinações de mulheres e demônios, estereótipos e tiradas geniais. Enfim, trata-se do mestre Schafer em sua melhor forma.

Decapitatioooooon!

A ira de um roadie
Mas o humor criativo de Tim Schafer não fica apenas na história. A jogabilidade de Brütal Legend também acompanha o clima geral da trama. A começar pelas suas armas aqui: um belo e lustroso machado viking e Clementine, a fiel Gibson Flying V de Eddie.

Embora os ataques com o machado não sejam nada diferentes do que você provavelmente já viu em centenas de “hack ‘n slash”, os ataques utilizando a guitarra não são nada menos do que criativos. Isso porque Eddie descobriu que, no mundo do heavy metal, sua guitarra causa danos reais nos inimigos.

Ela dispara raios, causa estrondos nas cercanias e, enfim, produz diversos efeitos através dos solos. E é nesse ponto que as coisas ficam realmente interessantes: os solos aqui servem tanto para chamar o carro de Eddie — um belo contraponto ao assobio do Zorro — quanto para, pasme, dissolver as cabeças dos inimigos.

Cada solo é ainda um objetivo em si: trata-se de um mini-jogo rítmico, no qual você deve apertar cada uma das notas no tempo certo, para conquistar os efeitos. A propósito, é bom ter bastante prática nisso, já que errar um solo em meio a uma horda de demônios sedentos pode não ser uma opção — embora o pior seja apenas uma volta ao último “checkpoint”.

Um dos pontos altos de Brütal Legend vem das suas perambulações a bordo de Deuce, o estrambólico carro envenenado de Eddie Riggs. Além de ser a melhor maneira de cruzar o amplo cenário do jogo, Deuce ainda pode ser equipado para virar uma verdadeira arma, com metralhadoras e lança chamas — desde que você possa encontrar a “mecânica” mais próxima.

Heavy Metal dos pés à cabeça

O Mundo do Heavy Metal pintado por Tim Schafer só não se parece totalmente com uma caricatura por dois motivos. Em primeiro lugar, pela interpretação convincente e hilária de Jack Black, que consegue dar a cada um dos estereótipos do jogo um ar épico e nobre — a figura do “roadie” nunca antes havia alcançado um patamar tão elevado!

Heavy Metal na veia!

Em segundo lugar, porque Brütal Legend é absolutamente preciosista em retratar cada pormenor, cada comportamento, e cada idiossincrasia associada ao universo do heavy metal. Quer dizer, além daquilo que é obviamente caricato, você tem detalhes da guitarra, belos solos reais e comentários feitos por alguém que nitidamente conhece o cenário do heavy metal bem de perto.

E, para complementar essa ideia, aparece a excelente trilha sonora, que vai do heavy metal mais clássico ao death metal, flertando ainda com o hard rock. Tudo acoplando-se perfeitamente aos detalhes trazidos pela trama e pelo cenário. Enfim, trata-se do jogo que qualquer “metaleiro” escolado espera há muito tempo.
Eddie Riggs: roadie, messias do metal e... Estrategista?

Quando você espera que Brütal Legend finalmente não tenha mais nada a mostrar, surge a surpresa mais improvável do título: as “Stage Battles”. É quando sem mais nem menos o seu jogo de ação acaba virando uma versão hilária de RTS, com as tradicionais bases dando lugar e imensos palcos, e os suprimentos de energia dando lugar a fontes inesgotáveis de fãs — eles literalmente brotam do chão.

Nesse ponto, Eddie Riggs assume a sua faceta estrategista. Ele deve coordenar “headbangers”, “hot-chicks” e afins contra o palco do inimigo, sempre tomando o devido cuidado para manter inteiras as suas lojas de merchandising, que garantem um fluxo contínuo de fãs. Eddie ainda terá diversos solos preparados para desequilibrar as coisas no campo de batalha, seja para auxiliar os fiéis “bangers”, seja para marcar pontos específicos de “spawn” no cenário.

Sim, veículos

Embora também façam parte do modo “single player”, as “Stage Battles” são principalmente o seu modo multiplayer em Brütal Legend. Aliás, é no multiplayer que você poderá escolher entre diversos exércitos, que nada mais são do que tribos distintas dentro do cenário musical — detalhe a temática Death Metal, onde tudo evoca morte, defuntos e um clima lúgubre. Realmente impagável.


Reprovado

O que nos espantou... No mau sentido


Missões secundárias

Quando você não está diretamente envolvido em uma missão, sobra apenas vagar pelas pradarias do Mundo do Heavy Metal atrás de missões paralelas, que dão algum dinheiro para gastar em upgrades. Sim, a ideia é boa, além de conferir um quê de “espaço aberto de jogo”. O problema é que essas missões secundárias são incrivelmente repetitivas, e você vai acabar executando-as apenas para conseguir alguns trocados extras.

Impasses multiplayer

Sim, o multiplayer é tremendamente criativo, mostrando uma caricatura bem humorada tanto do heavy metal quanto dos RTS mais clássicos. O problema é que nem tudo aqui funciona às mil maravilhas. Basicamente, quando o campo de batalha estiver transbordando de demônios e “bangers”, será realmente fácil você acabar um pouco perdido. E, embora isso não seja um grande problema no modo “single player”, essa bagunça generalizada pode segurar um pouco o passo nas batalhas multiplayer.


No mais, é impossível deixar de perceber que Brütal Legend apresenta um modo multiplayer mais por uma necessidade ditada pela atual geração. Quer dizer, embora seja uma ótima sacada, fica a pergunta: será que, Tim Schafer lançasse Grim Fandango hoje, ele seria obrigado a colocar um modo em que os jogadores pudessem competir pelas vendas de planos de viagem póstumos? Talvez fosse incluído um timer, então? É mais ou menos por aí.


Conclusão

Vale a pena?


Brütal Legend é simplesmente um dos jogos mais criativos e engraçados da atual geração de consoles. Como um resultado da excelente combinação dos talentos de Tim Schafer e Jack Black, tem-se uma ode divertida, tematicamente interessante e totalmente fluída envolvendo o inconfundível universo do Heavy Metal.

Dessa forma, se agudos estridentes, crânios, demônios reluzentes e solos na velocidade da luz representam alguma coisa pra você, boa sorte. O Mundo do Heavy Metal está à sua espera.

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 Créditos: Bleach Project




Vlw!!

Demon's Souls

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Um dos melhores RPGs do ano vai matar você... Ou fazer você querer se matar.
Você vai precisar de, literalmente, todos os itens que encontrar Já teve a impressão de estar jogando um jogo tão difícil que em alguns momentos você deve simplesmente deixá-lo de lado por alguns minutos, ir fazer outra coisa e voltar com a cabeça fresca? Se não, deve conferir Demon’s Souls. Comparado aos outros games que estão sendo lançados no mercado atualmente, ele oferece um desafio muito além do que a maioria dos jogadores está sequer disposta a aceitar — mas o faz de forma excelente.

Pode parecer estranho para alguém que trabalha com video games dizer que um jogo é difícil demais. Mas é verdade. Antes mesmo de nossa equipe começar a testar o jogo, ouvimos comentários a respeito da dificuldade dele, como: você vai morrer tanto que vai ter que parar de se importar com isso; você morre bastante, mas o jogo continua; morrer faz você aprender, então não é algo maçante. Era tudo verdade? Nem tanto, mas nós de fato morremos feito condenados.

Se trata aqui de um RPG para consoles um tanto quanto tradicional, em termos de temática. Embora seja desenvolvido pela divisão japonesa da Sony, os elementos orientais se revelam apenas em alguns momentos específicos, como em inimigos gigantes armados até os dentes. De resto, o estilo de arte é bastante sombrio e lembra a fantasia medieval tão conhecida dos fãs do gênero.

Inicialmente, é preciso escolher a aparência de seu personagem — as opções de personalização são razoáveis, embora não espetaculares — e sua classe. Algo intrigante é que existe uma barra rolante para determinação do sexo, além do tradicional masculino e feminino. Assim, torna-se possível criar uma “mulher-macho” ou um “rapaz afeminado” de forma bastante precisa. No entanto, não vimos influência disso na jogabilidade ou na história do game.

Já as classes de personagem são inicialmente um mistério. Se você decidir partir direto para a ação e tentar descobrir o que cada uma faz dentro do jogo em si, perderá seu tempo. Não há qualquer tipo de descrição a respeito delas, então é necessário consultar o manual para descobrir quem são os magos, quem são os arqueiros e quem são os de combate corpo-a-corpo, já que os nomes das classes são vagos.

Ah, esses são moleza... Claro...

A história básica é de que você é um herói tentando reverter um quadro desesperado. Uma névoa estranha tomou conta do reino de Boletaria, trazendo consigo inúmeros demônios e ameaças sombrias. Você deve penetrar nesta neblina e derrotar os desafios que aparecerão — e, frequentemente, o matarão sem nenhuma piedade, rápida e inescrupulosamente.

Antes de passarmos aos pontos específicos, gostaria de lembrar uma coisa: nada de auxílios neste jogo. Voltando aos tempos mais imperdoáveis dos video games, desta vez se você falhar — em qualquer sentido, desde combate até não enxergar algum inimigo por causa das sombras que dominam o cenário — será punido pesadamente. Morrer faz com que você perca todas as suas almas coletadas, que são usadas para tudo, desde compra de equipamento até melhoria dos atributos do personagem.

Além disso, não importa onde você morre em cada uma das fases. Caso isso aconteça, retornará ao começo, e todos os inimigos irão reaparecer, sem exceção. As única coisas que continuam como estavam são os eventos que você destrava, como abertura de portas e coisas do tipo.


Aprovado

Do que nós gostamos


Dificuldade

Embora de início possa ser extremamente frustrante compreender como funciona o título, porque não há nenhum tipo de ajuda além do tutorial de combate, você não se frustra excessivamente. O sistema de retorno às fases para reviver, enquanto você atravessa o cenário como uma alma penada, faz com que você sempre fique com vontade de se vingar de seus algozes.

Mas por que o jogo é tão difícil, exatamente? Simplesmente pelo fato de que os inimigos são desafiadores e causam um dano enorme. Além disso, se pego em uma posição delicada você pode ser constantemente empurrado pelos oponentes e aniquilado rapidamente. Não é incomum encontrar alguns adversários que tiram mais de 40% de sua vida em apenas uma pancada — ou mais de 90% da barra quando você está em forma de espírito.

Este cara pode te matar, tranquilamente

Isto sem falar dos diversos cuidados que devem ser tomados com o ambiente. Buracos que levam à morte, precipícios, inimigos que empurram, dragões que passam dando rasantes e soltando fogo pela boca ou até mesmo acertando você com a cauda enquanto parecem dormir... As possibilidades são inúmeras, e muitas vezes elas o pegarão despercebido, com as calças literalmente na mão. Assim, a morte é algo inevitável.

Curiosamente, no entanto, é um game que faz você ficar com vontade de vencer, ao invés de parar de jogar. Após o primeiro dia de análises aqui na empresa, fui para casa pensando em como eu iria derrotar o maldito chefe de cenário que tantas vezes me fez comer grama pela raiz. Algo que é difícil de encontrar em jogos contemporâneos.

Ambientação

Tudo é muito escuro. Muito mesmo. Já antes de sua primeira partida o título pedirá que você escureça a tela, reduzindo o brilho, até que alguns símbolos usados como exemplo estejam invisíveis. Assim, só é possível enxergar nas fases o que está bem próximo ou em locais abertos. Tudo que não é iluminado pelo fraco cristal brilhante em sua cintura estará cercado pela mais completa escuridão. Em alguns momentos, a impressão é a de ter caído em um poço de piche.

No entanto, isto se presta de forma excelente à temática proposta. Afinal de contas, o reino está em desespero e a humanidade caminha em direção à extinção, lentamente. Como você é a única luz no fim do túnel, isto é refletido diretamente na jogabilidade, e é preciso bastante cuidado para não ser pego desprevenido pelos inimigos que espreitam nas sombras.

Breu é apelido!

Aqueles que estão preocupados em enxergar coisas essenciais, porém, não precisam se estressar. Corpos que possuem itens a serem adquiridos brilham com uma pequena luz amarela, então são fáceis de enxergar. Além disso, quando alguma coisa é importante ela será notada. Difícil explicar como, mas acredite: você irá notá-la.

O grande trundo é que aquilo que é essencial para completar as fases nem sempre é o único caminho a ser seguido. Existem diversos locais a serem explorados nos mapas que oferecem várias recompensas diferentes e requerem uma atenção especial para serem encontrados. Desde portas escondidas até passagens estreitas bloqueadas por objetos quebráveis, tudo pode ocultar algo de interessante.

Combate e animações

O foco do jogo é indubitavelmente a ação. É um RPG, sim, mas de ação — e ela é intensa. Os inimigos possuem movimentação rápida, variada e imprevisível, da primeira vez que você os encontra. Somente após vários combates contra um determinado oponente é que você saberá prever suas ações. Assim, mesmo o mais simples dos adversários deve ser enfrentado com cuidado e atenção.

A variedade também é excelente nos personagens. Cada arma possui um estilo de ataque diferente: rapieiras atacarão perfurando, enquanto machados serão empunhados de forma pesada e enfática. Todos os movimentos são também bastante fluidos e se encaixam uns com os outros de forma excepcional. Um exemplo perfeito é quando você rola para a frente e já golpeia com o ataque normal, executando um movimento diferente do que uma simples investida tradicional.

Defender-se é também muito importante

Isto dá uma dinâmica excelente aos combates, que faz com que a sensação de repetitividade simplesmente desapareça. Aliadas à necessidade de reagir em tempo real aos movimentos do oponente sob risco de morrer miseravelmente, as animações fazem com que cada combate seja único e envolvente.

Chefes de cenário

As batalhas contra os chefes são um espetáculo à parte. Incrivelmente difíceis da primeira vez, beirando o impossível, elas exigem raciocínio e estratégia por parte do jogador para que ele não seja completamente aniquilado instantaneamente. Isto porque a maioria destes adversários tiram mais de 90% da vida com apenas um golpe — da barra de quando você está vivo.

A frustração inicial pode ser imensa, mas ao seguir em frente e descobrir aos poucos como derrotar cada um deles o jogador tem uma satisfação incomparável. Um dos chefes, por exemplo, pode parecer impossível de derrotar — um cavaleiro de mais de 10 metros de altura — mas ao prestar atenção em pequenos detalhes o jogador logo percebe a maneira certa de destruí-lo.

Multiplayer

O multiplayer foi tratado de forma realmente excepcional. Os jogadores utilizam pedras adquiridas através do jogo para entrar em jogos alheios, auxiliando os outros usuários ou tentando aniquilá-los. Não há nenhuma comunicação, e cada um joga em seu próprio “mundo”, mas as ações têm impacto na jogabilidade do outro.

Fantasmas em vermelho indicam a forma como outro jogador morreu

Desta forma, a interação entre o modo single player e o multiplayer é completamente fluida, e eles se mesclam de maneira excelente. As mensagens que podem ser deixadas no chão e as manchas de sangue que revelam como outros morreram também ajudam os jogadores a ver como devem agir contra determinados desafios.


Reprovado

O que nos espantou... No mau sentido


Estabilidade gráfica

Enquanto os visuais do jogo são certamente bonitos, o mesmo não se pode dizer da performance. A taxa de frames por segundo cai constantemente quando existe algum evento de grandes proporções na tela, como um dragão enorme cuspindo fogo. Além disso, ao quebrar inúmeras quantidades de objetos, as partículas também fazem o sistema ficar mais devagar.

Acessibilidade

Embora seja compreensível a busca por um título difícil, que exige bastante dos jogadores e acata a um público mais específico, suas características certamente desagradam a um grande número de pessoas. Jogadores mais casuais não terão a tenacidade de continuar tentando até compreender o game, enquanto a atmosfera escura e sombria poderá criar desgosto em vários outros.

Este tipo de desafio definitivamente não é para qualquer um

O fato de não existir qualquer forma de salvar o jogo durante as fases também pode deixar muitos frustrados quando morrem por algum motivo que não suas falhas — como uma interrupção na conexão à internet. A possibilidade de pausar o jogo não seria nem um pouco ruim para momentos em que o jogador deve desviar a atenção por alguns momentos.


Conclusão

Vale a pena?


Certamente. O jogo é um dos melhores RPGs deste ano e com certeza será o deleite dos aficionados por games do gênero. A ação é excelente e envolvente, fazendo você querer sempre entrar em novos combates para testar suas habilidades contra o computador. É claro que aqueles que não têm muito tempo para investir ou certeza de que terão a perseverança para progredir devem alugar o jogo antes de comprá-lo em definitivo — mas uma vez experimentado, ele sempre deixará uma vontade de retornar.

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Créditos: Kousen




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FIFA 10

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Olho no lance! FIFA 10 distancia-se da versão para os consoles e decepciona mais uma vez.

A ascensão da franquia FIFA mostrou que a EA Sports entrou de vez na briga pelo título de melhor simulador de futebol para os videogames. Desde a edição de 2008 a linha vem inovando e tomando o terreno antes ocupado pela linha Pro Evolution Soccer.

No entanto, a qualidade e os avanços da série FIFA parecem parar nos console de sétima geração, sendo que a versão para os computadores vem levando sucessivas goleadas da concorrência.

Enquanto as rendições do jogo para os consoles vem quebrando as fronteiras estabelecidas pela própria franquia, as edições para PC sofrem com os gráficos ultrapassados e uma jogabilidade pouco adaptada (normalmente por se tratar de uma adaptação mal sucedida da edição do PS2).







Aprovado


Do que nós gostamos

Cartolagem

A modalidade de gerência de equipe — que coloca o jogador na pele do administrador do clube, responsável pelos treinos do time principal até as negociações de publicidade e contrato dos atletas e funcionários— recebe algumas novidades (porém permanece inferior a tão celebrada Master League presente em Pro Evolution Soccer).

Profissionais da bola

Os sistema de transferências está mais refinado e o dia-a-dia do clube está mais “ativo”, sendo que o usuário pode agendar treinamentos e jogos amistosos dentro das limitações do calendário de competições.


Você na jogada

As opções de jogo voltadas para o modelo “Be a Pro” — no qual o jogador assume o papel de um único atleta em campo — são outra boa adição, no entanto não se tratam de exclusividades da plataforma, mas sim de um aprimoramento de toda a linha FIFA 10.
Com gráficos assim, não dá para comemorar!
A prancheta do Joel

O sistema de criação de jogadas ensaiadas e gestão tática da equipe são outro destaque. Posicionar seus atletas em campo e designar funções específicas como: marcação pessoal, inclinação ao ataque ou a defesa, preferência por arremates ou passes, centralização ou lateralização das jogadas e assim por diante, é tão interessante quanto entrar em campo.

É gol, que felicidade...

Também vale lembrar o trabalho dos comentaristas da versão brasileira do jogo — Nivaldo Pietro (da Rede Bandeirantes) e Paulo Vinícios Coelho, vulgo PVC (comentarista esportivo do jornal Folha de São Paulo e da rede de televisão ESPN Brasil) —, que retorna para mais uma edição da franquia.

Joga solto

O título não é muito exigente em termos de hardware, sendo capaz de rodar em máquinas mais modestas e sem grande variação nos recursos gráficos e de desempenho, mesmo com as configurações perto das mínimas.







Reprovado

O que nos espantou... No mau sentido




Lance horrível!

No quesito gráfico a versão para computadores da linha FIFA leva mais uma sova das edições para os consoles caseiros de sétima geração. Os visuais continuam fracos, especialmente se levarmos em consideração o poderio dos computadores atuais e o paralelo dos consoles que conseguem apresentar gráficos muito superiores.

Os modelos até estão mais “fiéis” do que os de outrora, mas continuam muito aquém do esperado de um jogo para computador, ainda mais por sabermos que a linha PES vem sistematicamente entregando visuais de alta qualidade em todas as suas versões e não apenas nos consoles.
Só na foto para ficar bonito!
Que beleza...

Apesar das narrações em português serem um ponto positivo, o trabalho de dublagem é prejudicado pela repetição do texto, que não varia muito conforme o decorrer da partida. Mesmo assim ainda é interessante conferir uma narração em português.


Jogada maldosa

A movimentação dos atletas e o comportamento da bola estão “mecânicos” e nada realistas, os jogadores parecem robôs que arrastam-se pelo gramado atrás de um esférico que em nada assemelha-se a uma bola de futebol.

Que time é esse?

Junto com os gráficos decepcionantes, um dos maiores destaques — negativos — da produção está diretamente relacionada a um dos maiores trunfos da série FIFA, o licenciamento oficial de clubes e campeonatos. Nesta edição, somente oito equipes (Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras e São Paulo) foram licenciadas — com direito a escalação, uniformes e escudos oficiais. Dessa formas, outros 12 times do campeonato brasileiro estão presentes em versões modificadas um bom exemplo é o caso do Barueri, transformado em B. Alphaville (?).






Conclusão

Vale a pena?



Se nos consoles a linha FIFA mostra que tem um elenco de peso, não é dessa vez que os usuários do computador vão comemorar um título da franquia. Se o esforço de FIFA 09 foi válido, mostrando que a EA Sports ainda importava-se com  a plataforma, a nova edição da série parece ter “desistido” dos PCs.

A evolução na jogabilidade não consegue compensar os gráficos presentes nessa edição. Visuais que pertencem a geração passada não têm lugar no mesmo campo que títulos como PES, maior concorrente dos simuladores de futebol da EA.

Escolhendo entre o PC e os video games de última geração, os consoles ganham com grande vantagem de gols, em especial pela diversão que continua a oferecer nas partidas multiplayer (que agora oferecem suporte até vinte jogadores simultâneos). Além disso, a Konami e a sua linha Pro Evolution Soccer 2010 não cometem o mesmo erro da EA, dando à devida atenção a versão do jogo para PC.

Download vol. 25 mangás Bleach

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Créditos: Bleach Project




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Download vol. 26 mangás Naruto

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Créditos: Kousen




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The Saboteu

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Piloto de corridas se torna agente secreto durante a Segunda Guerra. Sutil, não?
 
Quem já deu uma olhada em alguns dos screenshots disponíveis de The Saboteur já notou, sem dúvida alguma, o estilo de arte diferenciado do título com relação a outros games ambientados na Segunda Guerra Mundial. Mas esta não é a única diferença, e a Pandemic Games está certamente apostando em uma temática única para promover o jogo.

Baseado em fatos reais?

Lembra... um escoteiro? The Saboteur é, obviamente, uma obra de ficção. No entanto, não deixa de se inspirar em alguns elementos bastante reais. Entre eles está o protagonista, Sean Devlin, que é levemente baseado no herói de guerra William Grover Williams. O tema de resistência aos nazistas de forma sutil e por baixo dos panos se inspira na resistência francesa durante do período.

Assim, o jogo adquire ao mesmo tempo características fictícias envolventes mas também uma profundidade de temas que pode ser explorada à vontade pelos desenvolvedores — e isto certamente ajuda a tornar a experiência mais interessante. Complementando a situação inicial está também uma parceirade aventuras, Skylar, que serve como apoio e companheira.

Por que resistir?

O protagonista certamente não resolveu se meter a herói sem razão. Logo de início, é explicado que seu melhor amigo foi morto pelos nazistas enquanto Sean era capturado pela montadora de carros Doppelzieg. Consequentemente, é compreensível que ele possua um ódio mortal dos alemães e que busque lutar contra eles em todos os momentos.

Isto é feito após sua fuga da fábrica onde está aprisionado, momento no qual o jogador passa a participar da trama. A partir daí, a jogabilidade já alardeada de muito tiroteio, perseguições de carro e escaladas das mais diversas superfícies fica clara. Assim como a ambientação macabra de uma guerra que acabou de tomar um novo rumo — a invasão da França.

Lembra Sin City?

Bem ao estilo de vários dos games de ação recentes, o mundo é aberto. O jogador é quem decide de que maneira irá compor a resistência — e, sobretudo, fortalecê-la. Quando determinadas objetivos são completados, o cenário ganha cor — literalmente — e seus aliados ocupam o lugar, permitindo que o impacto no universo de jogo seja palpável.

Estas missões vão desde explodir pequenas bases inimigas até interromper execuções sumárias que são encontradas nas ruas de Paris. Com isto em mente, estes objetivos geralmente são os menos sutis a serem realizados, enquanto a parte da furtividade e dissimulação fica mais por conta das missões principais do game.

As quais lembram vagamente a jogabilidade vista em Commandos. Por quê? Simples, você irá entrar silenciosamente, fazer seu trabalho e deixar que tudo atrás de você exploda violentamente na hora de ir embora. Existe um sistema de “percepção” do inimigo, o qual vai aumentando conforme você se porta de maneira suspeita quando disfarçado ou se faz muito barulho quando escondido.

Caso você não consiga se conter e alerte os inimigos para sua presença, existem formas de voltar às sombras: simplesmente correr por sua vida ou passar por lugares que despistem seus perseguidores. O que pode se tornar necessário mais frequentemente do que imaginamos, já que as missões não são tão simples e diretas. Em uma que envolve explodir uma ponte, por exemplo, existem vários objetivos menores que devem ser completados no trem que passa sobre ela.

Aaaaah, garotão!

Alguns exemplos são: desativar a estação de comunicação do trem;travar o acelerador no máximo para evitar que ele pare antes de cair da ponte; e até mesmo resgatar uma pessoa que está dentro dele. Lembra até mesmo um filme de James Bond ou o segundo Triplo X — só que tudo com um cenário permeado por nazistas safados.

Para conferir este novo conceito de game de Segunda Guerra, basta aguardar o dia 4 de dezembro, data prevista para o lançamento em todas as plataformas que receberão The Saboteur: PS3, X360 e PC.

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Mafia II

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Como tornar um sandbox ainda mais convincente? Mafia 2 talvez seja a resposta.

Tudo bem, a Rockstar praticamente inventou os universos de jogo aberto com o seu incontestável Grand Theft Auto. Mas nada impede que uma nova franquia apareça para tentar deixar a coisa toda um pouco mais requintada, certo? E parece ser exatamente essa a ideia da desenvolvedora 2K com o seu remodelado Mafia 2 — talvez para apagar um pouco os ports de qualidade questionável para os consoles de sexta geração...

Mas a Empire Bay de Mafia 2 não tem a mesma pretensão de GTA IV. Até porque, as coisas aqui se desenrolam em uma “Big Apple” (Nova Iorque) bastante específica. Trata-se da Nova Iorque do final dos anos 40 e início dos 50, numa época pós-lei seca, em que o jazz corria solto, a Segunda Grande Guerra ainda gerava seus ecos e o crime organizado era mais que apenas uma lembrança icônica abraçada pela indústria cinematográfica.




E nesse ambiente que a 2K Czech pretende desenvolver uma trama ímpar, cheia de detalhes, e que, a julgar pelas pretensões da desenvolvedora (o jogo sequer terá um modo multiplayer, por exemplo) deve reinventar a forma de se contar histórias em um jogo de video game.

É também nesse ambiente que você encontrará o seu controverso “herói” Vito (não é o Corleone), um protagonista que, ao menos em um ponto, respeita totalmente as convenções ditadas por GTA: é o típico espertinho talentoso que tem um modus operandi único para partilhar do alardeado “Sonho Americano”, conforme vai aos poucos escalando os estratos da ainda pulsantes organizações criminosas.

Missão principal ou secundária?

Uma simples caminhada até o trabalho pode trazer mais do que você espera...
Mas o que realmente chamou a atenção na demonstração de Mafia 2 liberada durante a última edição da GamesCon não foi exatamente a história do transviado Vito, mas a forma como essa história será contada. Isso nos leva até um dos maiores diferenciais na abordagem da 2K em relação aos ambientes de jogo aberto: as missões secundárias.

Basicamente, aqui você não vai se dirigir para um imenso círculo no chão quando quiser partir para uma missão paralela do jogo, dando um tempo com a trama, digamos, “oficial”. Isso porque a realidade de Mafia 2 (seguindo a própria ideia de “realidade”) é totalmente entrelaçada e indissociável. Sendo um pouco mais explícito: você dificilmente poderá separar a trama principal do jogo das contingências do dia-a-dia.

Desnecessário dizer que isso é, sem dúvida, uma característica nova dentro do já clássico “sandbox”, o que fica absolutamente claro durante a demonstração da GC. No início da demonstração, o personagem principal, Vito, recebe uma mensagem de um associado seu chamado Giuseppe, que oferece um trabalho escuso relacionado à entrega de alguns papeis. Vito então aceita a missão e parte para encontrar o associado — embora não sem antes escolher a roupa e o carro que será utilizado.

Já a caminho de encontrar Giuseppe, Vito testemunha então um acidente automobilístico menor. Entretanto, a situação acaba desencadeando uma briga entre um sujeito nervoso e uma mulher assustada. Aí surge a primeira pergunta: passar direto pelo acontecimento, ou dar uma demonstração gratuita da bela e controversa moral familiar da máfia italiana?

Optando por defender a mulher, tem-se então a oportunidade de conferir como ficou o novo sistema de luta desarmada. Nada realmente complexo aqui. São apenas três comandos: ataques fracos, fortes e esquiva. Entretanto, toda a movimentação e o realismo dos impactos recriam a brutalidade de uma luta de forma bastante convincente.


Dificil dizer onde começa a missão secundária e termina a principal

Agora o mais interessante realmente é a forma absolutamente sem costuras que traz em um mesmo contexto objetivos completamente diferentes. A impressão que fica é realmente de uma realidade muito mais fluida, conforme esses pequenos acontecimentos tornam a cidade muito mais viva. Quer dizer, você realmente não teve que ir atrás de outra missão; ela simplesmente brotou com uma oportunidade.

Outro exemplo vem do encontro casual com um sujeito chamado Steve enquanto você sobe as escadas para finalmente encontrar Giuseppe. Após algumas brincadeiras e alguma descontração, Steve comenta que um vendedor de carros amigo seu está tendo alguns problemas com um rival. Cortando-se alguns pormenores, a ideia é: vá até esse rival e deixe um recado enfático (explodindo alguns carros, no caso).

Ah, a polícia...

Uma das maiores injeções de realismo em Mafia 2 parece ligada ao novo modus operandi da polícia. Novamente, a demonstração traz uma sequência crassa de como a polícia poderá criar problemas agora. Em um dado momento, Vito enfrenta alguns contratempos em um estacionamento, quando aparece então um policial querendo conferir a sua licença para portar armas

Agora sim! Nem a sua mãe te reconheceria!
Exatamente. Diferentemente do que acontece em GTA, aqui você não pode simplesmente sair ostentando uma arma na mão; alguém certamente vai pedir explicações. Nesse caso, você tem três escolhas possíveis: subornar o guarda, mostrar a licença (isso se você tiver uma) ou partir para algo mais visceral: sair correndo.

Escolhendo a terceira opção, é claro que você pode esperar a polícia no seu encalço. Bem, então eu corro, me escondo em um beco, e espero o nível desaparecer, certo? De jeito nenhum. A única forma de tirar os guardas do seu pé aqui é entrando em uma loja de roupas a fim de alterar todo o seu visual — que então não vai mais bater com a sua descrição.

Para o caso de você estar de carro, as coisas ficam um pouco diferentes. Nesse caso, você está associado com a imagem do carro, sendo então a atitude mais óbvia simplesmente abandoná-lo em algum lugar (o que efetivamente funciona).

Mas, digamos que você tem certa afeição pelo veículo, e resolve então levá-lo para o estacionamento até as coisas esfriarem. Nesse ponto aparece outra diferença em relação ao método clássico de GTA: assim que você tirar o carro da garagem, volta o nível de “procurado”, da mesma forma. Você só vai conseguir alterar esse status caso repinte o carro e troque a placa. Quer dizer, é bom pensar duas vezes antes de se afeiçoar a uma banheira.

Sandbox com requinte


Mafia 2 realmente chamou a atenção durante a sua recente demonstração. Conforme já mencionado, o intento da 2K de entregar um mundo de jogo aberto lotado de novas possibilidades e transpirando realismo é bastante claro. A forma como as missões paralelas se entrelaçam com a trama principal não deixa dúvida com relação a isso.


Bem-vindo à Big Apple dos anos 40 e 50

No mais, ser transportado para a época clássica do crime organizado em Nova Iorque, experimentando diretamente todo o clima da época, as músicas, os carros e as convenções sociais (cumprimentos, mesuras, etc.) parece tremendamente interessante. Além do que, é claro, trata-se de uma bela oportunidade para quebrar a primeira impressão deixada pela franquia nos consoles caseiros.

Mafia 2 tem lançamento programado para dia 26 de janeiro de 2010.

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