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Supreme Commander 2

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Muita profundidade e novas possibilidades para os fãs do RTS.
 
Fãs do gênero estratégia provavelmente devem conhecer Supreme Commander, lançado em 2007 para PC e Xbox 360. O jogo trazia uma fórmula profunda e ideal para quem gosta de planejar seus ataques antes de partir para a guerra. No PC, tudo flui como planejado, mas no console da Microsoft houve alguns problemas que atrapalharam a diversão.

Neste ano, a Square Enix e a desenvolvedora Gas Powered decidiram dar continuidade à franquia. Aparentemente, teremos uma trama ainda mais bacana — repleta de detalhes espalhados por três campanhas distintas —, além, é claro, da mais pura estratégia. Outro fator interessante é a adição da pesquisa, que permitirá aos jogadores evoluir seus exércitos de maneira distinta. Tudo isto sem perder a ação frenética e a sensação de estar em uma verdadeira guerra. 

Trama de cinema

Basicamente, a campanha de Supreme Commander 2, nome atribuído à sequência, contará com 18 operações — as missões do jogo, situadas em um mapa gigantesco que se expande conforme a ação continua — divididas em seis por facção. As primeiras contam a história do Comandante Dominic “Migraine” Maddox, um oficial da UEF (United Earth Federation), grupo responsável por assumir o controle da coalizão intergaláctica entre ela e as outras duas facções. Mesmo profundamente envolvido com a política, Migraine conhece sua futura esposa — que pertence a outra facção, chamada Illuminate — com a qual terá um filho.
Depois de se tornar pai, a esposa de Migraine, chamada Annika, decide ir para um planeta não dominado pelas três principais facções da galáxia. Durante este período, Migraine se torna um veterano de guerra que busca apenas se retirar do exército para viver uma vida tranquila com sua família.

A próxima campanha envolve os Illuminate. Na primeira, você joga como a Comandante Thalia Kael, uma membro de um grupo conhecido como Royal Guardians — os quais, coincidentemente, treinaram na mesma academia militar que Migraine. Seu objetivo é restaurar a facção Aeon (conduzida pela princesa Rhianne Burke, que desapareceu) para auxiliar na guerra com a raça alienígena Seraphim. Felizmente, ela conta com a ajuda de seu irmão, um ex-militar debilitado que fornece dicas à distância.
A briga é intensa em qualquer facção

Por último, temos a trama dos Cybran. Nela, você encarnará o Comandante Ivan Brackman, conhecido por ser filho do genial Dr. Gustav Brackman — que, agora, é somente um cérebro sendo preservado em uma jarra. Ivan é o primeiro de uma nova raça de Cybran, que mistura tecido humano com tecnologia cibernética. Por contar com uma fisiologia mais humana, Ivan consegue ser mais independente que os demais Cybran. O personagem é então enviado à mesma academia de Migraine e Thalia, mas, após completar o treinamento decide tomar um caminho diferente, servindo a força de defesa de seu pai.
Certamente, uma história e tanto, que deve se desenrolar ainda mais durante as operações. Felizmente, a jogabilidade também continua profunda. Desta vez, temos batalhas quentes e mais práticas do que no primeiro jogo.
 
Água, terra e ar

Ao iniciar o jogo no modo Skirmish ou Multiplayer, você sempre terá à sua disposição uma unidade ACU (Armored Command Unit, capaz de comandar um exército) e dois engenheiros próximos a alguns nódulos de massa. A melhor dica é começar a construir extratores de massa o mais rápido possível. Entretanto, há outra decisão importante a ser tomada: escolher seu tipo de exército. Você poderá optar entre unidades terrestres, navais ou áreas (com exceção dos Illuminate, que não contam com uma unidade naval completa por poderem flutuar sobre a superfície e a água).

No PC, tudo isto será feito de modo simples, utilizando a famosa combinação teclado e mouse para navegar pelas opções do game. No Xbox 360, contudo, o game trará um menu radial para facilitar as escolhas, além de um cursor especial que permite ao jogador selecionar qualquer unidade próxima sem precisar clicar em cada um dos membros. Fora isso, a versão para console também terá atalhos simples para ataque e movimentação.
Independentemente de qual plataforma você selecionar, depois de construir seus primeiros coletores de massa será necessário fazer com que a economia básica e o exército progridam. Para isso, é necessário evoluir na árvore tecnológica do game, algo que é feito através do Research, ou pesquisa.
 
Pesquisar é a chave do sucesso
A arma dos Illuminate 
Existem cinco pistas diferentes para serem pesquisadas: terra, ar, naval (com exceção dos Illuminate), ACU e estrutura. Ela acontece automaticamente durante o jogo, e sua evolução pode ser visualizada através de um medidor que é preenchido ao decorrer da partida. Para facilitar, você pode construir estruturas de pesquisa que aceleram o procedimento.

Com estas pesquisas o jogador ganhará pontos que poderão ser utilizados em qualquer uma das cinco pistas que você desejar. Eles permitirão que você desbloqueie novas unidades, aprimore as habilidades das já existentes ou recebe bonificações, como mais energia e alcance.
Cada uma das três pistas militares primárias conta com semelhanças nos aprimoramentos e desbloqueios. A parte aérea dos Illuminate, por exemplo, desbloqueia helicópteros, transportadores e bombardeiros, além de um escudo especial. Os UEF contarão com tanques de guerra na parte terrestre e uma artilharia demolidora.

O mais bacana é que, ao atingir o topo das árvores tecnológicas, o jogador pode desfrutar de algumas criaturas extremamente poderosas. Dentre as monstruosidades, está o Cybranasaurus Rex, uma espécie de Cybran terrestre que relembra um dinossauro e é capaz de eliminar facilmente os oponentes. Há também o King Kriptor, um robô dos UEF que é composto por canhões avassaladores. Os Illuminate contam com o Darkenoid, uma imensa estrutura voadora capaz de disparar e amassar quem se encontra na terra.

Outro fator que também é interessante é a possibilidade de lançar suas unidades incompletas para a batalha. Se seu robô estiver somente 70% concluído, por exemplo, você poderá, mesmo assim, enviá-lo para batalha, mas com 30% de chances de falha. Sem dúvidas, algo que trará um toque extra à famosa fórmula dos RTS, pois permitirá que jogadores apostem no tudo ou nada quando a coisa esquentar.
 
Profundo e intenso

Quanto às outras duas pistas, ACU e estrutura, elas também são importantes, principalmente quando o jogador enfrenta inimigos mais poderosos. Com pontos de Research, os ACU se tornam mais valorizados e flexíveis, permitindo que a unidade escape da batalha, entre em um modo ofensivo ou ancore-se em posição defensiva que aumenta significativamente o escudo do exército.
Já as pesquisas destinadas às estruturas trarão resultados não tão impactantes como os demais, mas seus valores se tornam aparentes ao seu oponente quando você utiliza uma linha de produção fluida e uma produção aprimorada. Basicamente, construir robôs de grande porte se torna algo muito mais prático.

Aparentemente, Supreme Commander tem tudo para ser um dos melhores jogos de RTS deste ano. Com uma profundidade simplesmente absurda, uma trama cativante e diversas inovações, o título promete chegar com força total. Resta esperar até março para conferir o gam

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