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Driver: San Francisco

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Será que o retorno de Tanner será triunfal?


Desde ontem, dia 9 de agosto, os usuários da PlayStation Network e da Xbox LIVE já podem baixar uma versão demo de Driver: San Francisco. Desenvolvido pela Ubisoft e previsto para ser lançado no dia 6 de setembro, o game promete trazer a série de volta aos eixos após alguns jogos não muito bem-sucedidos — sim, estamos falando de Driv3r.


Logo no início da demonstração, um pequeno trailer apresenta (com o uso de diversos efeitos cinematográficos característicos de filmes policiais) um resumo do enredo de San Francisco. Enquanto Jericho, o chefe da máfia local, consegue fugir da prisão, o policial que o prendeu se encontra em um hospital em coma.


Quando acorda, John Tanner descobre que possui uma nova habilidade. Agora ele é capaz de transferir a sua mente para o corpo de outras pessoas à distância. Na versão demonstrativa disponível nas redes da Sony e da Microsoft estão habilitadas três das cerca de 200 missões do jogo. Todas utilizando o novo recurso.


Eu sou ele, ele é eu e estamos todos juntos
Logo na primeira missão, Tanner precisa convencer o seu parceiro (e o jogador) a respeito de seu novo poder. Para isso, é necessário pressionar um botão para ativar o modo Shift, que permite a Tanner entrar no corpo de outro motorista.





Nesse modo, o tempo entra uma velocidade menor e é possível selecionar qualquer carro presente na tela para ser controlado pelo policial. Embora seja um conceito estranho, a técnica paranormal funciona bem.


Com isso, parece que a Ubisoft encontrou uma boa saída para permitir que os jogadores dirijam o carro que quiserem sem precisar deixar o volante. Um alívio para quem temia o retorno da estranha jogabilidade de Driv3r.


O novo poder de Tanner também deve ser muito utilizado na história, estando presente tanto em missões secundárias (na qual o policial usa seus poderes para ajudar estranhos, como a dupla de corredores da segunda missão desta demo) e na trama principal (como a terceira missão apresentada aqui, na qual Tanner entra na pele de um capanga da máfia para conseguir novas informações sobre Jericho).


O game conta também com cerca de 120 veículos licenciados, todos eles apresentando uma modelagem muito fiel à realidade, assim como efeitos de iluminação e reflexos muito interessantes. Algo que torna a experiência de dirigir muito mais divertida (principalmente para os apaixonados por carros).


A (não tão) bela cidade de San Francisco


Embora apenas alguns setores da cidade possam ser acessados na demonstração, já é possível notar algumas características marcantes da cidade (como os seus declives acentuados). O cenário, contudo, apresenta alguns pequenos defeitos.


As construções, em especial, apresentam níveis muito altos de serrilhado ao mesmo tempo em que elementos menores do cenário parecem feitos de papel. Há também algumas animações muito estranhas.


Na primeira missão, por exemplo, é necessário colocar o seu carro sobre um guincho em movimento. Algo que poderia ser muito legal de se ver, caso fosse bem realizado. Na demo, parece que os carros apenas se juntam como se fossem peças de LEGO. Além disso, é impossível atropelar pedestres, visto que eles são arremessados para longe antes que a colisão possa acontecer.


É preciso ser muito bom para dirigir assim


Outro fator que não agradou muito é a direção de Driver: San Francisco, algo primordial em um jogo do gênero. Embora os controles sejam muito similares ao padrão adotado pela indústria de games (em que os gatilhos do joystick são usados para acelerar e frear o carro), alguns problemas são um pouco incômodos.


Mesmo dirigindo a uma velocidade muito alta, de acordo com o indicado, não é transmitida em nenhum momento a sensação de que se está dirigindo rapidamente — mesmo quando uma barra inteira de turbo é utilizada.


Além disso, leva algum tempo até que o jogador aprenda a fazer curvas em alta velocidade, pois nesse estado os controles do veículo não respondem muito bem.

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