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Prototype 2

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O vírus que destruiu Nova York faz mais uma vítima

O primeiro Prototype chegou às lojas em 2009, numa época em que muitas propriedades intelectuais novas aterrissaram nas lojas. A aventura de Alex Mercer, o protagonista do game, trazia bastante ação em uma Nova York devastada por um vírus mortal. Imagine uma mistura de inFamous comResident Evil, devido às mutações bizarras apresentadas no game, mas com muito mais caos. Isso é Prototype.

O jogo até se saiu bem na crítica e ganhou uma legião de fãs. Mas, definitivamente, a mutação de Prototype poderia ser aprimorada. Felizmente, após uma série de teasers, a Activision decide finalmente anunciar sua sequência. Intitulado apenas como Prototype 2, o segundo jogo promete melhorar tudo que havia de bom no primeiro e ainda trazer várias novidades à fórmula, incluindo um novo personagem.

Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2011, a companhia liberou mais informações sobre o jogo, incluindo detalhes sobre a jogabilidade e informações sobre o sistema de combate. Além disso, você também vai conhecer um pouco mais da história de James Heller, o enfurecido protagonista da sequência. Preparado?

Infectado pela vingança

Primeiramente, vale a pena mencionar que, mesmo mantendo a essência do primeiro jogo, Prototype 2 promete ser muito mais direto. Aqui, o modelo seguido é o “bata primeiro e pergunte depois”, algo que, segundo a Radical Entertainment, desenvolvedora, deve ficar bem claro durante a jogatina.

Mas então Prototype 2 não terá uma história? Calma aí, não é bem assim. Na realidade, a Activison decidiu caprichar ainda mais na trama, criando várias reviravoltas que devem contribuir ainda mais para a experiência geral.

Conforme mencionamos, o título coloca você na pele de James Heller, um sargento do exército estadunidense que volta para Nova York após ter permanecido um longo tempo lutando por seu país. Mas ao chegar ao local, Heller percebe que a situação não está muito melhor do que a dos campos de batalha. A cidade está em ruínas e, para piorar ainda mais a situação, toda sua família foi assassinada.

Imediatamente, Heller percebe que o assassino só poderia ser um dos infectados pelo vírus. E, o infectado mais notável de New York Zero — o novo nome dado à cidade — é ninguém menos que Alex Mercer, o personagem principal do primeiro jogo da série. Heller então inicia uma busca para encontrar Mercer e vingar a morte de seus entes queridos. Consequentemente, é aí que a pancadaria realmente começa.

Antes de partirmos para a jogabilidade, vale a pena comentar um pouco mais sobre a cidade, que tem um importante papel no game. New York Zero agora é um campo de batalha, dividido em três partes. Primeiro, temos a Red Zone que, como o nome sugere, é uma zona extremamente perigosa, na qual encontramos florestas infectadas e várias outras ameaças.

Fora isso, temos a Yellow Zone, que funciona como uma base (quase) segura para todos os sobreviventes. Por fim, a Green Zone, o local mais unido de New York Zero e que conta com total suporte militar, embora num clima quase ditatorial. E isso não é tudo. Aparentemente, há várias seções da cidade a serem exploradas, algo que os jogadores descobrirão conforme avançam na jornada de Heller.

Partindo para a pancadaria

Durante a E3 de 2011, a Actvision exibiu uma demonstração da jogabilidade do game. E, para a felicidade dos fãs, o título já deve começar em um ritmo extremamente intenso, no qual a violência e a brutalidade se destacam junto com os momentos tensos do jogo.

No início, o jogador vê uma espécie de manifestação realizada por alguns civis. Aparentemente, tudo está relativamente tranquilo, com pessoas levantando placas e gritando por proteção. Contudo, a situação fica realmente tensa com a chegada dos guardas da Blackwatch, que simplesmente abrem fogo contra os civis, matando vários deles à sangue frio. Sim, a Blackwatch deveria estar responsável pela segurança do povo, mas a realidade é outra.

Após ser surpreendido pela cena, o jogador entra num laboratório, onde encontra um cientista e um guarda. Você precisa, a qualquer custo, conversar com o cientista, mas, depois do que foi visto, parece que ficou claro que o pessoal não gosta de papo. A solução? Absorver o soldado e então abordar o alvo como se nada estivesse acontecido.

Como você pôde perceber, Heller também está infectado e conta com vários poderes semelhantes aos que vimos com Mercer no primeiro game. Além disso, o novo protagonista também traz várias novidades, como a Bio Bomb, que elimina com facilidade qualquer inimigo que cruze o seu caminho por meio de um efeito devastador — e realmente interessante de se observar, caso você não seja a vítima.



Outro efeito bacana, resultante das mutações, é a Web of Intrigue. Esse conceito surgiu no primeiro jogo, mas, aqui, ganha um papel ainda mais importante. Basicamente, seu personagem é capaz de absorver as pessoas e captar a memória das vítimas para completar as lacunas que ocupam sua cabeça. Desta vez, você terá tudo isso e também o Blacknet, que mostrará alvos que podem render pontos de inteligência ao jogador quando absorvidos. Para encontrá-los, você precisa pressionar um botão, que envia uma espécie de pulso ao redor de Heller e, então, rastreia a área para localizar os alvos mais próximos.

Improvisando na destruição

Sem dúvidas, as mutações de Prototype 2 sempre são bem bacanas. Entretanto, quem prefere armas de fogo também sairá feliz ao jogar a sequência, já que Heller é um cara bem criativo. O protagonista é capaz de desarmar veículos e utilizar suas armas. Basicamente, você pode arrancar o canhão de um taque e então carregá-lo como se fosse um simples rifle, mas com um poder de destruição muito maior.

Você terá a chance de aproveitar as armas de vários veículos diferentes. Mas, para obtê-las, é necessário participar de um mini game de contexto, o qual exige rapidez e agilidade ao pressionar os botões. E tome cuidado, pois os Blackwatchs não ficarão nada contentes com sua aquisição e provavelmente tentarão recuperar a arma roubada por Heller.



Achou muito? As novidades não param por aí. Agora, Prototype também oferece o que a desenvolvedora chama de Lair. Trata-se de locais subterrâneos que são marcados por um círculo vermelho em seu mapa. Ao entrar nessas áreas, você encontrará seções mais confinadas e que oferecem uma experiência diferente do que é visto no mundo aberto convencional do game.

Os perigos da infecção, contanto, continuam presentes, obrigando Heller a aniquilar mais inimigos. Contudo, aqui, teremos alguns oponentes diferentes, como é o caso dos Hunters, que são criaturas gigantescas e que só podem ser aniquiladas caso sejam desmembradas. Há também os Juggernaut: monstrengos maiores que os Hunters e que exigem mais estratégia do jogador.

Em alguns momentos, o combate se assemelha bastante ao que foi visto em Batman: Arkham Asylum, obrigando o jogador a eliminar os oponentes em uma área determinada. Para facilitar as lutas, Heller terá alguns aprimoramentos em suas habilidades, que são obtidos conforme o jogador acumula pontos aniquilando os opoentes.



Certamente, será necessária bastante força para eliminar os diversos inimigos que habitam New York Zero. Além do Hunter e do Juggernaut, a Activision também mostrou o Behemoth, uma criatura negra e do tamanho de um prédio.

Quem é fã de Prototype vai gostar de ver que a Activision realmente está caprichando na sequência, trazendo tudo que o primeiro tinha de bom e adicionando ainda mais conteúdo à fórmula. A mutação de Prototype 2 chega às lojas em 2012, nas plataformas PC, PlayStation 3 e Xbox 360. 

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