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FIFA 10

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Olho no lance! FIFA 10 distancia-se da versão para os consoles e decepciona mais uma vez.

A ascensão da franquia FIFA mostrou que a EA Sports entrou de vez na briga pelo título de melhor simulador de futebol para os videogames. Desde a edição de 2008 a linha vem inovando e tomando o terreno antes ocupado pela linha Pro Evolution Soccer.

No entanto, a qualidade e os avanços da série FIFA parecem parar nos console de sétima geração, sendo que a versão para os computadores vem levando sucessivas goleadas da concorrência.

Enquanto as rendições do jogo para os consoles vem quebrando as fronteiras estabelecidas pela própria franquia, as edições para PC sofrem com os gráficos ultrapassados e uma jogabilidade pouco adaptada (normalmente por se tratar de uma adaptação mal sucedida da edição do PS2).







Aprovado


Do que nós gostamos

Cartolagem

A modalidade de gerência de equipe — que coloca o jogador na pele do administrador do clube, responsável pelos treinos do time principal até as negociações de publicidade e contrato dos atletas e funcionários— recebe algumas novidades (porém permanece inferior a tão celebrada Master League presente em Pro Evolution Soccer).

Profissionais da bola

Os sistema de transferências está mais refinado e o dia-a-dia do clube está mais “ativo”, sendo que o usuário pode agendar treinamentos e jogos amistosos dentro das limitações do calendário de competições.


Você na jogada

As opções de jogo voltadas para o modelo “Be a Pro” — no qual o jogador assume o papel de um único atleta em campo — são outra boa adição, no entanto não se tratam de exclusividades da plataforma, mas sim de um aprimoramento de toda a linha FIFA 10.
Com gráficos assim, não dá para comemorar!
A prancheta do Joel

O sistema de criação de jogadas ensaiadas e gestão tática da equipe são outro destaque. Posicionar seus atletas em campo e designar funções específicas como: marcação pessoal, inclinação ao ataque ou a defesa, preferência por arremates ou passes, centralização ou lateralização das jogadas e assim por diante, é tão interessante quanto entrar em campo.

É gol, que felicidade...

Também vale lembrar o trabalho dos comentaristas da versão brasileira do jogo — Nivaldo Pietro (da Rede Bandeirantes) e Paulo Vinícios Coelho, vulgo PVC (comentarista esportivo do jornal Folha de São Paulo e da rede de televisão ESPN Brasil) —, que retorna para mais uma edição da franquia.

Joga solto

O título não é muito exigente em termos de hardware, sendo capaz de rodar em máquinas mais modestas e sem grande variação nos recursos gráficos e de desempenho, mesmo com as configurações perto das mínimas.







Reprovado

O que nos espantou... No mau sentido




Lance horrível!

No quesito gráfico a versão para computadores da linha FIFA leva mais uma sova das edições para os consoles caseiros de sétima geração. Os visuais continuam fracos, especialmente se levarmos em consideração o poderio dos computadores atuais e o paralelo dos consoles que conseguem apresentar gráficos muito superiores.

Os modelos até estão mais “fiéis” do que os de outrora, mas continuam muito aquém do esperado de um jogo para computador, ainda mais por sabermos que a linha PES vem sistematicamente entregando visuais de alta qualidade em todas as suas versões e não apenas nos consoles.
Só na foto para ficar bonito!
Que beleza...

Apesar das narrações em português serem um ponto positivo, o trabalho de dublagem é prejudicado pela repetição do texto, que não varia muito conforme o decorrer da partida. Mesmo assim ainda é interessante conferir uma narração em português.


Jogada maldosa

A movimentação dos atletas e o comportamento da bola estão “mecânicos” e nada realistas, os jogadores parecem robôs que arrastam-se pelo gramado atrás de um esférico que em nada assemelha-se a uma bola de futebol.

Que time é esse?

Junto com os gráficos decepcionantes, um dos maiores destaques — negativos — da produção está diretamente relacionada a um dos maiores trunfos da série FIFA, o licenciamento oficial de clubes e campeonatos. Nesta edição, somente oito equipes (Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras e São Paulo) foram licenciadas — com direito a escalação, uniformes e escudos oficiais. Dessa formas, outros 12 times do campeonato brasileiro estão presentes em versões modificadas um bom exemplo é o caso do Barueri, transformado em B. Alphaville (?).






Conclusão

Vale a pena?



Se nos consoles a linha FIFA mostra que tem um elenco de peso, não é dessa vez que os usuários do computador vão comemorar um título da franquia. Se o esforço de FIFA 09 foi válido, mostrando que a EA Sports ainda importava-se com  a plataforma, a nova edição da série parece ter “desistido” dos PCs.

A evolução na jogabilidade não consegue compensar os gráficos presentes nessa edição. Visuais que pertencem a geração passada não têm lugar no mesmo campo que títulos como PES, maior concorrente dos simuladores de futebol da EA.

Escolhendo entre o PC e os video games de última geração, os consoles ganham com grande vantagem de gols, em especial pela diversão que continua a oferecer nas partidas multiplayer (que agora oferecem suporte até vinte jogadores simultâneos). Além disso, a Konami e a sua linha Pro Evolution Soccer 2010 não cometem o mesmo erro da EA, dando à devida atenção a versão do jogo para PC.

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