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Battlefield 3: Close Quarters

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À queima-roupa

O segundo DLC de Battlefield 3, Close Quarters, abre as portas de uma grande entrega de conteúdos adicionais, que serão liberados durante todo o ano de 2012. Além de ser o carro-chefe do serviço pago Premium, o novo pacote de mapas traz uma variação bem interessante – e bastante pedida – à jogabilidade deste que é um dos melhores games de tiro do ano passado.

Saem os veículos e os cenários gigantescos, entram os corredores apertados de prédios em construção, palacetes e fábricas. Agora, é hora de provar que você realmente é o gatilho mais rápido dos servidores online e mostrar seu valor em um combate muito mais pessoal.
Aprovado

Um atirador completo

Um dos grandes destaques de Close Quarters é o modo Gun Master. Semelhante a uma das modalidades multiplayer já conhecidas de Call of Duty: Black Ops, a novidade coloca os jogadores com apenas uma pistola e pede que eles matem os adversários para subirem de nível.

A cada dois assassinatos, uma nova classe de armamento é liberada. Ao todo, são 16 níveis que saem das pistolas e passam por praticamente todos os tipos de equipamentos do título, como espingardas, metralhadoras, rifles pesados e explosivos. É preciso ficar esperto, pois caso o jogador seja morto com uma facada, ele perde um nível e tem seu progresso atrasado.


 
Gun Master é um dos principais responsáveis por tornar os combates multiplayer de Battlefield 3 ainda mais frenéticos. Quando os jogadores atingem os níveis mais altos, os sons de metralhadoras, explosões e fortes disparos praticamente não param, assim como os indicadores de jogadores mortos. É aí que a coisa fica séria.

Jogabilidade vertical

Na introdução, quando dissemos que os cenários gigantescos não existem em Close Quarters, não estávamos querendo dizer que o DLC traz mapas apertados. A vastidão das arenas continua sendo um elemento importante, mas, agora, em vez de grandes para os lados, elas o são para cima.

Todos os quatro novos mapas da expansão contam com diversos andares e muitas escadas entre seus corredores apertados e áreas abertas. Terraços também fazem parte da mistura e, apesar de proporcionarem uma visão mais ampla das fases, não são um incentivo para os famigerados campers.

A DICE fez um ótimo aproveitamento desses elementos. No modo Conquest, por exemplo, as bandeiras ficam até próximas umas das outras, mas sempre em níveis diferentes, exigindo uma movimentação constante pelos cenários. As arenas são labirínticas o suficiente para proporcionar diversas rotas de ataque e o resultado geral é um jogo que pode ser virado de forma muito fácil e rápida.


 
Os produtores também incluíram uma série de detalhes que devem ser levados em conta. Em Scrapmetal, por exemplo, faíscas elétricas podem ser facilmente confundidas com disparos inimigos, assustando os jogadores. Já Ziba Tower e Operation 925 são um deleite para quem gosta de cenários destrutíveis. As duas arenas se transformam ao longo da partida, à medida que vão sofrendo os ataques dos jogadores.
Reprovado

Alguém ficou de fora

A variação na jogabilidade de Battlefield 3, apesar de acabar com os campers, também deixou pouco espaço para quem gosta de utilizar rifles sniper. Os corredores apertados e diversos andares dos cenários propiciam poucas áreas de visibilidade para quem gosta de disparar à distância e apenas no momento exato.

As áreas abertas estão lá e podem, sem problema algum, servir de posto para quem gosta do estilo. Ao fazer isso, porém, os jogadores estarão totalmente expostos, algo que vai totalmente contra a ação furtiva, silenciosa e letal de um franco-atirador.

Close Quarters privilegia puramente uma jogabilidade tipo “arena de paintball”, na qual vence quem correr mais e for rápido nos disparos. Um estilo tipo o de Call of Duty e motivo de crítica da maioria dos fãs de Battlefield à franquia da Activision.

Onde estou, quem sou eu?

Ziba Tower, Scrapmetal e Operation 925, apesar de terem vários corredores e diversos andares, contam com uma certa lógica e organização. O mesmo, porém, não pode ser dito de Donya Fortress, um palacete com ares indianos que é completamente confuso e labiríntico.

Sem seguir uma estrutura orgânica, o cenário acaba se transformando em um amontoado de corredores e cavernas sem muita lógica. Devido ao problema, a jogabilidade em Donya Fortress se torna completamente aleatória, com a maioria dos jogadores correndo a esmo e torcendo para encontrar um inimigo pelo caminho.

O resultado disso é que, dos quatro mapas inéditos de Close Quarters, Donya Fortress é um dos menos utilizados. Em diversos momentos durante a análise, simplesmente não existiam jogos acontecendo no mapa, um sinal de que a comunidade de fãs também não aprovou a arena.
 
Vale a pena?


 
Battlefield 3: Close Quarters cumpre exatamente o que promete. Além de adicionar novos mapas, algo que é de praxe em jogos de tiro em primeira pessoa, o conteúdo traz um novo modo de jogo e variações significativas na jogabilidade, trazendo vida nova ao modo online do título da DICE.

Quem gosta de atacar de forma sistemática e calma, porém, não tem vez aqui. A ideia é correr e atirar, matando o maior número de inimigos possível, mais ou menos como na série Call of Duty. Para quem gosta desse estilo, é um prato-cheio, mas aqueles que preferem adotar uma abordagem diferente – justamente um dos diferenciais de Battlefield 3 – vão ficar na mão.as

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